sábado, 28 de fevereiro de 2009

Desculpem nossa falha!


Coloquei essa foto no "post" - Encontro de carros antigos em Holambra, em Novembro.
Escrevi que era eu ao lado do Aero-Willys - Itamaraty. Fui corrigido pelo meu irmão Mário, pois é ele quem está na foto!
Desculpem nossa fallha!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pai, parabéns! Minha homenagem aos seus 84 anos

Alberto Macedo Junior, meu Pai, o Macedão, nasceu em Casa Branca, estado de São Paulo em 22 de Fevereiro de 1925.
Como hoje, era um Domingo de carnaval.
Ainda criança foi morar em Campinas, mais precisamente no Descampado, sítio nos arredores de Viracopos.
Lá estudava, e começou a trabalhar aos 11 anos. Por isso sempre fala que é contra essas leis modernas que proíbem aos adolescentes de trabalhar.
“Nunca fiquei traumatizado por isso!” diz ele sempre que o assunto vem à baila.

Depois estudou e morou em Campinas onde cursou a Escola Normal e se formou Professor.
Antes de fazer sua maior empreitada, a construção do Liceu Eduardo Prado, lá no brejo da Rua Jacurici (pelo menos era lá pelos anos 50), teve várias atividades, entre elas a de entregador de jornais quando virou jornalista. Também teve uma fábrica de louças em Pedreira, em 1944.
Homem de visão, previu o crescimento da Capital em direção ao rio Pinheiros e lá construio o prédio do Liceu, em 1954. No fim dos anos 70 criou um Condomínio, modo de morar que seria a procura de muitos nos anos 90.
Imaginem a experiência de quem viu a criação do rádio, o Zepelim voando em São Paulo, a primeira transmissão de TV, também no centro da Capital, a televisão com transmissão a cores, a descida do homem na lua, a invasão dos computadores em nossas casas, inclusive na dele que aos 84 anos, todo dia responde e-mails e elabora um jornal do Condomínio!
Quando deixou a escola, em 1971, continuou com o CEL-LEP, tendo o Professor Walter Toledo Silva como sócio.
Em 1978 saiu da sociedade da escola de línguas para se dedicar à sua segunda grande empreitada: O ”Condomínio Duas Marias”, na área em que ficava sua fazenda com o mesmo nome. Dentro do Condomínio, onde ficava a sede da fazenda, instalou o Hotel Fazenda Duas Marias, mais uma novidade na época.
Em 1978, a preocupação de fazer um Condomínio fechado, por incrível que pareça não era a segurança! Ele queria apenas mais gente morando perto dele, talvez para ter companhia para a cerveja e o Uísque!
Casou em 16 de Maio de 1946 com Zélia Fonseca de Barros, que virou Macedo e mãe de cinco filhos. Entre eles este que voz escreve, que foi o último.
Aqui foi uma pequena, mas muito pequena e rápida história da vida do meu Pai. Talvez eu precisasse de muitos “posts” para contar sua vida que, aliás, ele já contou num livro, mas sob o seu ângulo. Espero dentro de alguns meses escrever essa história sob outro ângulo: o meu, dos familiares e amigos.
Bom, tudo isso foi uma introdução para dizer que agradeço a tudo que ele proporcionou e proporciona a mim, meus irmãos, sobrinhos, netos e agora bisnetos (represa, Cigarras, Praia Grande, viagens, etc.).
Porém, o mais importante, uma coisa que abre todas as portas e ajuda em qualquer situação: EDUCAÇÃO.
Também devo dizer que dou “a mão à palmatória” (isso é do tempo de Casa Branca!) e concordo que ele estava certo em tudo que me diz e me disse. Os caminhos a seguir, as atitudes, as decisões a tomar.
Mais uma vez obrigado e...
Parabéns!
Obs.: Para os que ficam sem jeito de perguntar: o Macedão está firme e forte, morando em Jaguariúna, tomando sua cerveja e seu uísque!


Meu Pai e minha Mãe no aniversário dele no ano passado.

Aniversário

Domingo, 22 de Fevereiro é aniversário do meu Pai.
Para se ter uma idéia da coragem e da iniciativa dele, leia o Capitulo 08 de seu livro, que reproduzo abaixo.

CAPÍTULO 8 - ANO DE 1941

Tendo sido vendida a leiteria onde trabalhei por seis meses fui trabalhar com meu irmão Ernesto, que tinha uma oficina de automóveis na rua Francisco Glicério. Meu trabalho consistia em buscar, à tarde, peças de carros nas agências.

