(Post de Sábado)
Sábado é dia de música aqui no blog.
Você deve estar pensando:
Lá vem ele com “Beatles again”!
Errou! Vou falar e mostrar de tudo, menos Beatles.
São músicas e cantores que deixaram alguma marca na minha vida ou músicas que lembram algum amigo, amiga ou lugar.
Em 1973 quando viajei para os EUA
(ver post do dia 22/10), as músicas mais tocadas no rádio e nas Junk-box eram:
Give me love de George Harrison e You’re so vain e The right thing to do, de Carly Simon.
Como prometi que não vou falar de Beatles aqui, então vai a Carly, que por sinal era bem melhor que os quatro!
Aí está ela, linda e charmosa, na foto da capa do disco de 72, que tinha essas duas músicas e mais outras ótimas, por exemplo; Night Owl, Carter family, entre outras.
Veja o vídeo de “You’re so Vain”:
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Estória ou historia? Tio Beto (1)
O Tio Beto era o cara que conheci que tinha o maior senso de humor. Não perdia uma chance.
Hoje eu peguei um táxi e como ele não tinha troco, falou para eu pagar depois (só numa cidade pequena mesmo).
Falei para ele marcar e lembrei de uma história dele:
Ele ia todo dia no bar Francês do Jean... “Jeanpônes”. Um dia a mulher do Japa falou pra ele:
"Seu Roberto, meu marido falou pra não marcar mais pra o senhor!”
Ele, no típico humor "Tio Beto", disse:
“Azar dele, vai esquecer quanto eu devo!”
Outra no mesmo bar; ele entrou e disse pro Japa:
Soma minhas contas!
"Vai pagar!" Disse o Jean.
Então ele finalizou com Maestria:
“Não, é pra ficar um papel só”.
Hoje eu peguei um táxi e como ele não tinha troco, falou para eu pagar depois (só numa cidade pequena mesmo).
Falei para ele marcar e lembrei de uma história dele:
Ele ia todo dia no bar Francês do Jean... “Jeanpônes”. Um dia a mulher do Japa falou pra ele:
"Seu Roberto, meu marido falou pra não marcar mais pra o senhor!”
Ele, no típico humor "Tio Beto", disse:
“Azar dele, vai esquecer quanto eu devo!”
Outra no mesmo bar; ele entrou e disse pro Japa:
Soma minhas contas!
"Vai pagar!" Disse o Jean.
Então ele finalizou com Maestria:
“Não, é pra ficar um papel só”.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Dica - Banda Comitatus
Quem me conhece há muito tempo já sabe.
Quem me conhece há “médio” tempo, já sabe.
E quem me conhece há pouco tempo, também já sabe.
Se não sabe, veja no post de 06 de Outubro,
a minha ligação com essa banda.
Quem quiser vê-os ao vivo, em cores, mas de cabelos brancos,
vá ao Memphis (clique e veja a agenda do Memphis)
Vejam os clipes:
Band on the run
Ob-la-di Ob-la-da
.
Quem me conhece há “médio” tempo, já sabe.
E quem me conhece há pouco tempo, também já sabe.
Se não sabe, veja no post de 06 de Outubro,
a minha ligação com essa banda.
Quem quiser vê-os ao vivo, em cores, mas de cabelos brancos,
vá ao Memphis (clique e veja a agenda do Memphis)
Vejam os clipes:
Band on the run
Ob-la-di Ob-la-da
.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Do baú - Meu "quintal"
O Shopping Iguatemi foi inaugurado em 1966 (se não me engano) e foi o primeiro Shopping Center do Brasil e meu “quintal”.
Ia todo dia lá, conhecia todos cantos e atalhos. E tenho muitas lembranças.
Do Jimmy’s debaixo, onde eu e meus colegas de escola íamos em 1971 para almoçar. Eu, Edmundo, Márcio Gaspar, Polízio, Walterson, Gustavo Prata, etc. Lá eles faziam uma "vaquinha" e compravam uma ficha para a máquina de música e na hora de ir embora colocavam uma música bem chata! Imagine almoçar ao som de Demis Roussos!
Nessa época também almoçávamos nas Lojas Americanas, Tinha um sanduíche frio com chips ótimo (depois vou lembrar o nome).
Eu comprava muitos discos (de vinil, claro). Primeiro na Sear’s que dava um de graça a cada 10 comprados e depois na Hi-fi, que tinha o mesmo esquema.
Da loja de sapatos "Rosa Amarela", onde comprava meus tamancos de madeira, que usei por vários anos (aliás, alguem sabe onde existem estes tamancos para vender?).
Certa vez (1977), na sala de espera do Cinema, com a Bel Azevedo (aliás, cadê a Bel?!) e uma prima de Angola. Lá fora um frio de Inverno em Sampa, e a priminha de casaco de pele. Entramos na sala de espera que estava quente, ela começou a passar mal e desmaiou!
A melhor de todas lembranças, fato simples, mas marcou bastante:
Certo dia (em 1977) levei o carro do meu irmão para lavar naquele posto no fundo do Shopping. Passei no Piato D'Oro (Rosticeria), conversei com meus amigos garçons (gozado, gordo sempre é amigo de garçom!). Depois fui na Hi-fi escutar uns discos com meu amigo Beto Barsoti, o gerente, que parava tudo para me mostrar algum som interessante e nada comercial, como os que tocavam na loja para vender mais discos. Aí lembrei que era aniversário "daquela" amiga e resolvi lhe enviar umas flores. Então fui até a floricultura, do também amigo Rinaldi (veja como no Iguatemi, me sentia em casa) para fazer a encomenda.
Ia todo dia lá, conhecia todos cantos e atalhos. E tenho muitas lembranças.
Do Jimmy’s debaixo, onde eu e meus colegas de escola íamos em 1971 para almoçar. Eu, Edmundo, Márcio Gaspar, Polízio, Walterson, Gustavo Prata, etc. Lá eles faziam uma "vaquinha" e compravam uma ficha para a máquina de música e na hora de ir embora colocavam uma música bem chata! Imagine almoçar ao som de Demis Roussos!
Nessa época também almoçávamos nas Lojas Americanas, Tinha um sanduíche frio com chips ótimo (depois vou lembrar o nome).
Eu comprava muitos discos (de vinil, claro). Primeiro na Sear’s que dava um de graça a cada 10 comprados e depois na Hi-fi, que tinha o mesmo esquema.
Da loja de sapatos "Rosa Amarela", onde comprava meus tamancos de madeira, que usei por vários anos (aliás, alguem sabe onde existem estes tamancos para vender?).
