quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
"Eu queria um apelido!"
Todo mundo tem apelidos. “Tá” certo, nem todos.
Apelidos podem vir de casa, aqueles carinhosos, “Nani”, “Feca”, entre
outros. Meu irmão mais velho, Albertinho, tem o apelido de “Teté”, que
só os tios e os primos conhecem.
Normalmente, vem da dificuldade de um irmão mais novo em pronunciar seu nome.
Outros, vem da escola. Esses são de dois tipos: o que foi dado por algum fato e outro por gozação (hoje se chama “bulling”).
Lembro que na classe do meu primo tinha o “Fifi”. Ninguém sabia seu
nome; imaginavam Felipe, ou algo com Fe ou Fi. Nada disso. Ele tinha se
submetido a uma operação de fimose e seus colegas de classe começaram a
chamá-lo de “Fifi”.
Eu, sempre fui politicamente correto desde o
tempo que essa expressão não era usada, ou nem existia. Só chamava meus
amigos pelo apelido com a anuência deles (anuência é bom, hein?).
Tinha uma amigo que tinha o apelido pejorativo de “Cabeça de figo”, mas
juro, nunca, o chamei por esse “Nick”, no máximo “Cabeção”!
Até hoje, continuo assim, com meus alunos, principalmente crianças, pergunto se ela se incomoda por chamá-lo pelo apelido.
Uma vez, lá no Liceu, uma mãe queria falar com o diretor. Como não
estava lá nenhum diretor pedagógico, um jovem diretor administrativo,
filho do dono da escola foi receber a senhora.
Ele não sabia, mas ela estava lá para reclamar dos colegas do filho, que só o chamavam pelo apelido.
Ela entrou sentou-se, disse bom dia e antes que ela fizesse sua
reclamação, o jovem diretor, vendo a ficha do aluno e reconhecendo-o
pela foto, disse:
“Ah! A senhora é mãe do “Cabeção”!”
Eu nunca tive um apelido. Por incrível que pareça, isso é frustrante.
Não é verdade. Tive um por alguns meses.
Quando estava no cursinho Universitário, em 1974, 1975, o Professor Zé
Maria, de Geografia, me achou parecido com o Dustin Hoffman e começou a
me chamar de “Dustin” (acho que eu realmente era parecido, durante
alguns anos muitas pessoas falavam).
Fiquei contente. Que legal! Um apelido!
Durante alguns meses tive um apelido, que quando entrei na Faculdade, sumiu.
Trinta anos depois, estava na casa do meu pai em Jaguariúna, onde
sempre recebemos muitos amigos. Quando estava cumprimentando as visitas,
uma senhora, da minha idade, olha bem para mim e disse:
“Você não é o “Dustin”, do Universitário?”
Ah! que prazer, enfim, chamado pelo apelido!
Apelidos podem vir de casa, aqueles carinhosos, “Nani”, “Feca”, entre outros. Meu irmão mais velho, Albertinho, tem o apelido de “Teté”, que só os tios e os primos conhecem.
Normalmente, vem da dificuldade de um irmão mais novo em pronunciar seu nome.
Outros, vem da escola. Esses são de dois tipos: o que foi dado por algum fato e outro por gozação (hoje se chama “bulling”).
Lembro que na classe do meu primo tinha o “Fifi”. Ninguém sabia seu
nome; imaginavam Felipe, ou algo com Fe ou Fi. Nada disso. Ele tinha se
submetido a uma operação de fimose e seus colegas de classe começaram a
chamá-lo de “Fifi”.
Eu, sempre fui politicamente correto desde o tempo que essa expressão não era usada, ou nem existia. Só chamava meus amigos pelo apelido com a anuência deles (anuência é bom, hein?).
Tinha uma amigo que tinha o apelido pejorativo de “Cabeça de figo”, mas juro, nunca, o chamei por esse “Nick”, no máximo “Cabeção”!
