No inicio dos anos 60, aparecendo o tradicional "suspensório"; onibus elétrico em que andei muito!
Na outra, no inicio dos anos 70, quando no Natal colocaram carpete colorido. Tentativa interessante, mas que não deu certo pois os quadrados desprendiam com o tempo.
Fui muito na Rua Augusta principalmente para ir no Frevo que fica na Oscar Freire quase esquina com a famosa rua.
Na verdade somos quase gemeos: ambos "nascemos em 1956!"
Primeiro, criança, ia com meu Pai e ficava encantado com as miniaturas na parede da cozinha.
Depois adolescente, ficava encantado com as mulheres na Augusta e Oscar Freire!
Nessa época ia algumas vezes com meu irmão, outras de "suspensório" ou a pé com os amigos.
Quando tirei carta, em 1976, e fiquei de carro, era todo dia!
Sem exagero; meu talão de cheques era só Frevo e gasolina!
Até hoje, se vou lá sinto o clima dos anos 60 e 70. Lembro de encontrar meus amigos no fim da noite depois de cada um fazer seu dever (faculdade, namoro, trabalho), das amigas, dos "casos", das paqueras...
Fiz grandes amigos lá: Zelão, Pereira, Bento, "Seu"Eurico (esse tem uma história para outro por do sol!), Clóvis, Oliveira, Tião e o meu amigo Zagalo. Quando eu estava sem dinheiro e ia com uma "mina", ele segurava minha conta para eu pagar depois e quando ia sair e estava sem grana (naquela época caixa eletrônico era ficção!), passava lá e ele emprestava uns "barões" para uma saida (cinema, passeio e uns estabelecimentos na Raposo Tavares).
Grande Frevo! Até hoje se vou lá o Oliveira e o Bento ainda lembram:
"Parmegiana com fritas recortadas pro Silvinho!".
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