Certa vez (1977), na sala de espera do Cinema, com a Bel Azevedo (aliás, cadê a Bel?!) e uma prima de Angola. Lá fora um frio de Inverno em Sampa, e a priminha de casaco de pele. Entramos na sala de espera que estava quente, ela começou a passar mal e desmaiou!
A melhor de todas lembranças, fato simples, mas marcou bastante:
Certo dia (em 1977) levei o carro do meu irmão para lavar naquele posto no fundo do Shopping. Passei no Piato D'Oro (Rosticeria), conversei com meus amigos garçons (gozado, gordo sempre é amigo de garçom!). Depois fui na Hi-fi escutar uns discos com meu amigo Beto Barsoti, o gerente, que parava tudo para me mostrar algum som interessante e nada comercial, como os que tocavam na loja para vender mais discos. Aí lembrei que era aniversário "daquela" amiga e resolvi lhe enviar umas flores. Então fui até a floricultura, do também amigo Rinaldi (veja como no Iguatemi, me sentia em casa) para fazer a encomenda.
Era quase hora do almoço e quando saía da Floricultura (que ficava bem no centro do Shopping) que eu encontro?
Quem? Quem?A minha "amiga"! noooossa! Que coincidência!
Eu a convidei para almoçar na minha casa (e ela foi!). Até hoje acho que ela não imagina a minha felicidade por dentro, e desconfio que até demonstrei por fora!!!!
Interessante, como às vezes um pequeno fato pode ser tão marcante e ainda ser lembrado uns 30 anos depois!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Estória ou história? Prá fechar um ano perfeito (1976)
Apesar de me considerar um cara tranqüilo, tenho algumas histórias muito malucas!
Essa aconteceu no fim de 76, para fechar o ótimo ano.
Nesse ano entrei na Faculdade de Arquitetura, conheci vários amigos, uma amiga especial e viajei prá caramba com a "Margarida Paula Regina" , minha Brasilia (foto em Chuí, RGS). Foram 80.000 kms em um ano!
Numa manhã de Sábado, em Dezembro de 76, eu e meu amigo Flávio Schermman estávamos em São Sebastião conversando e pensando o que íamos fazer.
Foi quando eu disse que meu irmão estava morando no Rio de Janeiro e resolvemos visitá-lo.
Domingo ainda ia ter aquele jogo Corinthians e Fluminense, que ficou famoso pela invasão da torcida Paulista.
Quando estávamos perto de Ubatuba, uma linda morena e um rapaz pediram carona até o centro da cidade. Contamos que estávamos indo para o Rio e ela pediu uma carona.
Para nossa alegria, só ela iria, o amigo não!
Passamos na casa dela para pegar umas roupas e seguimos na Rio-Santos.
Almoçamos, e no meio do caminho já percebi que nossos signos combinavam (essa foi boa!).
Ela era realmente bonita, parecia uma “modelomanequimatriz”, morena e alta (vista dos meus um metro e setenta).
Chegamos ao Rio e fui conhecer o apartamento do meu irmão. Minha cunhada nem me deu tempo de avisar que eu tinha acabado de conhecer nossa companheira de viagem (ela pensou que era uma amiga de São Paulo!) e já a convidou para dormir no apartamento deles.
Claro que meus planos eram outros.
À noite meu amigo foi visitar uns parentes me deixou sair sozinho com ela (era tudo que eu queria).
Fomos a uma cantina que eu gostava muito. Papo vai, papo vem, e eu preparando o caminho para talvez conhecer o famoso VIP'S, nome que há anos ouvia na Rádio Mundial AM, como patrocinador dos programas da madrugada.
Então, no meio da conversa, descobri que ela não tinha os 20 ou 21 anos que eu imaginava (a minha idade), e sim 15!
Quinze anos, isso pode dar cadeia, eu pensei!
Brochei na hora! Mudança total de planos.
Depois do jantar passamos rapidamente na Boate do Hotel Sheraton, fomos para a casa do meu irmão. Dormimos (bem longe um do outro) e no Domingo, logo que ela acordou (já que eu nem tinha dormido direito), eu a coloquei no carro e voltei rapidinho para deixá-la em casa, em Ubatuba.
Depois até continuamos amiguinhos, mas nos separamos antes dela completar os esperados 18 anos (pelo menos por mim).
Essa aconteceu no fim de 76, para fechar o ótimo ano.
Nesse ano entrei na Faculdade de Arquitetura, conheci vários amigos, uma amiga especial e viajei prá caramba com a "Margarida Paula Regina" , minha Brasilia (foto em Chuí, RGS). Foram 80.000 kms em um ano!
Numa manhã de Sábado, em Dezembro de 76, eu e meu amigo Flávio Schermman estávamos em São Sebastião conversando e pensando o que íamos fazer.
Foi quando eu disse que meu irmão estava morando no Rio de Janeiro e resolvemos visitá-lo.
Domingo ainda ia ter aquele jogo Corinthians e Fluminense, que ficou famoso pela invasão da torcida Paulista.
Quando estávamos perto de Ubatuba, uma linda morena e um rapaz pediram carona até o centro da cidade. Contamos que estávamos indo para o Rio e ela pediu uma carona.
Para nossa alegria, só ela iria, o amigo não!
Passamos na casa dela para pegar umas roupas e seguimos na Rio-Santos.
Almoçamos, e no meio do caminho já percebi que nossos signos combinavam (essa foi boa!).
Ela era realmente bonita, parecia uma “modelomanequimatriz”, morena e alta (vista dos meus um metro e setenta).
Chegamos ao Rio e fui conhecer o apartamento do meu irmão. Minha cunhada nem me deu tempo de avisar que eu tinha acabado de conhecer nossa companheira de viagem (ela pensou que era uma amiga de São Paulo!) e já a convidou para dormir no apartamento deles.
Claro que meus planos eram outros.
À noite meu amigo foi visitar uns parentes me deixou sair sozinho com ela (era tudo que eu queria).
Fomos a uma cantina que eu gostava muito. Papo vai, papo vem, e eu preparando o caminho para talvez conhecer o famoso VIP'S, nome que há anos ouvia na Rádio Mundial AM, como patrocinador dos programas da madrugada.
Então, no meio da conversa, descobri que ela não tinha os 20 ou 21 anos que eu imaginava (a minha idade), e sim 15!
Quinze anos, isso pode dar cadeia, eu pensei!
Brochei na hora! Mudança total de planos.
