Todo mundo tem
um passatempo (“hobbie”, em português); ou mais que um.
Uns colecionam, alguns fotografam, outros praticam algum esporte (eu recomendo tênis... e fazendo aulas comigo!).
Eu já tive vários, por exemplo, coleções: no primário tive coleção de plásticos (lembram?), selos (nunca foi para a frente!), e outras.
Durante o ginásio, cientifico e faculdade, colecionei “foras”, “tocos”, “vácuo”, etc...
Com quase trinta anos, peguei um velho violão e comecei a dedilhar, ou tentar, influenciado principalmente pelo “Comitatus”, grupo de São Paulo que toca Beatles e indiretamente, como já contei algumas vezes, mudou o rumo da minha vida.
Fui fazer aula em Campinas e a primeira professora era de violão clássico, não tive paciência, de que me arrependo até hoje.
A segunda professora foi uma linda e jovem mocinha, mas não prossegui, por razões operacionais.
Então, foi na raça mesmo! Mas tive a ajuda de alguns amigos
Primeiro, com a ajuda do meu primo Ricardo Cáira tive umas primeiras noções de “notas” e “acordes”.
Um tempo depois, já estava tocando algumas musicas, mas me lembro que a primeira que toquei inteira e com razoável afinação foi “You’ve got to hide your Love away”; talvez por isso, sempre começo minhas apresentações com ela. É mais ou menos um talismã.
Lembro também que a primeira musica que eu “tirei” foi ‘Me and Julio down... ”
Depois, conheci no Hotel Duas Marias o cara que foi meu professor de verdade: Edmilson Vieira.
Quando ele ia tocar em alguns eventos eu ficava do lado olhando, tentando aprender alguma coisa.
Um dia, peguei meu violão, e encorajado por ele, pluguei, e toquei junto. Bem baixinho, mas toquei.
Aos poucos, ele ia aumentando o volume da minha “viola”.
Certo dia, ele chegou, montou o som, e colocou um pedestal e um microfone a mais...
Será que vinha mais alguém tocar com ele?
Não, era para eu fazer o coro (backing vocal, em português...).
E aí foi, até que um dia ele disse, canta umas aí...
Além de ensinar acordes, me ensinou como se portar, fazer repertório, montar o som (cabos, posição de microfone, etc.).
Logo, comecei a tocar sozinho no Hotel, para pequenos grupos, principalmente, amigos.
Uma noite, estava no “Casa Bela”, na Holambra e Júlio, cantor da Pose, soube que tocava e falou para eu tocar umas musicas no intervalo dele. Até hoje me lembro, toquei umas seis musicas, entre elas, com certeza: “You’ve got hide...”, “Me and Julio...”, “Yeaterday” e Something”.
Acho que agradei, a ponto de convidarem para tocar lá no sábado seguinte.
Nem repertório certo eu tinha!
Mas fui, e deu certo, toquei no “Casa Bela”, primeiro com o Leandro Stein e depois com o Rodrigo Martins formando a dupla internacionalmente conhecida na Holambra, “AnarphaBeatles”.
Tocamos algumas vezes no “Madurodan” e em outros bares da região, e uma longa temporada no “Floriada” do amigo Juninho, sempre com o Digão.
Alguns malucos, como os donos desses bares até pagavam para eu tocar!
Pois esse se tornou meu passa tempo.
Muitas boas lembranças: o dia em que um turista Japonês me deu cem dólares de gorjeta, porque eu tocava bastante Beatles.
Tocar no “Casa Bela”, antes da ampliação, sem palco e o pessoal se enroscando no cabo do violão e no microfone.
Tocar num encontro de motos, num baita palco, com som profissional e bom público.
Abrir para uma grande banda na festa dos “Beersauros”, para mais de duas mil pessoas.
Hoje, minha temporada anual se resume a tocar aos domingos, em Setembro, durante a Expoflora, no bar do Museu do Imigrante Holandês.
Quando eu toco é a única hora que me esqueço de todos os problemas.
Uma vez, me perguntaram se minha mulher não ficava chateada de eu ir tocar num bar, cheio de mulher solteira, voltar de madrugada para casa, etc.; já que quando ela me conheceu, eu nem tocava violão.
Digo que a frase antológica dela foi:
“Vai para o bar, quantas vezes por semana você quiser, toca, volta a hora que quiser”.
Só me pediu uma coisa:
“POR FAVOR, NÃO TOCA EM CASA!!!!”