Até hoje, continuo assim, com meus alunos, principalmente crianças, pergunto se ela se incomoda por chamá-lo pelo apelido.
Uma vez, lá no Liceu, uma mãe queria falar com o diretor. Como não estava lá nenhum diretor pedagógico, um jovem diretor administrativo, filho do dono da escola foi receber a senhora.
Ele não sabia, mas ela estava lá para reclamar dos colegas do filho, que só o chamavam pelo apelido.
Ela entrou sentou-se, disse bom dia e antes que ela fizesse sua reclamação, o jovem diretor, vendo a ficha do aluno e reconhecendo-o pela foto, disse:
“Ah! A senhora é mãe do “Cabeção”!”
Eu nunca tive um apelido. Por incrível que pareça, isso é frustrante.
Não é verdade. Tive um por alguns meses.
Quando estava no cursinho Universitário, em 1974, 1975, o Professor Zé Maria, de Geografia, me achou parecido com o Dustin Hoffman e começou a me chamar de “Dustin” (acho que eu realmente era parecido, durante alguns anos muitas pessoas falavam).
Fiquei contente. Que legal! Um apelido!
Durante alguns meses tive um apelido, que quando entrei na Faculdade, sumiu.
Trinta anos depois, estava na casa do meu pai em Jaguariúna, onde sempre recebemos muitos amigos. Quando estava cumprimentando as visitas, uma senhora, da minha idade, olha bem para mim e disse:
“Você não é o “Dustin”, do Universitário?”
Ah! que prazer, enfim, chamado pelo apelido!
Eu, sempre fui politicamente correto desde o tempo que essa expressão não era usada, ou nem existia. Só chamava meus amigos pelo apelido com a anuência deles (anuência é bom, hein?).
Tinha uma amigo que tinha o apelido pejorativo de “Cabeça de figo”, mas juro, nunca, o chamei por esse “Nick”, no máximo “Cabeção”!
Até hoje, continuo assim, com meus alunos, principalmente crianças, pergunto se ela se incomoda por chamá-lo pelo apelido.
Uma vez, lá no Liceu, uma mãe queria falar com o diretor. Como não estava lá nenhum diretor pedagógico, um jovem diretor administrativo, filho do dono da escola foi receber a senhora.
Ele não sabia, mas ela estava lá para reclamar dos colegas do filho, que só o chamavam pelo apelido.
Ela entrou sentou-se, disse bom dia e antes que ela fizesse sua reclamação, o jovem diretor, vendo a ficha do aluno e reconhecendo-o pela foto, disse:
“Ah! A senhora é mãe do “Cabeção”!”
Eu nunca tive um apelido. Por incrível que pareça, isso é frustrante.
Não é verdade. Tive um por alguns meses.
Quando estava no cursinho Universitário, em 1974, 1975, o Professor Zé Maria, de Geografia, me achou parecido com o Dustin Hoffman e começou a me chamar de “Dustin” (acho que eu realmente era parecido, durante alguns anos muitas pessoas falavam).
Fiquei contente. Que legal! Um apelido!
Durante alguns meses tive um apelido, que quando entrei na Faculdade, sumiu.
Trinta anos depois, estava na casa do meu pai em Jaguariúna, onde sempre recebemos muitos amigos. Quando estava cumprimentando as visitas, uma senhora, da minha idade, olha bem para mim e disse:
“Você não é o “Dustin”, do Universitário?”
Ah! que prazer, enfim, chamado pelo apelido!
Na foto: Eu e Dustin, ou seria Dustin e eu?
"O ônibus"
Já contei aqui várias vezes, muitos não acreditam, que fiz faculdade em Mogi das Cruzes, e que ia de ônibus diariamente.
Tá bom, quase todo dia, talvez por isso virei professor de tênis.
Algumas vezes (ou muitas) eu ia de carro e algumas (ou muitas) eu nem ia.
Mas é do ônibus que vou falar novamente.
