Eu tenho uma memória ótima, e melhor, ultimamente cada vez mais seletiva; só guardo as coisas boas, “deleto” as ruins!
Não sei se vocês têm isso, mas eu guardo pequenos detalhes de alguns momentos. Nem sempre algo que tenha mudado o curso da minha vida.
Coisas simples, do dia a dia. Muitas vezes com pessoas com quem nem tenho ou tive relacionamento e muitas vezes com quem tive ou queria ter...
Com meninas então, são várias histórias. Eu poderia escrever aqui dezenas, mas lá vão apenas três.
Com certeza elas nem lembram...
Quando eu tinha uns catorze anos conheci uma menina na escola, amiga de uma amiga. Sempre me chamara atenção, mas por dois motivos distintos: era linda e eu a achava esnobe, antipática.
Mudei de opinião menos de dez minutos depois de conhecê-la pessoalmente. Foi numa Feira de Ciencias da escola, que era enorme, um acontecimento cientifico e ótimo para paqueras.
Fiquei tão impressionado com meu pré julgamento errado, que dei para ela uma pulseira que eu mesmo fazia, com cápsulas de “bala” 32 deflagradas (que romântico!)
Na ocasião, me lembro como se fosse ontem (“ok”... antes de ontem!), ela disse que gostava da musica “Mexican Divorce”, sucesso na época.
Foi o suficiente para me lembrar dela até hoje quando escuto essa canção, apesar de nunca mais nos falarmos.
Outra vez, alguns anos depois, indo para a faculdade em Mogi das Cruzes, uma amiga muito “especial” que ia comigo na “Margarida Paula Regina” (minha Brasília), pediu para eu passar rapidinho no dentista para um pequeno ajuste no aparelho(sim, usava aparelho!). Claro, o que eu não faria por ela!
Parecia uma cena de filme.
Eram sete da matina num sábado de Inverno e uma neblina cobria as ruas da Lapa.
Parei o carro quase na frente e ela desceu a caminho do consultório.
Fiquei parado dentro do carro, quase hipnotizado, a medida que ela ia se afastando.
Olhando de longe aquela "Italianinha" de cabelos pretos compridos e esvoaçantes, calça jeans e um casaco cinza até os joelhos, achei:
”Fui fisgado!”
Pena que ela não “achou”...
Em 1974, estava numa festa dessas que fazíamos em garagens ou nos salões de prédio e encontrei uma linda menina, talvez uma das bonitas do Liceu Eduardo Prado.
Morena, de franjinha, com um sorriso cativante e super simpática.
Estávamos numa rodinha de meia dúzia de adolescentes e eu, como sempre muito tímido, apenas a acompanhava a certa distancia, sem coragem de convidá-la para dançar.
Então, começou tocar uma das musicas de maior sucesso da época, dançante e envolvente.
Não sei como, de repente me vi dançando com ela, a menina mais bonita do pedaço!
Para minha sorte, a música além de envolvente, não sei se lembram, era longa; o que me proporcionou mais uns dois minutos desfrutando da sua companhia.
A música?
“Your song”, versão de Billy Paul.
Hoje, quando recebi a noticia da morte do cantor, lamentei.
Mas como sempre acontece quando escuto essa musica, me lembrei da morena de franjinha... Mais uma vez!
Coisas simples, do dia a dia. Muitas vezes com pessoas com quem nem tenho ou tive relacionamento e muitas vezes com quem tive ou queria ter...
Com meninas então, são várias histórias. Eu poderia escrever aqui dezenas, mas lá vão apenas três.
Com certeza elas nem lembram...
Quando eu tinha uns catorze anos conheci uma menina na escola, amiga de uma amiga. Sempre me chamara atenção, mas por dois motivos distintos: era linda e eu a achava esnobe, antipática.
Mudei de opinião menos de dez minutos depois de conhecê-la pessoalmente. Foi numa Feira de Ciencias da escola, que era enorme, um acontecimento cientifico e ótimo para paqueras.
Fiquei tão impressionado com meu pré julgamento errado, que dei para ela uma pulseira que eu mesmo fazia, com cápsulas de “bala” 32 deflagradas (que romântico!)
Na ocasião, me lembro como se fosse ontem (“ok”... antes de ontem!), ela disse que gostava da musica “Mexican Divorce”, sucesso na época.
Foi o suficiente para me lembrar dela até hoje quando escuto essa canção, apesar de nunca mais nos falarmos.
Outra vez, alguns anos depois, indo para a faculdade em Mogi das Cruzes, uma amiga muito “especial” que ia comigo na “Margarida Paula Regina” (minha Brasília), pediu para eu passar rapidinho no dentista para um pequeno ajuste no aparelho(sim, usava aparelho!). Claro, o que eu não faria por ela!
Parecia uma cena de filme.
Eram sete da matina num sábado de Inverno e uma neblina cobria as ruas da Lapa.
Parei o carro quase na frente e ela desceu a caminho do consultório.
Fiquei parado dentro do carro, quase hipnotizado, a medida que ela ia se afastando.
Olhando de longe aquela "Italianinha" de cabelos pretos compridos e esvoaçantes, calça jeans e um casaco cinza até os joelhos, achei:
”Fui fisgado!”
Pena que ela não “achou”...
Em 1974, estava numa festa dessas que fazíamos em garagens ou nos salões de prédio e encontrei uma linda menina, talvez uma das bonitas do Liceu Eduardo Prado.
Morena, de franjinha, com um sorriso cativante e super simpática.
Estávamos numa rodinha de meia dúzia de adolescentes e eu, como sempre muito tímido, apenas a acompanhava a certa distancia, sem coragem de convidá-la para dançar.
Então, começou tocar uma das musicas de maior sucesso da época, dançante e envolvente.
Não sei como, de repente me vi dançando com ela, a menina mais bonita do pedaço!
Para minha sorte, a música além de envolvente, não sei se lembram, era longa; o que me proporcionou mais uns dois minutos desfrutando da sua companhia.
A música?
“Your song”, versão de Billy Paul.
Hoje, quando recebi a noticia da morte do cantor, lamentei.
Mas como sempre acontece quando escuto essa musica, me lembrei da morena de franjinha... Mais uma vez!
Então, afaste os sofás, enrole o tapete e dance ao som de Billy Paul!
https://youtu.be/22jMZdBUzDI
https://youtu.be/22jMZdBUzDI
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