No final das
férias de verão de 1974, eu, Beto Penna e Beto Camará Moreira, estávamos
tentando arrumar uma carona para voltar para São Paulo, depois do Carnaval em São Sebastião ,
litoral Norte de São Paulo. Éramos os três menores de idade, não tínhamos carro
e nem carteira de habilitação.
Na conversa no bar do Clube das Cigarras, brincando, comentamos com seria bem mais fácil voltar de avião ou de helicóptero.
Nesse ano a Tamoios estava passando por uma grande reforma e a viagem, mesmo com o transito livre, era demorada. Imaginem no fim de férias.
Voltar de ônibus então, fora de cogitação. A viagem era dose prá mamute nas condições que estava a estrada!
Sentado à mesa ao lado da nossa, estava um amigo e também sócio do clube.
Na conversa no bar do Clube das Cigarras, brincando, comentamos com seria bem mais fácil voltar de avião ou de helicóptero.
Nesse ano a Tamoios estava passando por uma grande reforma e a viagem, mesmo com o transito livre, era demorada. Imaginem no fim de férias.
Voltar de ônibus então, fora de cogitação. A viagem era dose prá mamute nas condições que estava a estrada!
Sentado à mesa ao lado da nossa, estava um amigo e também sócio do clube.
Ouvindo
nossa conversa ele disse que se quiséssemos voltar de avião, ele arranjava um
jeito, já que era sócio do Aeroclube de São Paulo tinha desconto no aluguel de
uma aeronave (“teco-teco”, vai!).
Falou o valor aproximado da hora de vôo, e calculando que seria rápida, já que as previsões do tempo eram animadoras, fizemos as contas e com o resto do nosso dinheiro de férias, vimos que era possível essa “extravagância”.
Tudo acertado para o dia seguinte, um domingo.
O piloto faria um vôo rasante nas Cigarras avisando que estava chegando e nosso amigo Daniel nos levaria de lancha para o grande aeroporto da Ilhabela...
O aeroporto de lá era tão precário que alguns anos depois foi interditado.
Falou o valor aproximado da hora de vôo, e calculando que seria rápida, já que as previsões do tempo eram animadoras, fizemos as contas e com o resto do nosso dinheiro de férias, vimos que era possível essa “extravagância”.
Tudo acertado para o dia seguinte, um domingo.
O piloto faria um vôo rasante nas Cigarras avisando que estava chegando e nosso amigo Daniel nos levaria de lancha para o grande aeroporto da Ilhabela...
O aeroporto de lá era tão precário que alguns anos depois foi interditado.
O domingo
amanheceu com céu azul, sem ventos, tudo propício para um vôo tranqüilo.
Na hora marcada o piloto deu um vôo sobre a praia e em alguns minutos estávamos na Ilha entrando no avião.
Até hoje não me esqueço do piloto. Chamava-se Jô, e era muito engraçado.
Na hora marcada o piloto deu um vôo sobre a praia e em alguns minutos estávamos na Ilha entrando no avião.
Até hoje não me esqueço do piloto. Chamava-se Jô, e era muito engraçado.
Se
tivéssemos programado essa volta com muita antecedência, acho que tudo não
sairia tão certinho com saiu. Mesmo resolvendo tudo em menos de vinte e quatro
horas.
Com disse, céu de Brigadeiro. O Comandante Jô fez questão de ir beirando o litoral e depois fazer a entrada para São Paulo o que nos deu a chance de ver como é lindo aquele litoral Norte. Ainda mais ao meio dia, com sol a pino fazendo a água azul, ficar mais azul e mais transparente em alguns pontos.
Depois de seguir por um tempo o litoral, ele fez uma curva para a direita e foi rumo a São Paulo, mais precisamente para o Campo de Marte.
Descemos lá, pegamos um taxi, deixei meus amigos em suas casas que ficavam no meu caminho e em menos de duas horas depois de sair da Ilhabela, estava em casa, nos “Jardins”!
Com disse, céu de Brigadeiro. O Comandante Jô fez questão de ir beirando o litoral e depois fazer a entrada para São Paulo o que nos deu a chance de ver como é lindo aquele litoral Norte. Ainda mais ao meio dia, com sol a pino fazendo a água azul, ficar mais azul e mais transparente em alguns pontos.
Depois de seguir por um tempo o litoral, ele fez uma curva para a direita e foi rumo a São Paulo, mais precisamente para o Campo de Marte.
Descemos lá, pegamos um taxi, deixei meus amigos em suas casas que ficavam no meu caminho e em menos de duas horas depois de sair da Ilhabela, estava em casa, nos “Jardins”!
O mais
engraçado de tudo foi o Penna, no sábado à noite, dia anterior à nossa viagem,
no centro de são Sebastião, perguntando para os amigos:
“Como vocês vão amanhã para São Paulo?”
Sabendo que não tínhamos carro, nossos amigos respondiam perguntando:
“Vocês querem carona?”
Resposta pronta:
“Não obrigado, vamos de avião!”
“Como vocês vão amanhã para São Paulo?”
Sabendo que não tínhamos carro, nossos amigos respondiam perguntando:
“Vocês querem carona?”
Resposta pronta:
“Não obrigado, vamos de avião!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário