quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Estória ou história? - Caronas

Desta vez eu não peguei carona e sim dei.
Foi num Sábado, em Janeiro de 1974. Eu tinha 17 anos e estava em São Sebastião. Lá, eu, meu amigo
Flávio Schermann e um amigo dele, resolvemos ir para Parati.
A Rio-Santos entre Ubatuba e Parati era recém inaugurada.
A tarde dei uma volta para conhecer Parati e a noite fomos numa festa numa casa de uma amiga do Flávio (com jantar, música, etc!).
No Domingo, quando arrumavamos as malas no carro para ir embora, uma menina veio pedir carona para Ubatuba (nós íamos para São Sebastião pegar o carro do amigo do Flávio, antes de ir para São Paulo).
Ela não lembrava de mim, mas eu nunca a esqueceria, pois era a Maitê Proença, que eu conhecia de Campinas. Demos carona para ela e para o namorado, que também era de Campinas e que me conhecia (devia ser o contrário).
Chovia muito. Quando eram umas cinco da tarde e saíamos de Parati, os Guardas Rodoviários disseram que a estrada estava interditada e devíamos subir por Cunha, para pegar a Dutra.
Aí começou nossa odisséia. Se não tivéssemos que ir até São Sebas pegar um carro, poderíamos ir direto para Sampa.
Primeiro a estrada de Cunha era primitiva e tivemos que subir muito devagar e com muito cuidado.
Depois, a Tamoios estava em obras (a grande obra que melhorou a estrada no inicio dos anos 70). Com isso existiam vários desvios que com as chuvas de Janeiro ficavam quase intransitáveis. Em alguns pontos tivemos que descer do carro! Além disso, o Flavio e seu amigo fizeram questão de ajudar um carro quebrado na estrada (o amigo dele dizia que entendia de mecânica).
Quando chegamos na baixada ainda tivemos que levar a Maitê e o namorado até Ubatuba na casa do pai dela, e depois fomos para a Praia das Cigarras, aonde chegamos as quatro da manhã!
Depois de uma dormida rápida, a subida para São Paulo, pois ao meio dia eu tinha vestibular na FAAP!
Anos mais tarde eu a encontrei (ela deu aulas no CEL-LEP antes da fama) e nos lembramos da aventura.



Fiquei numa Pousada que a janela do quarto dava para a rua, como essas da foto.

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