Depois do jantar passamos rapidamente na Boate do Hotel Sheraton, fomos para a casa do meu irmão. Dormimos (bem longe um do outro) e no Domingo, logo que ela acordou (já que eu nem tinha dormido direito), eu a coloquei no carro e voltei rapidinho para deixá-la em casa, em Ubatuba.
Depois até continuamos amiguinhos, mas nos separamos antes dela completar os esperados 18 anos (pelo menos por mim).
domingo, 26 de outubro de 2008
Domingo é dia de Futebol - Ademir da Guia
Antigamente se dizia que Domingo era dia de futebol.
Pois aqui no meu blog ainda é.
Todo Domingo vou contar coisas que vi nos estádios quando ia quase sempre duas vezes por semana durante os anos 60, 70 e inicio dos 80.
A primeira fase da minha frequencia em estádios foi do meio ao final dos anos 60 com meu cunhado Boli. Ele ia todo Domingo no jogo que acontecia em São Paulo, não importava os times. Domingo estávamos lá, quase sempre no Pacaembú, Palestra Itália ou Morumbi.
Foi aí que vi Pelé, Coutinho, Roberto Dias, Rivelino, Djalma Santos, Ivair, apenas para citar alguns craques.
A segunda fase de 71 a 75, já adolescente, ia aos estádios com meu primo Murilo e meus colegas Márcio Gaspar (Flu), Edmundo (São Paulo) e Polízio (Santos). Eu torcia pelo Palmeiras.
A ultima fase foi quando comecei a frequentar o Brinco de Ouro, estádio do Guarani em 75/76 e virei Bugrino!
Para minha sorte o time foi campeão Brasileiro em 78, Semi em 82 com o melhor time que o Guarani já teve (Jorge Mendonça, Careca, Lúcio, etc). e em 86 quando o Bugre foi vice, vítima da sua cria: Careca.
Depois disso, só pela TV.
Para começar: uma história com Ademir da Guia, “O Divino”.
Pois aqui no meu blog ainda é.
Todo Domingo vou contar coisas que vi nos estádios quando ia quase sempre duas vezes por semana durante os anos 60, 70 e inicio dos 80.
A primeira fase da minha frequencia em estádios foi do meio ao final dos anos 60 com meu cunhado Boli. Ele ia todo Domingo no jogo que acontecia em São Paulo, não importava os times. Domingo estávamos lá, quase sempre no Pacaembú, Palestra Itália ou Morumbi.
Foi aí que vi Pelé, Coutinho, Roberto Dias, Rivelino, Djalma Santos, Ivair, apenas para citar alguns craques.
A segunda fase de 71 a 75, já adolescente, ia aos estádios com meu primo Murilo e meus colegas Márcio Gaspar (Flu), Edmundo (São Paulo) e Polízio (Santos). Eu torcia pelo Palmeiras.
A ultima fase foi quando comecei a frequentar o Brinco de Ouro, estádio do Guarani em 75/76 e virei Bugrino!
Para minha sorte o time foi campeão Brasileiro em 78, Semi em 82 com o melhor time que o Guarani já teve (Jorge Mendonça, Careca, Lúcio, etc). e em 86 quando o Bugre foi vice, vítima da sua cria: Careca.
Depois disso, só pela TV.
Para começar: uma história com Ademir da Guia, “O Divino”.
Da Guia, para quem não viu jogar, foi na minha opinião o jogador mais elegante com a bola nos pés.
Inclusive uma vez, num Palmeiras e São Paulo no Morumbi, ele se irritou com o lateral Uruguaio Forlan e deu uma "chinela" nele. Mas o que valeu foi a observação do meu primo Gêraldo na hora:
"Até prá dar uma rasteira, ele dá com classe". E foi mesmo!
Bom vamos à história:
Final de um Campeonato Paulista (72 ou 73!?), Palmeiras e São Paulo no Pacaembu lotado.
Os dois times com vários craques.
A escalação do Palmeiras é inesquecível, até para os não Palmeirenses:
Leão, Eurico, Luis Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir; Edu Leivinha, César e Ney.
O jogo começa tenso e truncado como sempre numa final. No meio do primeiro tempo, por uma entrada mais forte, o zagueiro Alfredo foi expulso.
Pequena confusão, ele finalmente saiu de campo (você já viu algum juiz voltar pênalti ou expulsão?).
A torcida, na expectativa daquela substituição clássica: saí o ponta esquerda, no caso Ney, e entra o zagueiro reserva, se não me engano Jair Gonçalves.
Nada disso, depois de uma conversa a beira do gramado entre o “mestre” Brandão e os craques Dudu, Ademir da Guia e Leivinha (que trio, hein?), nenhuma substituição foi feita.
Para espanto geral, Ademir da Guia veio para a quarta zaga, e o time ficou como estava.
O “Divino” fez uma exibição de gala. Desarmou, cabeceou e claro, saiu jogando com aquela categoria.
No fim: zero a zero deu o título ao Palmeiras. E eu tive o privilégio de ver o que é ser um jogador completo!
Final de um Campeonato Paulista (72 ou 73!?), Palmeiras e São Paulo no Pacaembu lotado.
Os dois times com vários craques.
A escalação do Palmeiras é inesquecível, até para os não Palmeirenses:
Leão, Eurico, Luis Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir; Edu Leivinha, César e Ney.
O jogo começa tenso e truncado como sempre numa final. No meio do primeiro tempo, por uma entrada mais forte, o zagueiro Alfredo foi expulso.
Pequena confusão, ele finalmente saiu de campo (você já viu algum juiz voltar pênalti ou expulsão?).
A torcida, na expectativa daquela substituição clássica: saí o ponta esquerda, no caso Ney, e entra o zagueiro reserva, se não me engano Jair Gonçalves.
Nada disso, depois de uma conversa a beira do gramado entre o “mestre” Brandão e os craques Dudu, Ademir da Guia e Leivinha (que trio, hein?), nenhuma substituição foi feita.
Para espanto geral, Ademir da Guia veio para a quarta zaga, e o time ficou como estava.
O “Divino” fez uma exibição de gala. Desarmou, cabeceou e claro, saiu jogando com aquela categoria.
No fim: zero a zero deu o título ao Palmeiras. E eu tive o privilégio de ver o que é ser um jogador completo!
sábado, 25 de outubro de 2008
Músicas e lembranças - Dean Martin
Sábado é dia de música aqui no blog.
Você deve estar pensando:
Lá vem ele com “Beatles again”!
Ha ha ha!... errou, vou falar e mostrar de tudo, menos Beatles.
São músicas e cantores que deixaram alguma marca na minha vida ou músicas que lembram algum amigo, amiga ou lugar.