Era muito cansativa a viagem diária para Mogi, mas como tudo tem um
lado bom, menos um disco do Demis Roussos (piada velha, cantor velho e
CD não tem lado!), esse lado bom era o ônibus.
Era lá que
conhecíamos os amigos e amigas. Foi numa das primeiras viagens que
conheci quem seria o meu melhor amigo da faculdade e pós faculdade; o
Luís.
Me lembro até hoje das nossas primeiras conversas. Ele sempre
se lembrava do dia que íamos jogar futebol e eu dizendo que jogava bem,
que estava louco para jogar, etc. Quando chegamos lá, eu passei mal e
voltei para Sampa na primeira carona!
No ônibus também aconteciam muitas paqueras e aproximações.
Tínhamos uma hora ou mais para jogar um “xaveco” (essa é boa!) numa menina que estávamos de olho.
Foi numa dessas idas e vindas que conheci uma menina que ficou na minha cabeça por anos (muitos anos...).
Eram entre uma e duas horas para ir e mais a mesma coisa para voltar.
Isso quando a Dutra não estava parada. Quando chegávamos a São Paulo, o
problema era o entroncamento da subida do Pacaembu com a Avenida Doutor
Arnaldo. Dependendo de quem estivesse do seu lado, a torcida era que a
Dutra estivesse parada e o transito em São Paulo infernal! Se é que
vocês me entendem...
Também no ônibus, acabávamos chegando à
conclusão que aquela menina que parecia meio esnobe, antipática, no
fundo era super legal. E claro, podíamos sentar do lado de um chato (ou o
chato seria eu?).
Também aconteciam coisas muito divertidas. Certa
vez aconteceu uma guerra de polvilho que foi histórica! Coisa de
criança... é o que éramos naquela hora.
No primeiro anos existiam
dois ônibus. Quando o primeiro estava cheio, ia embora; os que ficavam,
esperavam até um pouco depois das seis para ir no último.
Então, eu e
Luís, criamos um moda. Entravamos no primeiro, descíamos numa padaria
no inicio da estrada, ficávamos lá tomando um lanche e batendo um papo e
pegávamos o último ônibus de barriga cheia. Sorte que eu não bebia! Se
não seria um desastre!
Algumas semanas depois, vários colegas aderiram à nossa prática.
Certo dia, o ônibus quebrou na Dutra, perto de Guarulhos. Como o
reserva ia demorar, eu e alguns amigos, entre eles o Luís, pegamos um
intermunicipal para ir até o metrô, e de lá para casa.
Tudo bem,
andar de ônibus para mim e meus amigos era normal... menos para um, que
nunca, eu disse, nunca, havia entrado num ônibus com cobrador!
Ele achou aquela experiência muito enriquecedora...
Era lá que conhecíamos os amigos e amigas. Foi numa das primeiras viagens que conheci quem seria o meu melhor amigo da faculdade e pós faculdade; o Luís.
Me lembro até hoje das nossas primeiras conversas. Ele sempre se lembrava do dia que íamos jogar futebol e eu dizendo que jogava bem, que estava louco para jogar, etc. Quando chegamos lá, eu passei mal e voltei para Sampa na primeira carona!
No ônibus também aconteciam muitas paqueras e aproximações.
Tínhamos uma hora ou mais para jogar um “xaveco” (essa é boa!) numa menina que estávamos de olho.
Foi numa dessas idas e vindas que conheci uma menina que ficou na minha cabeça por anos (muitos anos...).
Eram entre uma e duas horas para ir e mais a mesma coisa para voltar. Isso quando a Dutra não estava parada. Quando chegávamos a São Paulo, o problema era o entroncamento da subida do Pacaembu com a Avenida Doutor Arnaldo. Dependendo de quem estivesse do seu lado, a torcida era que a Dutra estivesse parada e o transito em São Paulo infernal! Se é que vocês me entendem...
Também no ônibus, acabávamos chegando à conclusão que aquela menina que parecia meio esnobe, antipática, no fundo era super legal. E claro, podíamos sentar do lado de um chato (ou o chato seria eu?).
