sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

“Almas gêmeas... almas gêmeas?”

Ela é Virgem ... eu, Sagitário...
Ela é Engenheira calculista... eu, Arquiteto, ruim de cálculo...
Ela fuma... eu, nunca fumei...
Ela gosta de cerveja e vinho ... eu, coca-cola...
Ela dorme tarde... eu, cedo...
Ela gosta de acordar tarde... eu, só acordo cedo...
Ela gosta de café morno... eu, quente...
Ela gosta de café fraco... eu, forte...
Ela é paciente... eu, impaciente...
Ela joga cartas... eu, não...
Ela gosta de pizza de rúcula... eu, calabreza...
Ela gosta de cebola... eu, passo...
Ela passa... eu, lavo...

É claro, também temos algumas poucas coisas em comum:
Ela releva meus defeitos... e eu os dela...
Ela respeita minhas particularidades... e eu as dela...
Ela atura minhas manias... e eu as dela...


Simples...

(postado no FaceBook no dia do nosso aniversário de casamento)

“A elegância é sua, mas a calça é Dolza...”

O vestido da noiva era simples e bonito, já o terno do noivo...
Era feio prá caramba!
Tinha até um furo no bolso que engoliu a caixinha das alianças.
Também...  fui alugar a roupa sozinho, poucos dias antes do casório.
Como não sou um "expert", fui com uma "receita" passada por uma amigo que entendia de moda.
Esse paletó, essa calça, essa gravata, etc. Tudo certinho, não tinha erro.
Cheguei na “locadora” e fui atendido por um simpático rapaz para o qual passei a “receita”.
Ele leu, olhou prá mim... leu mais um pouco... olhou novamente e disse:
"Do seu tamanho, não tenho".
Fui para o plano “B”. Ele novamente disse que não tinha.
Eu disse: "então vai, arruma um que serve em mim!”
Vesti o terno, ele marcou com uns alfinetes os ajustes que deveriam ser feitos e disse para eu pegar no dia seguinte.
Fui lá, experimentei, achei ótimo. Na medida, caimento perfeito...
Para mim estava ótimo mas na hora que a noiva chegou ao altar, não conseguiu disfarçar o susto pela “beleza” da minha indumentária!

Vem o caimento "perfeito" do terno...

“O buquê”

Existem cenas que não esquecemos; mesmo mais de vinte e o sete anos depois.
Data: Seis de Outubro de 1986.
Evento: Meu casamento.
Local: Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Não, não foi à entrada da noiva, a música, o padre, o “sim” ou o beijo...
Aconteceu após cerimônia e depois de receber cumprimentos de mais de 300 convidados.
Nessa hora, poucas pessoas estavam ali do lado de fora da Igreja, quase todos convidados haviam ido embora.
Estávamos saindo da igreja para pegar o carro e ir para a casa da minha sogra, onde teríamos um jantar em “petit-comitee”, quando alguém lembrou que a noiva tinha que jogar o buquê.
Só algumas amigas e sobrinhas ainda estavam lá, mesmo assim o ritual deveria ser seguido.
A Maria Raquel voltou para frente da igreja para executá-lo.
As meninas ficaram na calçada e ela ficou de costas, uns degraus acima para fazer o arremesso.
Eram menos de dez meninas.
Ao lado, só de “butuca”, meu sobrinho Roberto, então com uns nove ou dez anos, rondava o local com as duas mãos no bolso da elegante calça, feita para ir ao casamento do tio.
Na hora reparei que alguma idéia travessa passava pela cabeça daquele moleque...
Mas, o que?
Aconteceu... foi no momento em que a noiva contou até três e jogou o buquê.
O Beto deu dois passos para o lado e executou uma “ponte”, talvez inspirado pelo grande goleiro Neneca, campeão do Bugre em 78, pegou o buquê no alto, caiu no chão e saiu correndo e festejando como se tivesse defendido o último pênalti da final de um campeonato.
As meninas, é claro, correram atrás dele!

Nas fotos: Maria Raquel, Ricardo e o buquê. Beto, talvez contando para os tios como fez a grande defesa!

“Cebola no dos outros...”



Vocês conhecem aquela velha historia, lenda urbana, onde a patroa prepara todo jantar para vários convidados ilustres, e fala para a empregada:
“Na hora de servir o leitão, coloque uma maçã na boca e leve a bandeja para a sala”
Para espanto dos convidados, a empregada entra carregando a bandeja com uma maçã na boca... na dela, não na do leitão!
Outro dia comi um frango assado delicioso na casa da minha sogra.
Daqueles frangos que vão para o forno inteiro.
Realmente estava uma delicia, macio e não ficou seco como a maioria preparada no forno.
Perguntei qual era o segredo, para quando fizesse um em casa ficar igual.
Ela disse:
“Tempera o frango assim e assim...”
Mas, o segredo?
Ela completou:
“Antes de colocar no forno, descasque um cebola e coloque atrás...”
Eu, com cara de espanto, falei:
“Eu? eu não!!!”