O primeiro clipe é de uma música do meu tempo de criança (cronologicamente falando, pois me sinto uma até hoje!).
Dean Martin cantando “Everybody loves somebody sometimes”.
Podem acreditar, tenho essa no meu MP3!
Outro dia minha filha Fernanda ouviu e adorou.
São três clips:
1- A música original. O detalhe é o disco 45 rotações, que tinha um miolo, lembra? Ah lembra sim! (Tem até o ruído do vinil)
2- Ao vivo. Dino com um copo de whisky, que rende algumas piadas.
3 - O último é um “sketch” dele com o comediante Victor Borge, vale a pena ver.
Você deve estar pensando:
Lá vem ele com “Beatles again”!
Ha ha ha!... errou, vou falar e mostrar de tudo, menos Beatles.
São músicas e cantores que deixaram alguma marca na minha vida ou músicas que lembram algum amigo, amiga ou lugar.
O primeiro clipe é de uma música do meu tempo de criança (cronologicamente falando, pois me sinto uma até hoje!).
Dean Martin cantando “Everybody loves somebody sometimes”.
Podem acreditar, tenho essa no meu MP3!
Outro dia minha filha Fernanda ouviu e adorou.
São três clips:
1- A música original. O detalhe é o disco 45 rotações, que tinha um miolo, lembra? Ah lembra sim! (Tem até o ruído do vinil)
2- Ao vivo. Dino com um copo de whisky, que rende algumas piadas.
3 - O último é um “sketch” dele com o comediante Victor Borge, vale a pena ver.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Viajando nos sons
Todos nós temos lembranças dos tempos de escola, eu, por alguns motivos, talvez tenha mais.
Lembranças de amigos, professores ou algum lugar da escola.
Outro dia estava esperando minha filha na entrada da sua escola, em Holambra, e veio em minha mente um som que até hoje, depois de 34 anos, ainda me leva aos tempos em que morava no 5o. andar do prédio do Liceu Eduardo Prado, na Rua Jacurici.
Outro dia estava esperando minha filha na entrada da sua escola, em Holambra, e veio em minha mente um som que até hoje, depois de 34 anos, ainda me leva aos tempos em que morava no 5o. andar do prédio do Liceu Eduardo Prado, na Rua Jacurici.
Era o som do "recreio", onde você não identifica as conversas, mas em alguns momentos ouve-se um nome, uma risada, um grito. Naquela época o som ficava mais "visível", quando por algum motivo eu não descia para aula.
Sempre que vou buscar minhas filhas, sento num banco do pátio e fico viajando entre a Jacurici e Tabapuã, e digo com certeza: é muito bom!
Sempre que vou buscar minhas filhas, sento num banco do pátio e fico viajando entre a Jacurici e Tabapuã, e digo com certeza: é muito bom!
Esse som é muito bem retratado na música "Remember the days of the old schoolyard" de Cat Stevens
* a foto é do pátio do Liceu Eduardo Prado, em 1967.
**Veja a musica do Cat Stevens (na época), hoje Yusuf Islan.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Adoro receber e-mails! porém as vezes...
Como vocês, também recebo centenas de e-mails repassados por amigos.
Em alguns, percebo que a pessoa realmente pensou em mim para enviar, como aqueles de música (principalmente anos 60 e 70) ou os que dão dicas para emagrecer (esses realmente são diretos).
Mas a maioria é repassada como num passe de mágica; PLIM! É só clicar em encaminhar e pronto. Já estão enviados para aquela lista enorme de pessoas que parecem, não tem o que fazer (que é o meu caso) e ficam o dia inteiro abrindo a correspondência eletrônica.
Veja meu cálculo: como o meu computador é meio lento, no ritmo do interior, um PPS ou WMA demora uns 30 segundos para abrir, então, se recebo uns quarenta por dia, são vinte minutos olhando aquela cobrinha verde e a porcentagem na minha frente.
Devo dizer que isso é até bom! Nesses momentos reflito sobre a vida, nos meus cinqüenta anos, de quando era pequeno e me divertia com um simples velocípede ou uma bola; a TV em preto e branco e de quando vi o homem pisando na lua. Os primeiros gravadores K-7, etc, e penso...:
O que m.... será que tem nessa p.... de mensagem!!!!
Nesses anos de Internet, tive muitas alegrias, principalmente a de reencontrar amigos de longa data, e principalmente amigas. Mas quando a pessoa, que hoje é um executivo, cara sério, sabe tudo de negócios, te manda um e-mail dizendo pra eu pensar numa pessoa, repetir dez vezes o nome, dar cinco pulinhos, girar dez vezes no sentido horário, e repassar a mensagem para 10 amigos, só posso achar que ele está tirando sarro de mim!
Eu paro imediatamente no meio... ou faço tudo o que ele manda fazer, tendo certeza de que ninguém vai entrar na sala ou está me olhando.
Mais interessantes são aqueles e-mails que te dão força para viver melhor.
Acorde para um novo dia!
Ouça os passarinhos, veja o sol brilhando, céu azul, o verde da grama!
Putz! Esses caras (os passarinhos) me acordam todo dia as 5:30 da matina, fazendo reunião na arvore ao lado do meu quarto!! Desculpem-me os ecologistas, mas tenho saudades da minha espingarda de chumbinho.
Para os que não me vêem há muito tempo, moro em Holambra, trabalho no sol, e veja que aqui são 300 dias de sol por ano. Para mim, melhor, é um dia com estilo Londrino (apesar de nunca ter ido a Londres!) com muita neblina, garoa e sem SOL!!!!
E a grama verde então. Tente manter mais de 5000 metros de grama cortadinha no verão, e verás o quão lindo é o verde da grama! Às vezes tinha vontade de cimentar tudo!
É isso aí!
Por favor! Não parem de mandar e-mails, pois já estou viciado em abri-los...
Mas... repetir dez vezes o nome da pessoa!!! Essa não!!!
Em alguns, percebo que a pessoa realmente pensou em mim para enviar, como aqueles de música (principalmente anos 60 e 70) ou os que dão dicas para emagrecer (esses realmente são diretos).
Mas a maioria é repassada como num passe de mágica; PLIM! É só clicar em encaminhar e pronto. Já estão enviados para aquela lista enorme de pessoas que parecem, não tem o que fazer (que é o meu caso) e ficam o dia inteiro abrindo a correspondência eletrônica.
Veja meu cálculo: como o meu computador é meio lento, no ritmo do interior, um PPS ou WMA demora uns 30 segundos para abrir, então, se recebo uns quarenta por dia, são vinte minutos olhando aquela cobrinha verde e a porcentagem na minha frente.
