terça-feira, 18 de junho de 2013

“Turning point”

Você sabe o que é “Turning point”?
Significa mais ou menos, o “ponto da virada”. Um acontecimento que muda o rumo da sua vida.
Foi em 1983 que eu tive o meu “turning point”.
Num domingo, 17 de Maio daquele ano, vi numa chamada da EPTV (Globo de Campinas), que aconteceria as 18 horas, no estacionamento do Shopping Iguatemi Campinas, um show com a banda Rádio Taxi.
O que me chamou atenção foi o detalhe de que, quem abriria para eles era uma banda “cover” dos Beatles, de nome “Comitatus”.
Já havia ouvido falar deles, e muito bem!
Convidei meu sobrinho Marcelo e fomos assistir o show.
Cheguei bem na hora que a apresentação estava começando e o estacionamento estava cheio (veja o artigo anexo).
Os caras realmente eram bons!
No fim da apresentação deles, antes do Radio Taxi entrar (e eu ir embora), o cantor da banda avisou para quem quisesse vê-los, que tocavam no Calabar, em São Paulo, todos os sábados.
No sábado seguinte, claro, estava lá eu, hipnotizado pelo som da banda.
De Maio de 83 a Maio de 84 eu ia a São Paulo quase todos fins de semana assisti-los.
Levei muita gente comigo, amigas, amigos, parentes.
Algumas vezes ia sozinho também e até fiquei amigo do pessoal da banda, principalmente do Beto Herédia, o cantor que me “convidou” (só eu e mais as 34.999 pessoas que estavam lá!) a ir ao falecido Calabar.
Como eu disse, aquele show em Campinas foi um ponto de mudança na minha vida.
A partir daquelas idas ao Calabar, resolvi pegar um violão velho que tinha aqui na fazenda e comecei a aprender a tocar sozinho. Talvez por isso, não toco bem até hoje. Dez anos depois, eu estava tocando em barzinhos na Holambra, e por incrível que pareça, havia alguns loucos que até pagavam para eu fazer isso!
Mas não foi por isso que foi o grande “turning point”.
Foi porque, quase exatamente um ano depois daquele show em Campinas, no dia 19 de Maio de 1984, fui ao Calabar como de costume.
Paquera daqui, olha de lá, e conheci uma menina muito simpática e marcamos de nos encontrarmos no outro fim de semana.
Onde vocês imaginam que fomos?
Claro, para o Calabar!
Essa moça era a Maria Raquel e estamos juntos desde aquele dia, em Maio de 84, e ainda vamos assistir o Comitatus no Memphis, em São Paulo de vez em quando.
E digo, os caras estão cada vez melhores... e eu e a Raquel também!


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