Já contei aqui várias vezes, muitos não acreditam, que fiz faculdade em Mogi das Cruzes, e que ia de ônibus diariamente.
Tá bom, quase todo dia, talvez por isso virei professor de tênis.
Algumas vezes (ou muitas) eu ia de carro e algumas (ou muitas) eu nem ia.
Mas é do ônibus que vou falar novamente.
Era muito cansativa a viagem diária para Mogi, mas como tudo tem um
lado bom, menos um disco do Demis Roussos (piada velha, cantor velho e
CD não tem lado!), esse lado bom era o ônibus.
Era lá que
conhecíamos os amigos e amigas. Foi numa das primeiras viagens que
conheci quem seria o meu melhor amigo da faculdade e pós faculdade; o
Luís.
Me lembro até hoje das nossas primeiras conversas. Ele sempre
se lembrava do dia que íamos jogar futebol e eu dizendo que jogava bem,
que estava louco para jogar, etc. Quando chegamos lá, eu passei mal e
voltei para Sampa na primeira carona!
No ônibus também aconteciam muitas paqueras e aproximações.
Tínhamos uma hora ou mais para jogar um “xaveco” (essa é boa!) numa menina que estávamos de olho.
Foi numa dessas idas e vindas que conheci uma menina que ficou na minha cabeça por anos (muitos anos...).
Eram entre uma e duas horas para ir e mais a mesma coisa para voltar.
Isso quando a Dutra não estava parada. Quando chegávamos a São Paulo, o
problema era o entroncamento da subida do Pacaembu com a Avenida Doutor
Arnaldo. Dependendo de quem estivesse do seu lado, a torcida era que a
Dutra estivesse parada e o transito em São Paulo infernal! Se é que
vocês me entendem...
Também no ônibus, acabávamos chegando à
conclusão que aquela menina que parecia meio esnobe, antipática, no
fundo era super legal. E claro, podíamos sentar do lado de um chato (ou o
chato seria eu?).
Também aconteciam coisas muito divertidas. Certa
vez aconteceu uma guerra de polvilho que foi histórica! Coisa de
criança... é o que éramos naquela hora.
No primeiro anos existiam
dois ônibus. Quando o primeiro estava cheio, ia embora; os que ficavam,
esperavam até um pouco depois das seis para ir no último.
Então, eu e
Luís, criamos um moda. Entravamos no primeiro, descíamos numa padaria
no inicio da estrada, ficávamos lá tomando um lanche e batendo um papo e
pegávamos o último ônibus de barriga cheia. Sorte que eu não bebia! Se
não seria um desastre!
Algumas semanas depois, vários colegas aderiram à nossa prática.
Certo dia, o ônibus quebrou na Dutra, perto de Guarulhos. Como o
reserva ia demorar, eu e alguns amigos, entre eles o Luís, pegamos um
intermunicipal para ir até o metrô, e de lá para casa.
Tudo bem,
andar de ônibus para mim e meus amigos era normal... menos para um, que
nunca, eu disse, nunca, havia entrado num ônibus com cobrador!
Ele achou aquela experiência muito enriquecedora...
Era lá que conhecíamos os amigos e amigas. Foi numa das primeiras viagens que conheci quem seria o meu melhor amigo da faculdade e pós faculdade; o Luís.
Me lembro até hoje das nossas primeiras conversas. Ele sempre se lembrava do dia que íamos jogar futebol e eu dizendo que jogava bem, que estava louco para jogar, etc. Quando chegamos lá, eu passei mal e voltei para Sampa na primeira carona!
No ônibus também aconteciam muitas paqueras e aproximações.
Tínhamos uma hora ou mais para jogar um “xaveco” (essa é boa!) numa menina que estávamos de olho.
Foi numa dessas idas e vindas que conheci uma menina que ficou na minha cabeça por anos (muitos anos...).
Eram entre uma e duas horas para ir e mais a mesma coisa para voltar. Isso quando a Dutra não estava parada. Quando chegávamos a São Paulo, o problema era o entroncamento da subida do Pacaembu com a Avenida Doutor Arnaldo. Dependendo de quem estivesse do seu lado, a torcida era que a Dutra estivesse parada e o transito em São Paulo infernal! Se é que vocês me entendem...
Também no ônibus, acabávamos chegando à conclusão que aquela menina que parecia meio esnobe, antipática, no fundo era super legal. E claro, podíamos sentar do lado de um chato (ou o chato seria eu?).
Também aconteciam coisas muito divertidas. Certa vez aconteceu uma guerra de polvilho que foi histórica! Coisa de criança... é o que éramos naquela hora.
No primeiro anos existiam dois ônibus. Quando o primeiro estava cheio, ia embora; os que ficavam, esperavam até um pouco depois das seis para ir no último.
Então, eu e Luís, criamos um moda. Entravamos no primeiro, descíamos numa padaria no inicio da estrada, ficávamos lá tomando um lanche e batendo um papo e pegávamos o último ônibus de barriga cheia. Sorte que eu não bebia! Se não seria um desastre!
Algumas semanas depois, vários colegas aderiram à nossa prática.
Certo dia, o ônibus quebrou na Dutra, perto de Guarulhos. Como o reserva ia demorar, eu e alguns amigos, entre eles o Luís, pegamos um intermunicipal para ir até o metrô, e de lá para casa.
Tudo bem, andar de ônibus para mim e meus amigos era normal... menos para um, que nunca, eu disse, nunca, havia entrado num ônibus com cobrador!
Ele achou aquela experiência muito enriquecedora...
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