Devo dizer que isso é até bom! Nesses momentos reflito sobre a vida, nos meus cinqüenta anos, de quando era pequeno e me divertia com um simples velocípede ou uma bola; a TV em preto e branco e de quando vi o homem pisando na lua. Os primeiros gravadores K-7, etc, e penso...:
O que m.... será que tem nessa p.... de mensagem!!!!
Nesses anos de Internet, tive muitas alegrias, principalmente a de reencontrar amigos de longa data, e principalmente amigas. Mas quando a pessoa, que hoje é um executivo, cara sério, sabe tudo de negócios, te manda um e-mail dizendo pra eu pensar numa pessoa, repetir dez vezes o nome, dar cinco pulinhos, girar dez vezes no sentido horário, e repassar a mensagem para 10 amigos, só posso achar que ele está tirando sarro de mim!
Eu paro imediatamente no meio... ou faço tudo o que ele manda fazer, tendo certeza de que ninguém vai entrar na sala ou está me olhando.
Mais interessantes são aqueles e-mails que te dão força para viver melhor.
Acorde para um novo dia!
Ouça os passarinhos, veja o sol brilhando, céu azul, o verde da grama!
Putz! Esses caras (os passarinhos) me acordam todo dia as 5:30 da matina, fazendo reunião na arvore ao lado do meu quarto!! Desculpem-me os ecologistas, mas tenho saudades da minha espingarda de chumbinho.
Para os que não me vêem há muito tempo, moro em Holambra, trabalho no sol, e veja que aqui são 300 dias de sol por ano. Para mim, melhor, é um dia com estilo Londrino (apesar de nunca ter ido a Londres!) com muita neblina, garoa e sem SOL!!!!
E a grama verde então. Tente manter mais de 5000 metros de grama cortadinha no verão, e verás o quão lindo é o verde da grama! Às vezes tinha vontade de cimentar tudo!
É isso aí!
Por favor! Não parem de mandar e-mails, pois já estou viciado em abri-los...
Mas... repetir dez vezes o nome da pessoa!!! Essa não!!!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Estória ou história? - "The book is on the table"
Em 1973 fui para os EUA (1) com meus pais e meu irmão Mário.
Na época tinha 16 anos e já falava um pouco de inglês, pois estava nos últimos meses de CEL-LEP.
Chegamos no Hotel em Miami e meu irmão foi tomar banho. Percebendo que o banheiro estava sem toalhas, pediu que eu telefonasse solicitando as mesmas.
Legal, minha primeira missão usando meu inglês recém aprendido!
Ligo para a "operator" e digo:
"Would you please bring me two... two... "
Então vi que sabia escrever, mas não sabia falar "towells"!
Enrolei algo parecido, e estranhei a pergunta da simpática atendente:
"Do you want some coffee too?"
"No thanks!”, I said.
Em seguida já imaginei o que tinha feito. Minutos depois, bate na porta um garçom com um "glass of water and two TOASTS!"
* Acima, fotos tirada em 1973, da piscina no último andar do Hotel Everglades, onde aconteceu a história (ou estória).
Para quem foi para Miami depois dos anos 90, é aí que hoje existe o Bay Side.
Nesse Hotel também foi gravada uma cena do filme "Scarface", quando eles estão num bar que tem um vidro virado para a piscina. Essa piscina existia e o vidro também. Do restaurante você via quem estava nadando.
O Hotel foi demolido no inicio dos anos 2000.
Na época tinha 16 anos e já falava um pouco de inglês, pois estava nos últimos meses de CEL-LEP.
Chegamos no Hotel em Miami e meu irmão foi tomar banho. Percebendo que o banheiro estava sem toalhas, pediu que eu telefonasse solicitando as mesmas.
Legal, minha primeira missão usando meu inglês recém aprendido!
Ligo para a "operator" e digo:
"Would you please bring me two... two... "
Então vi que sabia escrever, mas não sabia falar "towells"!
Enrolei algo parecido, e estranhei a pergunta da simpática atendente:
"Do you want some coffee too?"
"No thanks!”, I said.
Em seguida já imaginei o que tinha feito. Minutos depois, bate na porta um garçom com um "glass of water and two TOASTS!"
* Acima, fotos tirada em 1973, da piscina no último andar do Hotel Everglades, onde aconteceu a história (ou estória).
Para quem foi para Miami depois dos anos 90, é aí que hoje existe o Bay Side.
Nesse Hotel também foi gravada uma cena do filme "Scarface", quando eles estão num bar que tem um vidro virado para a piscina. Essa piscina existia e o vidro também. Do restaurante você via quem estava nadando.
O Hotel foi demolido no inicio dos anos 2000.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Do baú - Fac. Arq. Bras Cubas, Geodésica
Essa foto traz lembranças aos que estudaram na Braz Cubas, em Mogi, principalmente Arquitetura. Era uma estrutura feita para receber o D.A. (Grêmio, para os mais antigos), mas nunca foi coberta.
Lembranças do pessoal mais “turbinado”, que ficava balançando lá, depois de um “cigarrinho” ou outro
Lembranças dos dias de Inverno, onde batíamos aquele papo inconseqüente, aquecidos pelo solzinho da tarde.
Lembranças de discutir trabalhos da escola.
Lembranças das assembléias (isso é bem final dos anos 70!).
Lembranças de tirar uma soneca depois de uma noite mal dormida por um trabalho atrasado ou alguma noitada (não era balada, não).
Lembranças das paqueras. Lembranças de uma paixão.
Lembranças dos projetos para o futuro, no meu caso, totalmente desviados, no inicio dos anos 80.
Lá estava ela, todo dia, imponente, enigmática, lendária. Só nos faltava ajoelhar, levantar os braços e se curvar diante do símbolo mais marcante dos nossos quatro anos de Mogi (no meu caso, quatro e meio!).
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Estória ou história? - quando a vida e a ficção se encontram
Certa vez fui visitar meu ex-colega de Faculdade de Arquitetura Jorge Elias.
Ele já famoso, mas muito atencioso, me recebeu super bem, mostrando seu escritório, a loja, etc.
Os dois contaram como estava a vida, filhos, trabalho, etc.
Eu, como sempre, na maior dureza.
Quase no fim da conversa ele me disse:
“Silvio, quando você for à Nova York, me avise para ficar no meu apartamento!”.
Agradeci, e quase tomei o bordão do Brandão Filho emprestado!
“Primo... você é ótimo!!!”.
Foto acima: Luis Yamin, Goretti, Eu (de pé e Jorge Elias (agachado) em 1979, último ano de Arquitetura.