Também aconteciam coisas muito divertidas. Certa vez aconteceu uma guerra de polvilho que foi histórica! Coisa de criança... é o que éramos naquela hora.
No primeiro anos existiam dois ônibus. Quando o primeiro estava cheio, ia embora; os que ficavam, esperavam até um pouco depois das seis para ir no último.
Então, eu e Luís, criamos um moda. Entravamos no primeiro, descíamos numa padaria no inicio da estrada, ficávamos lá tomando um lanche e batendo um papo e pegávamos o último ônibus de barriga cheia. Sorte que eu não bebia! Se não seria um desastre!
Algumas semanas depois, vários colegas aderiram à nossa prática.
Certo dia, o ônibus quebrou na Dutra, perto de Guarulhos. Como o reserva ia demorar, eu e alguns amigos, entre eles o Luís, pegamos um intermunicipal para ir até o metrô, e de lá para casa.
Tudo bem, andar de ônibus para mim e meus amigos era normal... menos para um, que nunca, eu disse, nunca, havia entrado num ônibus com cobrador!
Ele achou aquela experiência muito enriquecedora...
“Lendas urbanas”
Vocês, mais velhos e da era pré internet, lembram das lendas urbanas?
Aquelas histórias que corriam soltas e você ouvia aqui e acolá (isso também é bem antigo...).
Umas realmente eram histórias que terminavam numa piada, como a do cara
que não tinha marcação de quilometragem no carro, e para saber em qual
quilometro da estrada estava, colocava uma madeira para fora do veículo e
contava as batidas dela nos postes (mais ou menos isso).
Mas existiam também aquelas que pessoas contavam. Muitas delas diziam até que estavam á, e viram!
Eram os “palheiros”, termo bem dos anos 70.
Uma delas é a do famoso casamento, geralmente era na Nossa Senhora do
Brasil, famílias conhecidas, igreja super decorada, “Buffet” esperando
depois da missa. Quando o Padre vai encerrar a cerimônia, antes do beijo
dos noivos, alguém grita na Igreja que tem fotos da noiva com o
padrinho que está ali do lado, de fraque alugado, mas muito chique.
O eixo da história era esse, mas os desdobramentos eram muitos. Em cada lugar aumentavam ou diminuíam as conseqüências.
Outra é aquela do cara que ia estacionar sua Mercedes, quando um cara de fusca entra na vaga e diz:
“O mundo é dos espertos!”.
Deixa o carro e vai fazer seus afazeres.
Quando volta, seu carro estava todo amassado, com um bilhetinho no pára-brisa:
“O mundo é dos ricos!”
Ele havia amassado o fusquinha com sua Mercedes.
Hoje se conta essa história normalmente como acontecida num Shopping.
Mas essa história é tão antiga, que eu escutei quando ainda não existia
Shopping no Brasil (o primeiro foi o Iguatemi, de São Paulo).
A história tinha se passado na frente do Teatro Municipal, no centro de São Paulo, onde íamos fazer compra no Mappin.
Pois bem, hoje as novas lendas urbanas são os alertas paranóicos
emitidos pela internet. Primeiro pelos e-mails, Orkut e agora pelo Face
Book.
Para não alongar, vou citar uma que era o máximo! (até hoje, ainda recebo).
Mais ou menos isso:
“Se você for vítima de um seqüestro relâmpago, digite o numero da sua
senha ao contrário. Automaticamente a policia será avisada!”.
Além de não avisar a polícia, ainda leva umas porradas do meliante!
Tem aquela que Microsoft vai pagar alguns centavos para cada email repassado...
Sem contar as muitas postagens com declarações atribuídas às grandes personalidades. Muitas já negadas por elas mesmas.
Uma pessoa de bom senso deveria perceber que algumas dessas frases não se encaixam no perfil do ”declarante”.
Por isso, não acredite piamente no que vê na TV, no Face ou no que um “palheiro” conta.
