sábado, 18 de outubro de 2008

Estória ou história? Dia de flash back


Você deve estar pensando: "o que a foto dessa Gata está fazendo aqui!" (humm... gata é bem "flash-back"!), leia até o fim, e abra o link lá em baixo.
E-mail enviado para uma amiga em 2007.
FLASH-BACK
Olá
Ontem foi um dia de vários "flash-backs".
Tinha um almoço com amigos marcado no Frevo, da Oscar Freire, bar que lá pelos anos 70 freqüentava dia sim, o outro também!
O Garçom não é o mesmo, mas o caixa, o Oliveira, é! Tirei uma foto com ele e depois vou te mandar.
Infelizmente o Zagalo, aquele garçom meu amigo, que me passava na frente, "pindurava" minhas contas, e as vezes, até me emprestava uma graninha para uma "esticada" (já que naquela época não existiam caixas eletronicos) sofreu um acidente e morreu nos anos 80.
Minha viagem de Holambra a Sampa foi normal, mas quando entrei na Capital começou minha viagem no tempo.
Primeiro, entrei pela Lapa, já que a Marginal parece um “Trem Fantasma”, em cada curva uma surpresa. Errei uma rua e acabei passando na frente da casa da Renata Rabioglio, colega da faculdade de Arquitetura.
Depois subindo a Cerro Corá, passei na frente do apartamento de um amigo meu, Fernando Kock, também da Brás Cubas. Aliás, a vista que ele tinha lá era brincadeira! Hoje ele mora no Canadá, onde deve ter uma vista linda também, porém com neve!
Depois não resisti e passei onde?
Rua Paulistânia! Onde morava uma amiga minha.
Seguindo minha viagem ao passado, digo ao Frevo, em vez de pegar a Heitor Penteado, segui na João Moura onde tinha outro amigo, o Ricardo "Cabelo".
Puxa que vontade de parar em cada casa e ver se tinha alguém, mas estava apressado, tinha o almoço marcado com meus amigos.
Na Oscar Freire, lembrei da Ângela, outra colega da Arquitetura, que morava lá. Eu a achava demais!
Lembro também que naquele prédio morava a musa de todos adolescentes, pós-adolescentes e "tiozões" da época: Rose de Primo!!
Aliás, ela freqüentava o Frevo, e era muuuuito mais bonita pessoalmente.
Bom, cheguei ao Frevo, almocei com meu amigo Edmundo e matei saudades do Parmegiana com fritas.
Mas a volta ao passado não terminou aí!
Saindo do Bar, indo pela Republica do Líbano, lembrei que lá, numa rua transversal, morava uma amiga minha, com quem andei bastante e só paramos de nos encontrar por que arranjou um namorado (que idéia dela!).
Dei a volta, pois a rua é contra mão, achei a casa dela, parei, toquei a campainha e... bingo!
Ela atendeu a porta!!!
Batemos um papo, trocamos e-mails e fui buscar minha sogra (é, a vida não é feita só de coisas boas! ...brincadeirinha Dona Maria!).
Pegando umas "quebradas" na República do Líbano, acabei passando pela Inhambú, onde morava o Márcio Gaspar, um dos poucos amigos que em 1972 tinham tv a cores (o outro era o Polízio). Até "Forja dos campeões" da Gazeta assistíamos, só prá ver a Tv colorida!
Gostei muito de almoçar no Frevo, rever amigos e encontrar a Estela.
Realmente não sou Museu, mas adoro coisas antigas, principalmente os amigos, que como uma obra de arte tem valor incalculável!(veja a Rose de Primo num comercial dos anos 70 e atualmente, aliás, linda!)

2 comentários:

Márcia Kamp disse...

É Silvio, apesar de mais novinha, também frequentei a casa deliciosa dos Gaspar, só que na condição de amiga da Patrícia, com quem retomei contato neste ano, depois de mais de 30 anos sem notícias! Quanto ao uso das palavras "estória" e "história", tem um blog na internet com algumas considerações interessantes! (http://materiasrepugnantes.blogspot.com/2008/05/verdadeira-histria-da-estria.html)

Parabéns pelo blog, está uma graça!
Beijos, Márcia van de Kamp

Unknown disse...

Oi.estudei com a Cíntia, é sua irmã?