A seguir mudei meu trabalho, passando a ser distribuidor aos jornaleiros e bancas, do jornal “O JORNAL DA MANHÔ, na estação da Companhia Paulista de Estrada de Ferro. Esse jornal, editado em São Paulo, era de propriedade do interventor do estado, Dr. Ademar de Barros, e tinha como diretor o Dr. Amadeu Mendes, pai de D. Leonor, esposa de Ademar. Na sucursal em Campinas o diretor era um senhor chamado Otávio Oliva, a quem prestava contas das vendas avulsas e da entrega do jornal dos assinantes.

Estando eu nesse serviço há cerca de quatro meses, desapareceu do escritório o dito diretor regional, senhor Oliva. Sem que ninguém me pedisse e sem saber o porque do desaparecimento, comecei a redigir o noticiário regional de Campinas, acumulando as funções de distribuidor e redator da sucursal do Jornal.
Já fazia esse serviço por dois meses, quando o chefe da redação de São Paulo telefonou querendo falar com o senhor Oliva. Atendi ao telefone e disse ignorar seu paradeiro. Perguntado pelo interlocutor, informei que estava exercendo as funções dele, aguardando sua volta. Fui solicitado pelo diretor de redação, para exercer regularmente as funções de Diretor da Sucursal em Campinas.

Isso foi possível porque naquela época não existia curso regular de jornalismo. A simples contratação por um jornal registrado dava ao profissional o direito de receber o registro de jornalista.
Meu Pai na mesa de trabalho no Jornal da Manhã

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Estamos em manutenção - Eu e meu computador!

Estarei fora, aliás, já estou por alguns dias.
É que, peraí ... o que que é mesmo? ah é! meu computador e eu estamos sem memória!
O computador foi para o técnico e eu vou a um geriatra.
Daqui uns dias eu volto... se lembrar as senhas!


Eu, quando tinha muita memória vaga e nem imaginava que teriamos computador em casa!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Trote - Tolerância Zero

Ontem vi a notícia que volta todo ano, como se fosse a mesma: Barbaridades em trotes.
Sou contra o trote. Qualquer tipo.
E para mostrar que sou coerente, nunca participei disso nas três faculdades que frequentei.
Por que tolerância zero?
Para os que defendem só o corte de cabelo, só uma pintura, só uma farinha e ai vai... de repente aparecem os abusos.
Que tal uma festa, um churrasco com música ao vivo, futebol, como faziam na minha época de Arquitetura?


Recepção aos calouros na Braz Cubas, em 78 ou 79.
Futebol, música, churrasco e claro... um cigarrinho! Eu ficava só no churrasco e futebol!
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Smile - Já cumprimentou algum desconhecido hoje?

Hoje pela manhã quando vinha para a quadra trabalhar, cruzei com uma senhora que mora no Condomínio há mais de sete anos e nunca, eu disse, nunca, me cumprimentou. Eu a cumprimentava sempre, mas ela nunca retribuiu.
Sorriso então, acho que ela não sabe o que é!
Eu cumprimento todo mundo. Quando vou a Sampa então pareço o "Crocodillo Dandee", digo Bom dia a todos que comigo cruzam.
Tem uma outra condomina que me conhece há mais de 20 anos, e o máximo que ela faz quando passa e levantar um dedo da mão que segura o volante e dá um sorriso, mas só com um lado dos lábios, talvez para economizar sorrisos!
O que será isso?
Timidez? Torço para que seja, pois ainda dá para relevar.
Acho que esse tipo de pessoa não sabe o bem que me faz dizer :
Oi!, bom dia!, tarde!, olá!, etc. Mesmo para pessoas que voce não conhece.
Divirta-se, sorria e cumprimente muita gente hoje!


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Músicas e lembranças

Sábado é dia de música aqui no blog.
Você deve estar pensando:
Lá vem ele com “Beatles again”!
Errou, vou falar e mostrar de tudo, menos Beatles.
São músicas e cantores que deixaram alguma marca na minha vida ou músicas que lembram algum amigo, amiga ou lugar.


