Em Setembro
de1982 fizemos uma viagem para Orlando quando meu pai levou vários membros da
família, principalmente os netos, sonho dele desde que os pimpolhos nasceram
nos anos 70.
Foi uma época onde a diferença do valor do dólar turismo para o paralelo era
enorme, em virtude do depósito compulsório", e as agencias de turismo te
davam viagem, hotel, passeios e traslados em troca dos dólares turismo
(compravam em seu nome).
Da família
foram: eu, meus pais, irmã, noras e quatro netos. Ainda no mesmo grupo, uma
família amiga do Condomínio.
Além de todos esses, foi minha amiga Cláudia.
Naquela época Orlando estava começando seu “boom”. O único grande parque era o Magic Kingdon. Em Outubro, logo depois de nossa estadia, seria inaugurado o EPCOT Center.
Além de todos esses, foi minha amiga Cláudia.
Naquela época Orlando estava começando seu “boom”. O único grande parque era o Magic Kingdon. Em Outubro, logo depois de nossa estadia, seria inaugurado o EPCOT Center.
Outros
passeios eram: Cypress Gardens, NASA, alem de outros menores.
Depois de uns dias em Orlando, ficamos mais uns dois ou três em Miami.
O pessoal do grupo voltou e eu e a Claudia, mudamos nossas passagens, e ficamos mais uns dias com meus pais em Miami.
No dia de ir embora (aí vem a história...) conseguimos uma carona do Hotel para o Aeroporto num ônibus da Stella Barros, agencia que tinha nos levado.
Sentamos no primeiro banco, e coloquei minha mala de mão, com nossos moletons, duas raquetes Yamaha novinhas e a máquina Cannon ou Nikon valiosíssima da Claudia.
Chegamos à ala de desembarque e desci correndo para separar nossas malas grandes das do pessoal da excursão para não dar confusão no “check-in”.
Enquanto arrumava as bagagens, o motorista fechou o bagageiro, entrou no ônibus e partiu.
Quando eu estava na porta do Aeroporto, me lembrei da minha mala e principalmente da máquina da Cláudia lá dentro (até me esqueci das raquetes!).
Volto correndo e vejo o ônibus já a uns duzentos metros do nosso terminal.
Depois de uns dias em Orlando, ficamos mais uns dois ou três em Miami.
O pessoal do grupo voltou e eu e a Claudia, mudamos nossas passagens, e ficamos mais uns dias com meus pais em Miami.
No dia de ir embora (aí vem a história...) conseguimos uma carona do Hotel para o Aeroporto num ônibus da Stella Barros, agencia que tinha nos levado.
Sentamos no primeiro banco, e coloquei minha mala de mão, com nossos moletons, duas raquetes Yamaha novinhas e a máquina Cannon ou Nikon valiosíssima da Claudia.
Chegamos à ala de desembarque e desci correndo para separar nossas malas grandes das do pessoal da excursão para não dar confusão no “check-in”.
Enquanto arrumava as bagagens, o motorista fechou o bagageiro, entrou no ônibus e partiu.
Quando eu estava na porta do Aeroporto, me lembrei da minha mala e principalmente da máquina da Cláudia lá dentro (até me esqueci das raquetes!).
Volto correndo e vejo o ônibus já a uns duzentos metros do nosso terminal.
Comecei a
perguntar para os funcionários como poderia ir atrás daquele ônibus e ninguém
conseguia me informar direito.
Então a
guia, uma senhora simpática e muito calma, me levou até o telefone público e
ligamos para a companhia de ônibus.
Por sorte atendeu um funcionário já na garagem.
Por sorte atendeu um funcionário já na garagem.
Eu, no meu
inglês “macarrônico” ou melhor, “feijoadomico”, expliquei que tinha acabado
descer de um ônibus que veio do Hotel Howard Johnson’s, no centro de Miami, com
um grupo de Brasileiros, e tinha esquecido minha mala de mão dentro do
coletivo.
Ele pediu para aguardar que ia verificar
(Minutos de longa espera... colocando moedas no “telephone”...)