Uns colecionam, alguns fotografam, outros praticam algum esporte (eu recomendo tênis... e fazendo aulas comigo!).
Eu já tive vários, por exemplo, coleções: no primário tive coleção de plásticos (lembram?), selos (nunca foi para a frente!), e outras.
Durante o ginásio, cientifico e faculdade, colecionei “foras”, “tocos”, “vácuo”, etc...
Com quase trinta anos, peguei um velho violão e comecei a dedilhar, ou tentar, influenciado principalmente pelo “Comitatus”, grupo de São Paulo que toca Beatles e indiretamente, como já contei algumas vezes, mudou o rumo da minha vida.
Fui fazer aula em Campinas e a primeira professora era de violão clássico, não tive paciência, de que me arrependo até hoje.
A segunda professora foi uma linda e jovem mocinha, mas não prossegui, por razões operacionais.
Então, foi na raça mesmo! Mas tive a ajuda de alguns amigos
Primeiro, com a ajuda do meu primo Ricardo Cáira tive umas primeiras noções de “notas” e “acordes”.
Um tempo depois, já estava tocando algumas musicas, mas me lembro que a primeira que toquei inteira e com razoável afinação foi “You’ve got to hide your Love away”; talvez por isso, sempre começo minhas apresentações com ela. É mais ou menos um talismã.
Lembro também que a primeira musica que eu “tirei” foi ‘Me and Julio down... ”
Depois, conheci no Hotel Duas Marias o cara que foi meu professor de verdade: Edmilson Vieira.
Quando ele ia tocar em alguns eventos eu ficava do lado olhando, tentando aprender alguma coisa.
Um dia, peguei meu violão, e encorajado por ele, pluguei, e toquei junto. Bem baixinho, mas toquei.
Aos poucos, ele ia aumentando o volume da minha “viola”.
Certo dia, ele chegou, montou o som, e colocou um pedestal e um microfone a mais...
Será que vinha mais alguém tocar com ele?
Não, era para eu fazer o coro (backing vocal, em português...).
E aí foi, até que um dia ele disse, canta umas aí...
Além de ensinar acordes, me ensinou como se portar, fazer repertório, montar o som (cabos, posição de microfone, etc.).
Logo, comecei a tocar sozinho no Hotel, para pequenos grupos, principalmente, amigos.
Uma noite, estava no “Casa Bela”, na Holambra e Júlio, cantor da Pose, soube que tocava e falou para eu tocar umas musicas no intervalo dele. Até hoje me lembro, toquei umas seis musicas, entre elas, com certeza: “You’ve got hide...”, “Me and Julio...”, “Yeaterday” e Something”.
Acho que agradei, a ponto de convidarem para tocar lá no sábado seguinte.
Nem repertório certo eu tinha!
Mas fui, e deu certo, toquei no “Casa Bela”, primeiro com o Leandro Stein e depois com o Rodrigo Martins formando a dupla internacionalmente conhecida na Holambra, “AnarphaBeatles”.
Tocamos algumas vezes no “Madurodan” e em outros bares da região, e uma longa temporada no “Floriada” do amigo Juninho, sempre com o Digão.
Alguns malucos, como os donos desses bares até pagavam para eu tocar!
Pois esse se tornou meu passa tempo.
Muitas boas lembranças: o dia em que um turista Japonês me deu cem dólares de gorjeta, porque eu tocava bastante Beatles.
Tocar no “Casa Bela”, antes da ampliação, sem palco e o pessoal se enroscando no cabo do violão e no microfone.
Tocar num encontro de motos, num baita palco, com som profissional e bom público.
Abrir para uma grande banda na festa dos “Beersauros”, para mais de duas mil pessoas.
Hoje, minha temporada anual se resume a tocar aos domingos, em Setembro, durante a Expoflora, no bar do Museu do Imigrante Holandês.
Quando eu toco é a única hora que me esqueço de todos os problemas.
Uma vez, me perguntaram se minha mulher não ficava chateada de eu ir tocar num bar, cheio de mulher solteira, voltar de madrugada para casa, etc.; já que quando ela me conheceu, eu nem tocava violão.
Digo que a frase antológica dela foi:
“Vai para o bar, quantas vezes por semana você quiser, toca, volta a hora que quiser”.
Só me pediu uma coisa:
“POR FAVOR, NÃO TOCA EM CASA!!!!”
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