Todo mundo tem apelidos. “Tá” certo, nem todos.
Apelidos podem vir de casa, aqueles carinhosos, “Nani”, “Feca”, entre
outros. Meu irmão mais velho, Albertinho, tem o apelido de “Teté”, que
só os tios e os primos conhecem.
Normalmente, vem da dificuldade de um irmão mais novo em pronunciar seu nome.
Outros, vem da escola. Esses são de dois tipos: o que foi dado por algum fato e outro por gozação (hoje se chama “bulling”).
Lembro que na classe do meu primo tinha o “Fifi”. Ninguém sabia seu
nome; imaginavam Felipe, ou algo com Fe ou Fi. Nada disso. Ele tinha se
submetido a uma operação de fimose e seus colegas de classe começaram a
chamá-lo de “Fifi”.
Eu, sempre fui politicamente correto desde o
tempo que essa expressão não era usada, ou nem existia. Só chamava meus
amigos pelo apelido com a anuência deles (anuência é bom, hein?).
Tinha uma amigo que tinha o apelido pejorativo de “Cabeça de figo”, mas
juro, nunca, o chamei por esse “Nick”, no máximo “Cabeção”!
Até hoje, continuo assim, com meus alunos, principalmente crianças, pergunto se ela se incomoda por chamá-lo pelo apelido.
Uma vez, lá no Liceu, uma mãe queria falar com o diretor. Como não
estava lá nenhum diretor pedagógico, um jovem diretor administrativo,
filho do dono da escola foi receber a senhora.
Ele não sabia, mas ela estava lá para reclamar dos colegas do filho, que só o chamavam pelo apelido.
Ela entrou sentou-se, disse bom dia e antes que ela fizesse sua
reclamação, o jovem diretor, vendo a ficha do aluno e reconhecendo-o
pela foto, disse:
“Ah! A senhora é mãe do “Cabeção”!”
Eu nunca tive um apelido. Por incrível que pareça, isso é frustrante.
Não é verdade. Tive um por alguns meses.
Quando estava no cursinho Universitário, em 1974, 1975, o Professor Zé
Maria, de Geografia, me achou parecido com o Dustin Hoffman e começou a
me chamar de “Dustin” (acho que eu realmente era parecido, durante
alguns anos muitas pessoas falavam).
Fiquei contente. Que legal! Um apelido!
Durante alguns meses tive um apelido, que quando entrei na Faculdade, sumiu.
Trinta anos depois, estava na casa do meu pai em Jaguariúna, onde
sempre recebemos muitos amigos. Quando estava cumprimentando as visitas,
uma senhora, da minha idade, olha bem para mim e disse:
“Você não é o “Dustin”, do Universitário?”
Ah! que prazer, enfim, chamado pelo apelido!
Apelidos podem vir de casa, aqueles carinhosos, “Nani”, “Feca”, entre outros. Meu irmão mais velho, Albertinho, tem o apelido de “Teté”, que só os tios e os primos conhecem.
Normalmente, vem da dificuldade de um irmão mais novo em pronunciar seu nome.
Outros, vem da escola. Esses são de dois tipos: o que foi dado por algum fato e outro por gozação (hoje se chama “bulling”).
Lembro que na classe do meu primo tinha o “Fifi”. Ninguém sabia seu
nome; imaginavam Felipe, ou algo com Fe ou Fi. Nada disso. Ele tinha se
submetido a uma operação de fimose e seus colegas de classe começaram a
chamá-lo de “Fifi”.
Eu, sempre fui politicamente correto desde o tempo que essa expressão não era usada, ou nem existia. Só chamava meus amigos pelo apelido com a anuência deles (anuência é bom, hein?).
Tinha uma amigo que tinha o apelido pejorativo de “Cabeça de figo”, mas juro, nunca, o chamei por esse “Nick”, no máximo “Cabeção”!
Até hoje, continuo assim, com meus alunos, principalmente crianças, pergunto se ela se incomoda por chamá-lo pelo apelido.
Uma vez, lá no Liceu, uma mãe queria falar com o diretor. Como não estava lá nenhum diretor pedagógico, um jovem diretor administrativo, filho do dono da escola foi receber a senhora.
Ele não sabia, mas ela estava lá para reclamar dos colegas do filho, que só o chamavam pelo apelido.
Ela entrou sentou-se, disse bom dia e antes que ela fizesse sua reclamação, o jovem diretor, vendo a ficha do aluno e reconhecendo-o pela foto, disse:
“Ah! A senhora é mãe do “Cabeção”!”
Eu nunca tive um apelido. Por incrível que pareça, isso é frustrante.
Não é verdade. Tive um por alguns meses.
Quando estava no cursinho Universitário, em 1974, 1975, o Professor Zé Maria, de Geografia, me achou parecido com o Dustin Hoffman e começou a me chamar de “Dustin” (acho que eu realmente era parecido, durante alguns anos muitas pessoas falavam).
Fiquei contente. Que legal! Um apelido!
Durante alguns meses tive um apelido, que quando entrei na Faculdade, sumiu.
Trinta anos depois, estava na casa do meu pai em Jaguariúna, onde sempre recebemos muitos amigos. Quando estava cumprimentando as visitas, uma senhora, da minha idade, olha bem para mim e disse:
“Você não é o “Dustin”, do Universitário?”
Ah! que prazer, enfim, chamado pelo apelido!
Eu, sempre fui politicamente correto desde o tempo que essa expressão não era usada, ou nem existia. Só chamava meus amigos pelo apelido com a anuência deles (anuência é bom, hein?).
Tinha uma amigo que tinha o apelido pejorativo de “Cabeça de figo”, mas juro, nunca, o chamei por esse “Nick”, no máximo “Cabeção”!
Até hoje, continuo assim, com meus alunos, principalmente crianças, pergunto se ela se incomoda por chamá-lo pelo apelido.
Uma vez, lá no Liceu, uma mãe queria falar com o diretor. Como não estava lá nenhum diretor pedagógico, um jovem diretor administrativo, filho do dono da escola foi receber a senhora.
Ele não sabia, mas ela estava lá para reclamar dos colegas do filho, que só o chamavam pelo apelido.
Ela entrou sentou-se, disse bom dia e antes que ela fizesse sua reclamação, o jovem diretor, vendo a ficha do aluno e reconhecendo-o pela foto, disse:
“Ah! A senhora é mãe do “Cabeção”!”
Eu nunca tive um apelido. Por incrível que pareça, isso é frustrante.
Não é verdade. Tive um por alguns meses.
Quando estava no cursinho Universitário, em 1974, 1975, o Professor Zé Maria, de Geografia, me achou parecido com o Dustin Hoffman e começou a me chamar de “Dustin” (acho que eu realmente era parecido, durante alguns anos muitas pessoas falavam).
Fiquei contente. Que legal! Um apelido!
Durante alguns meses tive um apelido, que quando entrei na Faculdade, sumiu.
Trinta anos depois, estava na casa do meu pai em Jaguariúna, onde sempre recebemos muitos amigos. Quando estava cumprimentando as visitas, uma senhora, da minha idade, olha bem para mim e disse:
“Você não é o “Dustin”, do Universitário?”
Ah! que prazer, enfim, chamado pelo apelido!
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