Desde pequeno sempre quis tocar um instrumento e cantar.
Primeiro, porque gosto muito de música e é muito bom tocar e cantar, e segundo, na adolescência e depois dela, para conquistar umas garotas...
Sim, sempre achei que aqueles caras que tocam e cantam tem um monte de garotas atrás deles.
No final dos anos 70, fui no Pub do Hotel Hilton e dois caras muito bons estavam tocando lá.
Eu não sabia tocar e nem pensava em tocar em bares, essas coisas, mas achava que devia ser muito legal.
Lembro como se fosse hoje, eles tocando “You’ve got to hide your Love away”.
Fiquei hipnotizado! Dois violões, um vocal afinado, muito bom...
“Putzgrila”! Bem que eu podia aprender a tocar violão e cantar essa música.
Por coincidência, essa foi a primeira música que aprendi a tocar inteira e com a qual quase sempre abro minhas apresentações.
Outra coisa que me lembro, foi em 1982 em Orlando, no "Rosie O’Gradys".
Uma dupla também tocava Beatles.
Som impecável, instrumentos e som de primeiríssima.
Mais uma vez fiquei me imaginado a tocar, e é claro, com as meninas pedindo músicas e querendo me conhecer.
Comparando com o futebol, que tem as “Marias Chuteiras”, sempre achei que existiam o que poderíamos chamar de ‘Maria Guitarras”.
Não, não precisava ser o cantor principal, podia ser baterista, tecladista ou guitarrista da banda, sempre existiriam meninas atrás de quem toca!
Em 1983 comecei a aprender a tocar violão (tento até hoje!) e vi que em parte tinha razão, é uma das coisas que mais gosto de fazer.
Fui aprendendo uma “basezinha” básica e a cantar razoavelmente.
Tudo bem amador (até hoje). Alguns anos mais tarde, me convidaram para tocar num barzinho.
Não é que aquele desejo que eu tinha ia se tornar realidade!
Tocar as músicas que eu gostava num barzinho. Só ia faltar uma coisa: as meninas pedindo música, mandando beijinho, bilhetinhos com telefone, etc.
É claro que demorei tanto para realizar meu sonho de tocar num barzinho com meninas em volta, que quando isso aconteceu, eu já era casado!
Meses se passaram, um ano se passou, e nada, nenhum bilhetinho, nenhuma menina me paquerou... que frustração!
Até que numa noite, no bar lotado em Holambra, vejo uma moça de uns vinte e cinco anos olhando para mim, sorrindo, escrevendo um bilhete e pedindo para o garçom entregar.
É hoje, depois de alguns anos, vou finalmente ser paquerado!
Tudo bem, eu já era casado, e mesmo sem corresponder, faria bem para o meu ego receber um sorriso, um bilhetinho com um pedido de música e quem sabe um número de telefone (que, é claro, seria descartado...).
O garçom me entrega o bilhete.
Abro e antes de ler dou um sorriso simpático para a menina...
Quando leio, caio na real:
“Oi Tio, o “Senhor” toca Yesterday?”
Primeiro, porque gosto muito de música e é muito bom tocar e cantar, e segundo, na adolescência e depois dela, para conquistar umas garotas...
Sim, sempre achei que aqueles caras que tocam e cantam tem um monte de garotas atrás deles.
No final dos anos 70, fui no Pub do Hotel Hilton e dois caras muito bons estavam tocando lá.
Eu não sabia tocar e nem pensava em tocar em bares, essas coisas, mas achava que devia ser muito legal.
Lembro como se fosse hoje, eles tocando “You’ve got to hide your Love away”.
Fiquei hipnotizado! Dois violões, um vocal afinado, muito bom...
“Putzgrila”! Bem que eu podia aprender a tocar violão e cantar essa música.
Por coincidência, essa foi a primeira música que aprendi a tocar inteira e com a qual quase sempre abro minhas apresentações.
Outra coisa que me lembro, foi em 1982 em Orlando, no "Rosie O’Gradys".
Uma dupla também tocava Beatles.
Som impecável, instrumentos e som de primeiríssima.
Mais uma vez fiquei me imaginado a tocar, e é claro, com as meninas pedindo músicas e querendo me conhecer.
Comparando com o futebol, que tem as “Marias Chuteiras”, sempre achei que existiam o que poderíamos chamar de ‘Maria Guitarras”.
Não, não precisava ser o cantor principal, podia ser baterista, tecladista ou guitarrista da banda, sempre existiriam meninas atrás de quem toca!
Em 1983 comecei a aprender a tocar violão (tento até hoje!) e vi que em parte tinha razão, é uma das coisas que mais gosto de fazer.
Fui aprendendo uma “basezinha” básica e a cantar razoavelmente.
Tudo bem amador (até hoje). Alguns anos mais tarde, me convidaram para tocar num barzinho.
Não é que aquele desejo que eu tinha ia se tornar realidade!
Tocar as músicas que eu gostava num barzinho. Só ia faltar uma coisa: as meninas pedindo música, mandando beijinho, bilhetinhos com telefone, etc.
É claro que demorei tanto para realizar meu sonho de tocar num barzinho com meninas em volta, que quando isso aconteceu, eu já era casado!
Meses se passaram, um ano se passou, e nada, nenhum bilhetinho, nenhuma menina me paquerou... que frustração!
Até que numa noite, no bar lotado em Holambra, vejo uma moça de uns vinte e cinco anos olhando para mim, sorrindo, escrevendo um bilhete e pedindo para o garçom entregar.
É hoje, depois de alguns anos, vou finalmente ser paquerado!
Tudo bem, eu já era casado, e mesmo sem corresponder, faria bem para o meu ego receber um sorriso, um bilhetinho com um pedido de música e quem sabe um número de telefone (que, é claro, seria descartado...).
O garçom me entrega o bilhete.
Abro e antes de ler dou um sorriso simpático para a menina...
Quando leio, caio na real:
“Oi Tio, o “Senhor” toca Yesterday?”
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