Veja o vídeo (até o fim):
Ele já famoso, mas muito atencioso, me recebeu super bem, mostrando seu escritório, a loja, etc.
Os dois contaram como estava a vida, filhos, trabalho, etc.
Eu, como sempre, na maior dureza.
Quase no fim da conversa ele me disse:
“Silvio, quando você for à Nova York, me avise para ficar no meu apartamento!”.
Agradeci, e quase tomei o bordão do Brandão Filho emprestado!
“Primo... você é ótimo!!!”.
Foto acima: Luis Yamin, Goretti, Eu (de pé e Jorge Elias (agachado) em 1979, último ano de Arquitetura.
Veja o vídeo (até o fim):
domingo, 19 de outubro de 2008
Praia das Cigarras - resumo dos 20 anos que frequentei
As velejadas com Alberto Penna. O saudoso Beto Camará Moreira e sua irmã Suzy. As esquiadas com o Daniel. As palhaçadas do Tazo. Os irmãos Piacentini, Plínio e a bonita Ângela, sua irmã. As caronas. Pedro Milani. Estela. Nelson Osório e o Flipper. Cláudia Guerra. O saveiro Maria do Mar. Dorinha. Taco na praia, mini-tenis no Iate e os rachas de futebol, no verão, até escurecer. O primeiro beijo, num final de tarde, nas pedras à direita da praia, nota 10! Época do wind surf, onde eu só andava até entrar o vento forte, depois só o Penna. Bel Pedrosa. A volta de avião depois do carnaval de 1975 (Beto Penna, Beto Camará e eu). Flávio Schermman. Bel Azevedo e Rita. O Pentê (de Penteado!). As previsões do tempo do Zeca. A Rio-Santos, ainda de terra (até São Sebastião). Kiki. Perder a última balsa de volta da Ilha e ficar esperando lá até as 6 da manhã. As descidas fins de semana com meu irmão Albertinho, lá pelo início dos anos 70. Gaúcho. Adriana. Vento Leste! Rádio Mundial AM, Rio. A ala Rosa, apto 54.
sábado, 18 de outubro de 2008
Estória ou história? Dia de flash back
Você deve estar pensando: "o que a foto dessa Gata está fazendo aqui!" (humm... gata é bem "flash-back"!), leia até o fim, e abra o link lá em baixo.
E-mail enviado para uma amiga em 2007.
FLASH-BACK
Olá
Ontem foi um dia de vários "flash-backs".
Tinha um almoço com amigos marcado no Frevo, da Oscar Freire, bar que lá pelos anos 70 freqüentava dia sim, o outro também!
O Garçom não é o mesmo, mas o caixa, o Oliveira, é! Tirei uma foto com ele e depois vou te mandar.
Infelizmente o Zagalo, aquele garçom meu amigo, que me passava na frente, "pindurava" minhas contas, e as vezes, até me emprestava uma graninha para uma "esticada" (já que naquela época não existiam caixas eletronicos) sofreu um acidente e morreu nos anos 80.
Minha viagem de Holambra a Sampa foi normal, mas quando entrei na Capital começou minha viagem no tempo.
Primeiro, entrei pela Lapa, já que a Marginal parece um “Trem Fantasma”, em cada curva uma surpresa. Errei uma rua e acabei passando na frente da casa da Renata Rabioglio, colega da faculdade de Arquitetura.
Depois subindo a Cerro Corá, passei na frente do apartamento de um amigo meu, Fernando Kock, também da Brás Cubas. Aliás, a vista que ele tinha lá era brincadeira! Hoje ele mora no Canadá, onde deve ter uma vista linda também, porém com neve!
Depois não resisti e passei onde?
Rua Paulistânia! Onde morava uma amiga minha.
Seguindo minha viagem ao passado, digo ao Frevo, em vez de pegar a Heitor Penteado, segui na João Moura onde tinha outro amigo, o Ricardo "Cabelo".
Puxa que vontade de parar em cada casa e ver se tinha alguém, mas estava apressado, tinha o almoço marcado com meus amigos.
Na Oscar Freire, lembrei da Ângela, outra colega da Arquitetura, que morava lá. Eu a achava demais!
Lembro também que naquele prédio morava a musa de todos adolescentes, pós-adolescentes e "tiozões" da época: Rose de Primo!!
Aliás, ela freqüentava o Frevo, e era muuuuito mais bonita pessoalmente.
Bom, cheguei ao Frevo, almocei com meu amigo Edmundo e matei saudades do Parmegiana com fritas.
Mas a volta ao passado não terminou aí!
Saindo do Bar, indo pela Republica do Líbano, lembrei que lá, numa rua transversal, morava uma amiga minha, com quem andei bastante e só paramos de nos encontrar por que arranjou um namorado (que idéia dela!).
Dei a volta, pois a rua é contra mão, achei a casa dela, parei, toquei a campainha e... bingo!
Ela atendeu a porta!!!
Batemos um papo, trocamos e-mails e fui buscar minha sogra (é, a vida não é feita só de coisas boas! ...brincadeirinha Dona Maria!).
Olá
Ontem foi um dia de vários "flash-backs".
Tinha um almoço com amigos marcado no Frevo, da Oscar Freire, bar que lá pelos anos 70 freqüentava dia sim, o outro também!
O Garçom não é o mesmo, mas o caixa, o Oliveira, é! Tirei uma foto com ele e depois vou te mandar.
Infelizmente o Zagalo, aquele garçom meu amigo, que me passava na frente, "pindurava" minhas contas, e as vezes, até me emprestava uma graninha para uma "esticada" (já que naquela época não existiam caixas eletronicos) sofreu um acidente e morreu nos anos 80.
Minha viagem de Holambra a Sampa foi normal, mas quando entrei na Capital começou minha viagem no tempo.
Primeiro, entrei pela Lapa, já que a Marginal parece um “Trem Fantasma”, em cada curva uma surpresa. Errei uma rua e acabei passando na frente da casa da Renata Rabioglio, colega da faculdade de Arquitetura.
Depois subindo a Cerro Corá, passei na frente do apartamento de um amigo meu, Fernando Kock, também da Brás Cubas. Aliás, a vista que ele tinha lá era brincadeira! Hoje ele mora no Canadá, onde deve ter uma vista linda também, porém com neve!
Depois não resisti e passei onde?
Rua Paulistânia! Onde morava uma amiga minha.
Seguindo minha viagem ao passado, digo ao Frevo, em vez de pegar a Heitor Penteado, segui na João Moura onde tinha outro amigo, o Ricardo "Cabelo".