Nem em mim!
Na foto: O meu casamento não foi interrompido por ninguém... que alívio!
Uma delas é a do famoso casamento, geralmente era na Nossa Senhora do Brasil, famílias conhecidas, igreja super decorada, “Buffet” esperando depois da missa. Quando o Padre vai encerrar a cerimônia, antes do beijo dos noivos, alguém grita na Igreja que tem fotos da noiva com o padrinho que está ali do lado, de fraque alugado, mas muito chique.
O eixo da história era esse, mas os desdobramentos eram muitos. Em cada lugar aumentavam ou diminuíam as conseqüências.
Outra é aquela do cara que ia estacionar sua Mercedes, quando um cara de fusca entra na vaga e diz:
“O mundo é dos espertos!”.
Deixa o carro e vai fazer seus afazeres.
Quando volta, seu carro estava todo amassado, com um bilhetinho no pára-brisa:
“O mundo é dos ricos!”
Ele havia amassado o fusquinha com sua Mercedes.
Hoje se conta essa história normalmente como acontecida num Shopping. Mas essa história é tão antiga, que eu escutei quando ainda não existia Shopping no Brasil (o primeiro foi o Iguatemi, de São Paulo).
A história tinha se passado na frente do Teatro Municipal, no centro de São Paulo, onde íamos fazer compra no Mappin.
Pois bem, hoje as novas lendas urbanas são os alertas paranóicos emitidos pela internet. Primeiro pelos e-mails, Orkut e agora pelo Face Book.
Para não alongar, vou citar uma que era o máximo! (até hoje, ainda recebo).
Mais ou menos isso:
“Se você for vítima de um seqüestro relâmpago, digite o numero da sua senha ao contrário. Automaticamente a policia será avisada!”.
Além de não avisar a polícia, ainda leva umas porradas do meliante!
Tem aquela que Microsoft vai pagar alguns centavos para cada email repassado...
Sem contar as muitas postagens com declarações atribuídas às grandes personalidades. Muitas já negadas por elas mesmas.
Uma pessoa de bom senso deveria perceber que algumas dessas frases não se encaixam no perfil do ”declarante”.
Por isso, não acredite piamente no que vê na TV, no Face ou no que um “palheiro” conta.
Nem em mim!
Na foto: O meu casamento não foi interrompido por ninguém... que alívio!
Otimistas e pessimistas
Comentando uma foto de uma amiga no FaceBook, que mostrava a rua
considerada a mais bonita do Brasil, cheia de imensas árvores, comentei:
“Otimista: que legal, sombra e oxigênio!
Pessimista: É, mas no dia de temporal é um perigo...
O pior é que eu conheço gente do segundo tipo!”
Logo em seguida, veio esse texto na minha cabeça...
Na vida conhecemos vários tipos de pessoas.
Entre elas estão os otimistas, os pessimistas e os que ficam no meio termo, grupo ao qual me incluo.
Nunca penso no pior logo de cara, mas também sou realista para encarar os maus momentos.
Na verdade eu sou um otimista, vai... Não daquele que ganha uma lata de esterco e pergunta onde está o cavalo?
Mas o que me intriga e me faz pensar são as pessoas pessimistas, ou aquelas que vêem o lado ruim da coisa em primeiro lugar.
Conheço um tipo (um não, mais de um!) que toda vez que cito algum amigo
do passado, alguma pessoa conhecida, em noventa por cento dos casos ele
fala alguma coisa contra.
Você conta que encontrou um amigo dele de juventude, ele logo diz:
“É um chato!”, “IIhh, esse cara!”... e outras observações.
Porém, o tipo que mais me impressiona é o pessimista de toda hora.
Uma conhecia minha mudou-se de São Paulo para o Condomínio Duas Marias,
aqui em Jaguariúna há uns vinte anos, quando ainda não havia ligação
asfaltada entre o Condomínio e Holambra (uns dois quilômetros de terra).
