terça-feira, 30 de setembro de 2014

“Superstições e manias"

Ô palavrinha difícil de falar...
Quem não tem alguma? Mesmo pequena...
Existem superstições, manias e obsessões.
Superstições viram manias que viram obsessões que viram T.O.C.
Então, podemos leigamente misturar tudo numa baciada só.
Algumas vezes são coisas pequenas que fazemos e nem percebemos.
Você tem alguma?
Um amigo que morava numa rua curva. Para qualquer lado que você fosse, cairia numa mesma rua acima. Certa vez, saindo da sua casa, entrou no meu carro e quando dei a partida, falou para eu sair para o outro lado (não o que o carro estava virado), fiz a manobra e perguntei se era mais curto ou havia algum problema para entrar na rua de cima. Ele disse que não: “entro por um lado, saio pelo mesmo”... superstição pura!
Existem os objetos que dão sorte. Os tradicionais: ferradura, trevo de quatro folhas, figa, pé de coelho, entre outros.
Qual o que vem primeiro à sua cabeça?
Algumas pessoas têm os seus próprios: umas moedas, um peça de roupa, sempre se prendem a alguma coisa.
E aquele negócio de bater três vezes na madeira? Hoje em dia é uma dificuldade. Hoje tudo é de plástico, fibra de vidro, kvelar, etc. Às vezes, tenho que ficar procurando algo de madeira em volta para dar os três toques... (e não sou supersticioso, hein!).
Espelho quebrado, dá azar? Acho que não, o da minha moto está trincado a anos, e pelo visto continuo normal. Realmente não sou supersticioso... mas em todo caso, deixa eu bater na madeira três vezes...
Existem aquelas coisas que para uns, é sorte, para outros, azar. Coruja e o número treze, por exemplo.
O tênis é cheio de maníacos. Tirando o Nadal que “hors-concours”.
Um amigo meu que jogava torneios da ATP, sempre que ganhava um jogo, tinha que jogar a rodada seguinte com o mesmo uniforme. Era uma correria para lavar o uniforme, caso o jogo fosse no dia seguinte. Duplas não entravam na mania.
Diz a lenda que o “todo-poderoso” Jorge Paulo Lemman não pisava na linha de fundo nem por decreto. Eu o vi jogando, não sabia desta mania, então nem reparei.
O “Meca”, cujo apelido era Júlio Góes, tinha mania de bater no calçado para tirar o saibro. Mas aí você diz: todos fazem isso!
Mas não em quadras de asfalto como ele!
Bjorn Borg não fazia a barba enquanto tivesse ganhando um torneio. Por isso, nas fotos de suas conquistas, ele sempre aparece com aquela barbichinha de duas semanas.
Tem gente que não deixa a porta do armário aberta. Alguns por superstição as mantêm fechadas. Outros deixam aberta por segurança, vai que o marido ou a esposa entra...
Outra? Sapatos virados para baixo...
No final do ano são as cores de roupas e roupas íntimas.
Em casa temos poucas manias, mas sempre brincamos que não se deve passar o sal para a mão de outra pessoa, pois pode interferir no bom relacionamento.
Realmente não sou supersticioso, mas depois de trinta anos com bom relacionamento com a patroa, por sim ou por não, coloco o saleiro na mesa na hora de passar para ela...
Ah... o meu amigo supersticioso que só saia pelo lado que entrava?
Manobrou o carro para sair por onde entrou, e acabou batendo na esquina...
Deu azar!


Nenhum comentário: