Pois aqui no meu blog ainda é.
Todo Domingo vou contar coisas que vi nos estádios quando ia quase sempre duas vezes por semana durante os anos 60, 70 e inicio dos 80.
A primeira fase da minha frequencia em estádios foi do meio ao final dos anos 60 com meu cunhado Boli. Ele ia todo Domingo no jogo que acontecia em São Paulo, não importava os times. Domingo estávamos lá, quase sempre no Pacaembú, Palestra Itália ou Morumbi.
Foi aí que vi Pelé, Coutinho, Roberto Dias, Rivelino, Djalma Santos, Ivair, apenas para citar alguns craques.
A segunda fase de 71 a 75, já adolescente, ia aos estádios com meu primo Murilo e meus colegas Márcio Gaspar (Flu), Edmundo (São Paulo) e Polízio (Santos). Eu torcia pelo Palmeiras.
A ultima fase foi quando comecei a frequentar o Brinco de Ouro, estádio do Guarani em 75/76 e virei Bugrino!
Para minha sorte o time foi campeão Brasileiro em 78, Semi em 82 com o melhor time que o Guarani já teve (Jorge Mendonça, Careca, Lúcio, etc). e em 86 quando o Bugre foi vice, vítima da sua cria: Careca.
Depois disso, só pela TV.
Para começar: uma história com Ademir da Guia, “O Divino”.
Da Guia, para quem não viu jogar, foi na minha opinião o jogador mais elegante com a bola nos pés.
Inclusive uma vez, num Palmeiras e São Paulo no Morumbi, ele se irritou com o lateral Uruguaio Forlan e deu uma "chinela" nele. Mas o que valeu foi a observação do meu primo Gêraldo na hora:
"Até prá dar uma rasteira, ele dá com classe". E foi mesmo!
Bom vamos à história:
Final de um Campeonato Paulista (72 ou 73!?), Palmeiras e São Paulo no Pacaembu lotado.
Os dois times com vários craques.
A escalação do Palmeiras é inesquecível, até para os não Palmeirenses:
Leão, Eurico, Luis Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir; Edu Leivinha, César e Ney.
O jogo começa tenso e truncado como sempre numa final. No meio do primeiro tempo, por uma entrada mais forte, o zagueiro Alfredo foi expulso.
Pequena confusão, ele finalmente saiu de campo (você já viu algum juiz voltar pênalti ou expulsão?).
A torcida, na expectativa daquela substituição clássica: saí o ponta esquerda, no caso Ney, e entra o zagueiro reserva, se não me engano Jair Gonçalves.
Nada disso, depois de uma conversa a beira do gramado entre o “mestre” Brandão e os craques Dudu, Ademir da Guia e Leivinha (que trio, hein?), nenhuma substituição foi feita.
Para espanto geral, Ademir da Guia veio para a quarta zaga, e o time ficou como estava.
O “Divino” fez uma exibição de gala. Desarmou, cabeceou e claro, saiu jogando com aquela categoria.
No fim: zero a zero deu o título ao Palmeiras. E eu tive o privilégio de ver o que é ser um jogador completo!
Final de um Campeonato Paulista (72 ou 73!?), Palmeiras e São Paulo no Pacaembu lotado.
Os dois times com vários craques.
A escalação do Palmeiras é inesquecível, até para os não Palmeirenses:
Leão, Eurico, Luis Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir; Edu Leivinha, César e Ney.
O jogo começa tenso e truncado como sempre numa final. No meio do primeiro tempo, por uma entrada mais forte, o zagueiro Alfredo foi expulso.
Pequena confusão, ele finalmente saiu de campo (você já viu algum juiz voltar pênalti ou expulsão?).
A torcida, na expectativa daquela substituição clássica: saí o ponta esquerda, no caso Ney, e entra o zagueiro reserva, se não me engano Jair Gonçalves.
Nada disso, depois de uma conversa a beira do gramado entre o “mestre” Brandão e os craques Dudu, Ademir da Guia e Leivinha (que trio, hein?), nenhuma substituição foi feita.
Para espanto geral, Ademir da Guia veio para a quarta zaga, e o time ficou como estava.
O “Divino” fez uma exibição de gala. Desarmou, cabeceou e claro, saiu jogando com aquela categoria.
No fim: zero a zero deu o título ao Palmeiras. E eu tive o privilégio de ver o que é ser um jogador completo!
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