Num dos seus primeiros dias aqui, aliás, um dia ensolarado, muito
bonito, eu a encontrei em Holambra e querendo fazer as boas vindas,
disse:
“Legal, morando aqui! Vida mais tranqüila, as coisas mais fáceis, etc.”
A resposta dela foi de “bate - pronto”... não de “voleio”:
“É, mas quando chover, esta estradinha (os dois quilômetros), vão virar um barro só!”
Veja se é possível? Num dia de Outono, sol gostoso, céu azul e a
primeira coisa que vem na mente daquela “Nuvem escura ambulante” é um
dia chuvoso e estrada enlameada!
Mas vocês pensam que termina por aí? Não!
Mais recentemente, eu estava na casa dos meus pais fazendo umas
coisinhas e chegou uma Van branca com uma encomenda para meu pai.
Recebi, assinei o canhoto e o perua foi embora.
Não menos que cinco minutos depois, atendi o telefone, e minha irmã
perguntou o que tinha acontecido, pois ligaram para ela dizendo que
tinha um Ambulância na frente da casa do meu pai!
“Não, não havia ambulância nenhuma, foi algum engano”
Minutos mais tarde descobri qual foi o “engano”:
A “Nuvem escura ambulante” é que tinha visto a ambulância na porta da casa dos meus pais e ligou para a minha irmã!
Era a Van branca entregando uma encomenda da Livraria Saraiva!!!!!!
Logo em seguida, veio esse texto na minha cabeça...
Na vida conhecemos vários tipos de pessoas.
Entre elas estão os otimistas, os pessimistas e os que ficam no meio termo, grupo ao qual me incluo.
Nunca penso no pior logo de cara, mas também sou realista para encarar os maus momentos.
Na verdade eu sou um otimista, vai... Não daquele que ganha uma lata de esterco e pergunta onde está o cavalo?
Mas o que me intriga e me faz pensar são as pessoas pessimistas, ou aquelas que vêem o lado ruim da coisa em primeiro lugar.
Conheço um tipo (um não, mais de um!) que toda vez que cito algum amigo do passado, alguma pessoa conhecida, em noventa por cento dos casos ele fala alguma coisa contra.
Você conta que encontrou um amigo dele de juventude, ele logo diz:
Porém, o tipo que mais me impressiona é o pessimista de toda hora.
Uma conhecia minha mudou-se de São Paulo para o Condomínio Duas Marias, aqui em Jaguariúna há uns vinte anos, quando ainda não havia ligação asfaltada entre o Condomínio e Holambra (uns dois quilômetros de terra).
Num dos seus primeiros dias aqui, aliás, um dia ensolarado, muito bonito, eu a encontrei em Holambra e querendo fazer as boas vindas, disse:
“Legal, morando aqui! Vida mais tranqüila, as coisas mais fáceis, etc.”
A resposta dela foi de “bate - pronto”... não de “voleio”:
“É, mas quando chover, esta estradinha (os dois quilômetros), vão virar um barro só!”
Veja se é possível? Num dia de Outono, sol gostoso, céu azul e a primeira coisa que vem na mente daquela “Nuvem escura ambulante” é um dia chuvoso e estrada enlameada!
Mas vocês pensam que termina por aí? Não!
Mais recentemente, eu estava na casa dos meus pais fazendo umas coisinhas e chegou uma Van branca com uma encomenda para meu pai.
Recebi, assinei o canhoto e o perua foi embora.
Não menos que cinco minutos depois, atendi o telefone, e minha irmã perguntou o que tinha acontecido, pois ligaram para ela dizendo que tinha um Ambulância na frente da casa do meu pai!
“Não, não havia ambulância nenhuma, foi algum engano”
Minutos mais tarde descobri qual foi o “engano”:
A “Nuvem escura ambulante” é que tinha visto a ambulância na porta da casa dos meus pais e ligou para a minha irmã!
Era a Van branca entregando uma encomenda da Livraria Saraiva!!!!!!
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