Apesar de me considerar um cara tranqüilo, tenho algumas histórias muito malucas!
Essa aconteceu no fim de 76, para fechar o ótimo ano.
Nesse ano entrei na Faculdade de Arquitetura, conheci vários amigos, uma amiga especial e viajei prá caramba com a "Margarida Paula Regina" , minha Brasilia (foto em Chuí, RGS). Foram 80.000 kms em um ano!
Numa manhã de Sábado, em Dezembro de 76, eu e meu amigo Flávio Schermman estávamos em São Sebastião conversando e pensando o que íamos fazer.
Foi quando eu disse que meu irmão estava morando no Rio de Janeiro e resolvemos visitá-lo.
Domingo ainda ia ter aquele jogo Corinthians e Fluminense, que ficou famoso pela invasão da torcida Paulista.
Quando estávamos perto de Ubatuba, uma linda morena e um rapaz pediram carona até o centro da cidade. Contamos que estávamos indo para o Rio e ela pediu uma carona.
Para nossa alegria, só ela iria, o amigo não!
Passamos na casa dela para pegar umas roupas e seguimos na Rio-Santos.
Almoçamos, e no meio do caminho já percebi que nossos signos combinavam (essa foi boa!).
Ela era realmente bonita, parecia uma “modelomanequimatriz”, morena e alta (vista dos meus um metro e setenta).
Chegamos ao Rio e fui conhecer o apartamento do meu irmão. Minha cunhada nem me deu tempo de avisar que eu tinha acabado de conhecer nossa companheira de viagem (ela pensou que era uma amiga de São Paulo!) e já a convidou para dormir no apartamento deles.
Claro que meus planos eram outros.
À noite meu amigo foi visitar uns parentes me deixou sair sozinho com ela (era tudo que eu queria).
Fomos a uma cantina que eu gostava muito. Papo vai, papo vem, e eu preparando o caminho para talvez conhecer o famoso VIP'S, nome que há anos ouvia na Rádio Mundial AM, como patrocinador dos programas da madrugada.
Então, no meio da conversa, descobri que ela não tinha os 20 ou 21 anos que eu imaginava (a minha idade), e sim 15!
Quinze anos, isso pode dar cadeia, eu pensei!
Brochei na hora! Mudança total de planos.
Depois do jantar passamos rapidamente na Boate do Hotel Sheraton, fomos para a casa do meu irmão. Dormimos (bem longe um do outro) e no Domingo, logo que ela acordou (já que eu nem tinha dormido direito), eu a coloquei no carro e voltei rapidinho para deixá-la em casa, em Ubatuba.
Depois até continuamos amiguinhos, mas nos separamos antes dela completar os esperados 18 anos (pelo menos por mim).
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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