O funcionário volta, e diz que não havia nenhuma mala naquele ônibus, tudo foi checado.
Na hora, tive umas frações de segundo de decepção, e só pensei no prejuízo, aquela máquina valia uns mil dólares!
Não sei por que, já desistindo, pedi para ele verificar novamente, pois a mala era preta e estava no bagageiro, em cima da poltrona números um e dois.
Ele pediu para aguardar que ia verificar
(Minutos de longa espera... colocando moedas no “telephone”...)
O funcionário volta, e diz que não havia nenhuma mala naquele ônibus, tudo foi checado.
Na hora, tive umas frações de segundo de decepção, e só pensei no prejuízo, aquela máquina valia uns mil dólares!
Não sei por que, já desistindo, pedi para ele verificar novamente, pois a mala era preta e estava no bagageiro, em cima da poltrona números um e dois.
(Mais
minutos de longa espera... colocando mais moedas no “telephone”...).
De repente,
ouço o barulho do funcionário chegando à sala e pegando o telefone...
gelei...já estava contando com o “prejú”...
Ele diz;
“Hello”
Ele diz;
“Hello”
“É uma mala
preta, com um “G” e duas raquetes? (observação: não é novela da Globo, ele não
falava Português, mas continuar o diálogo na nossa língua)
Quase nem consegui responder que sim.
“Como posso pega-la?”
“Siga o ônibus cor de rosa, dos funcionários do aeroporto que ele passa aqui do lado “
Corri para a calçada e logo vi o tal “ônibus cor-de-rosa”.
Quase nem consegui responder que sim.
“Como posso pega-la?”
“Siga o ônibus cor de rosa, dos funcionários do aeroporto que ele passa aqui do lado “
Corri para a calçada e logo vi o tal “ônibus cor-de-rosa”.
Dei sinal,
ele parou.
Expliquei o
acontecido, e pedi para esperar que eu ia segui-lo de taxi.
Gentilmente ele disse que não... (não?!?!), eu poderia ir dentro do ônibus, ele me mostraria onde ficava a garagem.
(Longos e eternos dez minutos...)
Chegando lá, o simpático motorista ainda avisou que passaria de volta dentro de uns quinze minutos.
O grande alívio aconteceu quando vi a mala lá, inteirinha!
O funcionário pediu para eu abrir e verificar se estava tudo certo. Eu disse que não precisava; mas ele falou que era parte do procedimento.
Mais um grande alívio, a maquina estava lá!
Assinei uns papéis, e corri para pegar o ônibus de volta ao terminal da “Pan-Am”... (“Pan-Am”!?)
Chegando lá, fui correndo contar para a Claudia que a mala estava lá e com a sua máquina!
Ela, sem falar nada, correu para o banheiro.
Depois de uns segundos, quem entrava no banheiro feminino do aeroporto de Miami, naquele dia às 20 horas, cruzava com uma Brasileira louca dando pulinhos...
Era a Claudia, pagando a promessa para “São Longuinho”...
Gentilmente ele disse que não... (não?!?!), eu poderia ir dentro do ônibus, ele me mostraria onde ficava a garagem.
(Longos e eternos dez minutos...)
Chegando lá, o simpático motorista ainda avisou que passaria de volta dentro de uns quinze minutos.
O grande alívio aconteceu quando vi a mala lá, inteirinha!
O funcionário pediu para eu abrir e verificar se estava tudo certo. Eu disse que não precisava; mas ele falou que era parte do procedimento.
Mais um grande alívio, a maquina estava lá!
Assinei uns papéis, e corri para pegar o ônibus de volta ao terminal da “Pan-Am”... (“Pan-Am”!?)
Chegando lá, fui correndo contar para a Claudia que a mala estava lá e com a sua máquina!
Ela, sem falar nada, correu para o banheiro.
Depois de uns segundos, quem entrava no banheiro feminino do aeroporto de Miami, naquele dia às 20 horas, cruzava com uma Brasileira louca dando pulinhos...
Era a Claudia, pagando a promessa para “São Longuinho”...
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