Puxa que vontade de parar em cada casa e ver se tinha alguém, mas estava apressado, tinha o almoço marcado com meus amigos.
Na Oscar Freire, lembrei da Ângela, outra colega da Arquitetura, que morava lá. Eu a achava demais!
Lembro também que naquele prédio morava a musa de todos adolescentes, pós-adolescentes e "tiozões" da época: Rose de Primo!!
Aliás, ela freqüentava o Frevo, e era muuuuito mais bonita pessoalmente.
Bom, cheguei ao Frevo, almocei com meu amigo Edmundo e matei saudades do Parmegiana com fritas.
Mas a volta ao passado não terminou aí!
Saindo do Bar, indo pela Republica do Líbano, lembrei que lá, numa rua transversal, morava uma amiga minha, com quem andei bastante e só paramos de nos encontrar por que arranjou um namorado (que idéia dela!).
Dei a volta, pois a rua é contra mão, achei a casa dela, parei, toquei a campainha e... bingo!
Ela atendeu a porta!!!
Batemos um papo, trocamos e-mails e fui buscar minha sogra (é, a vida não é feita só de coisas boas! ...brincadeirinha Dona Maria!).
Pegando umas "quebradas" na República do Líbano, acabei passando pela Inhambú, onde morava o Márcio Gaspar, um dos poucos amigos que em 1972 tinham tv a cores (o outro era o Polízio). Até "Forja dos campeões" da Gazeta assistíamos, só prá ver a Tv colorida!
Gostei muito de almoçar no Frevo, rever amigos e encontrar a Estela.
Realmente não sou Museu, mas adoro coisas antigas, principalmente os amigos, que como uma obra de arte tem valor incalculável!(veja a Rose de Primo num comercial dos anos 70 e atualmente, aliás, linda!)
Gostei muito de almoçar no Frevo, rever amigos e encontrar a Estela.
Realmente não sou Museu, mas adoro coisas antigas, principalmente os amigos, que como uma obra de arte tem valor incalculável!(veja a Rose de Primo num comercial dos anos 70 e atualmente, aliás, linda!)
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Estória ou história? Renato Côrte Real
Outro humorista dos anos 50, 60 e 70 (veja a história do Golias uns dias atrás), do qual eu era fã, era o Renato Corte Real, que era de Campinas e amigo do meu pai dos tempos de juventude.
Mas nessa história o “sacaneado” foi o Renato mesmo.
Ele tinha um sítio perto da Fazenda Duas Marias (do meu pai) e certo dia meu pai e tio Beto (irmão da minha mãe, e que terá algumas de suas histórias publicadas aqui) foram visitá-lo num Sábado, e claro, pensando em tomar “algumas” geladas!
Para espanto dos dois, Renato só tinha uma cerveja na geladeira, e mesmo assim não “estupidamente” gelada. Lá ficaram lembrando dos tempos de Campinas. No fim do papo, meu pai convidou o humorista para almoçar na Fazenda no dia seguinte.
Antes da chegada do convidado, ele e Tio Beto colocaram vários envelopes de Engov e frascos de Eno sobre a mesa da sala. Quando chegou, Renato perguntou se alguém estava doente e a resposta veio rápida:
“É que fomos na casa de um amigo ontem, e bebemos tanto, que hoje estamos na maior ressaca!
Mas nessa história o “sacaneado” foi o Renato mesmo.
Ele tinha um sítio perto da Fazenda Duas Marias (do meu pai) e certo dia meu pai e tio Beto (irmão da minha mãe, e que terá algumas de suas histórias publicadas aqui) foram visitá-lo num Sábado, e claro, pensando em tomar “algumas” geladas!
Para espanto dos dois, Renato só tinha uma cerveja na geladeira, e mesmo assim não “estupidamente” gelada. Lá ficaram lembrando dos tempos de Campinas. No fim do papo, meu pai convidou o humorista para almoçar na Fazenda no dia seguinte.
Antes da chegada do convidado, ele e Tio Beto colocaram vários envelopes de Engov e frascos de Eno sobre a mesa da sala. Quando chegou, Renato perguntou se alguém estava doente e a resposta veio rápida:
“É que fomos na casa de um amigo ontem, e bebemos tanto, que hoje estamos na maior ressaca!
* Na foto: Renato Corte Real e Jô Soares no programa "Faça Humor não faça a guerra".
Veja os vídeos:
Renato e Jô em ação
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Do baú - passeio de elefante
terça-feira, 14 de outubro de 2008
John Lennon - Don't Let me Down
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Estória ou história? Ronald Golias
Sempre gostei de humor e entre os vários humoristas que vi, o Golias foi um dos melhores. No link abaixo, ele conta para o Juca Kfouri a história dos ursos em Nova York.
Essa história era tão famosa que o Carlos Alberto contou que certa vez o Golias foi convidado para ir ao programa do Silveira Sampaio, programa este que trazia grandes personalidades para entrevistas (como Jô Soares, David Letterman, nos dias de hoje), mas com sua humildade, Golias disse que não era uma personalidade tão importante para participar do programa do famoso radialista, dramaturgo e médico.
Silveira Sampaio retrucou e disse:
“Não precisa muito, é só ir lá, e contar a história dos ursos!”.
Veja que você vai gostar, e até amanhã!
.
Essa história era tão famosa que o Carlos Alberto contou que certa vez o Golias foi convidado para ir ao programa do Silveira Sampaio, programa este que trazia grandes personalidades para entrevistas (como Jô Soares, David Letterman, nos dias de hoje), mas com sua humildade, Golias disse que não era uma personalidade tão importante para participar do programa do famoso radialista, dramaturgo e médico.
Silveira Sampaio retrucou e disse:
“Não precisa muito, é só ir lá, e contar a história dos ursos!”.
Veja que você vai gostar, e até amanhã!
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Do baú - Parece que foi ontem!
Caramba!
Hoje eu e a Raquel fazemos 22 anos de casados!
Parece que foi ontem, que eu fui ver o Comitatus em Campinas, e aceitei o convite do simpático cantor para assisti-los em Sampa, no Calabar (esse convite foi feito para 8 ou 10 mil pessoas que lá estavam. Eu fui!).
Parece que foi ontem, que depois de um ano indo ao Calabar para vê-los, conheci a Maria Raquel.
Parece que foi ontem, que começamos um namoro, no início sem grandes planos. Que, aliás, só virou namoro mesmo alguns meses depois.
Parece que foi ontem, que casamos com a Igreja tão cheia que assustou a noiva na entrada.