Todos nós temos frustrações na vida.
Eu, um pouco mais. Talvez por isso meu apelido na escola era “Charlie”.
Uma das minhas primeiras frustrações era não poder ir de ônibus para a aula, pois eu morava no último andar do prédio da escola.
Nas frustrações musicais, existem algumas músicas que eu não consigo tocar.
Entre elas as duas de hoje:
Layla (Eric Clapton) e Hotel Califórnia (Eagles)



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Estória ou história? - Caronas

Desta vez eu não peguei carona e sim dei.
Foi num Sábado, em Janeiro de 1974. Eu tinha 17 anos e estava em São Sebastião. Lá, eu, meu amigo
Flávio Schermann e um amigo dele, resolvemos ir para Parati.
A Rio-Santos entre Ubatuba e Parati era recém inaugurada.
A tarde dei uma volta para conhecer Parati e a noite fomos numa festa numa casa de uma amiga do Flávio (com jantar, música, etc!).
No Domingo, quando arrumavamos as malas no carro para ir embora, uma menina veio pedir carona para Ubatuba (nós íamos para São Sebastião pegar o carro do amigo do Flávio, antes de ir para São Paulo).
Ela não lembrava de mim, mas eu nunca a esqueceria, pois era a Maitê Proença, que eu conhecia de Campinas. Demos carona para ela e para o namorado, que também era de Campinas e que me conhecia (devia ser o contrário).
Chovia muito. Quando eram umas cinco da tarde e saíamos de Parati, os Guardas Rodoviários disseram que a estrada estava interditada e devíamos subir por Cunha, para pegar a Dutra.
Aí começou nossa odisséia. Se não tivéssemos que ir até São Sebas pegar um carro, poderíamos ir direto para Sampa.
Primeiro a estrada de Cunha era primitiva e tivemos que subir muito devagar e com muito cuidado.
Depois, a Tamoios estava em obras (a grande obra que melhorou a estrada no inicio dos anos 70). Com isso existiam vários desvios que com as chuvas de Janeiro ficavam quase intransitáveis. Em alguns pontos tivemos que descer do carro! Além disso, o Flavio e seu amigo fizeram questão de ajudar um carro quebrado na estrada (o amigo dele dizia que entendia de mecânica).
Quando chegamos na baixada ainda tivemos que levar a Maitê e o namorado até Ubatuba na casa do pai dela, e depois fomos para a Praia das Cigarras, aonde chegamos as quatro da manhã!
Depois de uma dormida rápida, a subida para São Paulo, pois ao meio dia eu tinha vestibular na FAAP!
Anos mais tarde eu a encontrei (ela deu aulas no CEL-LEP antes da fama) e nos lembramos da aventura.



Fiquei numa Pousada que a janela do quarto dava para a rua, como essas da foto.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Show

Um show de emoção, respeito entre vencedor e vencido, admiração do público, etc.
Dois campeões que fazem bem ao esporte.
Quem não viu, veja.

Do baú - Mariana

Essa é a Mariana, no Shpopping Iguatemi, pequenininha e gorducha com menos de dois anos.
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domingo, 1 de fevereiro de 2009

Domingo é dia de futebol - Eu nasci há dez mil anos atrás...

Nem tanto, mas vou parodiar Raul:

Eu vi o Santos com aquele uniforme branquinho...
Eu vi Dudu e Ademir...
Eu vi o Tostão levar a bolada do Ditão no olho, num Cruzeiro e Corinthians no Pacaembu...
Eu vi o Morumbi antes do anel superior completo...
Eu vi a concha acústica no Pacaembu...
Eu vi aquele gol antológico do Pelé quando deu um chapéu no Ditão (olha ele aí de novo) e colocou no canto direito do goleiro Lula...
Eu vi o Geraldo José de Almeida narrando...
Eu vi o Guarani quebrar um tabu, e ser um dos primeiros times pequenos a ganhar campeonato Brasileiro...
Eu vi o Armando Marques apitando...
Eu vi o Murici... no dente de leite da TV Tupi...
Eu vi os dois últimos gols do Pelé no Santos, contra o Bugre, em Campinas...
Eu vi o jovem goleiro Leão iniciando a carreira no Palmeiras...

Eu vi vários goleiros jogando de joelheiras...
Eu vi o Ivair na Portuguesa...
O Gérson no São Paulo...
O Coutinho no Santos...
O Fedato no Palmeiras...
O Rivelino no Corinthians...
O Tião Macalé no Paulista de Jundiaí...


Não, eu não vi o Arthur Friedreich!

O Pacaebú com a Concha Acústica. Como diz Milton Neves no seu blog: "Burramente demolida!".