Parece que foi ontem, que ela levou um susto com o terno feio que tinha alugado! Era um dos únicos que servia em mim.
Parece que foi ontem que só na hora da festa, na casa dos meus sogros, percebi que meus sapatos eram diferentes um do outro!
Parece que foi ontem, que fomos viajar, e na hora de ir para Guarulhos, vi que tinha esquecido minha mala em Jaguariúna, a solução foi viajar com a roupa do corpo, comprar dois calções e umas quatro camisetas por lá.
Parece que foi ontem que mudamos para nossa casa no Condomínio.
Parece que foi ontem que nasceu a Mariana, queridinha de todos tios e primos.
Parece que foi ontem, que soubemos que iríamos ter outro filho, e para minha felicidade, mais uma menina.
Parece que foi ontem, que a Fernanda nasceu e trouxe mais movimento e emoção à nossa casa.
Parece que foi ontem que estávamos reunidos no almoço lembrando nossos anos de casado.
Ah não... isso foi ontem mesmo!
Hoje eu e a Raquel fazemos 22 anos de casados!
Parece que foi ontem, que eu fui ver o Comitatus em Campinas, e aceitei o convite do simpático cantor para assisti-los em Sampa, no Calabar (esse convite foi feito para 8 ou 10 mil pessoas que lá estavam. Eu fui!).
Parece que foi ontem, que depois de um ano indo ao Calabar para vê-los, conheci a Maria Raquel.
Parece que foi ontem, que começamos um namoro, no início sem grandes planos. Que, aliás, só virou namoro mesmo alguns meses depois.
Parece que foi ontem, que casamos com a Igreja tão cheia que assustou a noiva na entrada.
Parece que foi ontem, que ela levou um susto com o terno feio que tinha alugado! Era um dos únicos que servia em mim.
Parece que foi ontem que só na hora da festa, na casa dos meus sogros, percebi que meus sapatos eram diferentes um do outro!
Parece que foi ontem, que fomos viajar, e na hora de ir para Guarulhos, vi que tinha esquecido minha mala em Jaguariúna, a solução foi viajar com a roupa do corpo, comprar dois calções e umas quatro camisetas por lá.
Parece que foi ontem que mudamos para nossa casa no Condomínio.
Parece que foi ontem que nasceu a Mariana, queridinha de todos tios e primos.
Parece que foi ontem, que soubemos que iríamos ter outro filho, e para minha felicidade, mais uma menina.
Parece que foi ontem, que a Fernanda nasceu e trouxe mais movimento e emoção à nossa casa.
Parece que foi ontem que estávamos reunidos no almoço lembrando nossos anos de casado.
Ah não... isso foi ontem mesmo!
domingo, 5 de outubro de 2008
Notícias de Holambra
Em Novembro acontece o Encontro de carros antigos em Holambra.
É um evento muito legal, que indico para os amigos.
O local é coberto, então não existe problemas com o tempo.
Nesse ano acontecerá nos dias 31 de Outubro, 01 e 02 de Novembro (a confirmar).
Se voce vier, não deixe de me avisar!
Na foto, estou com Carlos Miranda, o Vigilante Rodoviário e seu Simca todinho original.
Cada louco com sua mania!
Há uns 25 anos comecei a aprender a tocar violão e comecei a cantar como passatempo.
Azar de voces!
Sempre que posso toco em algum barzinho, mas isso está se tornando cada vez mais raro, porque depois que toco uma ou duas vezes eles me dispensam!
Como Holambra é pequena, já não tenho mais lugar prá tocar!
Se voce tiver coragem veja meus clips.
Comentários serão bem vindos, mas por favor, só elogios, mesmo que falsos!
(Imagine)
(I need you - America)
(Where do the children play)
(Imagine)
(I need you - America)
(Where do the children play)
Charlie? Eu?
Lá pelas tantas, dois músicos se aproximam da mesa e eu peço a música "Io che amo solo te" (Sérgio Endrigo).
Sempre imaginei um dia ia entrar num restaurante e oferecer essa canção para uma menina. Puxa! Essa era a oportunidade esperada desde que eu era pré-adolescente e meu irmão mais velho escutava essas músicas italianas.
Nossa é hoje!!
Então os dois músicos, com a maior boa vontade fizeram a introdução e mandaram:
"♫♪♫ C'e gente che avuto mille cose ♫♪♫ . . ."
Eu curtindo, achando o máximo e segurando levemente a sua mão...
No final, ela descendente de Italianos, "romanticamente" disse:
Ele cantou tudo errado!!!!! Não sabe italiano!!!!
É mole?
Do baú - Toquinho e Paco de Luccia no "Duas Marias"
Tem gente que não gosta de perder nem no "par ou ímpar". O Toquinho é um deles (pelo menos nas peladas do Condomínio).
Um dia no meio da semana, meu sobrinho avisou que tinha um jogo programado para o final da tarde, na casa do músico.
Ele ia trazer o violonista Paco de Luccia e seus músicos para uma partida e depois um jantar. Como ele não é bôbo, sugeriu um jogo contra os estrangeiros, companheiros do Paco.
No seu time colocou alguns reforços, entre eles, meus três sobrinhos bons e bola: Zezinho, Huguinho e Lui... digo... Fernando, Marcelo e Beto, e o Pato... Donald aqui, tio Silvio.
Com os três em boa forma física e eu em forma de barril, mas com qualidade no passe, demos um "Sapeca Iaiá" neles que estavam com preparo físico de músicos mesmo. Acostumados a "arremesso de toco de cigarro" e "levantamento de copo" em duas categorias: Whisky e cerveja!
Depois da goleada, e com o resultado devidamente anotado, Toquinho resolveu misturar os times.
Mas para ele o que prevaleceu foi o primeiro resultado.
Na foto: Toquinho e Paco, com a camisa do Hotel Duas Marias
Notícias de Holambra
Setembro já passou!
Apesar de uma tendinite no pé, a Fernanda ainda dançou nos dois últimos fins de semana da Expoflora.
Legal! É um privilégio ter a filha ligada a uma atividade que só traz benefícios.
Disciplina, responsabilidade, trabalho em grupo, contato com o público, etc.
Em Fevereiro começam os ensaios para a próxima Expoflora, espero que vocês possam vir!
Apesar de uma tendinite no pé, a Fernanda ainda dançou nos dois últimos fins de semana da Expoflora.
Legal! É um privilégio ter a filha ligada a uma atividade que só traz benefícios.
Disciplina, responsabilidade, trabalho em grupo, contato com o público, etc.
Em Fevereiro começam os ensaios para a próxima Expoflora, espero que vocês possam vir!
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