No domingo, fiz questão de levá-la até o portão da Faculdade onde seria
realizado o exame.
Em 1975, quando fiz meu primeiro vestibular, nem eu, e acho que nem meu pai tínhamos a idéia da dimensão que é um vestibular.
Mesmo sendo um Educador, dono de escola, meu pai não me levou até a porta da escola onde ia fazer a prova, nem providenciou alguém para me levar. Tinha que ir sozinho.
Fiz o antigo CECEA e o primeiro dia de exame era no domingo.
Eu não tinha idéia de como era um vestibular, muito menos de como chegar até o bairro da Casa Verde onde ficava a escola em que fui colocado.
Como disse, não tinha noção da importância daquele dia.
Só sabia que era no bairro exatamente do lado oposto da cidade em relação ao meu.
Naquela época os ônibus que eu pegava eram os elétricos (“suspensórios”) para ir ao centro, à Rua Augusta ou ao Frevo, bar que eu já era freguês; um “freguês - Junior” ainda, eu diria.
Às vezes pegava o Sacomã para ir ao Ibirapuera ver algum evento esportivo no Ginásio, ou ao Play Center com os amigos (nessa fui longe, hein?).
Lembrem-se, mais jovens, nessa época não existia celular, GPS e nem Google Maps.
É claro, que como dizia meu amigo Luís: “Isso não vai dar certo...” (ou não iria).
Acordo muito cedo, tomo um café da manhã e saio de casa quase como um “easy Rider”.
Quando desci do elevador do prédio é que comecei a pensar o que faria.
Minha estratégia seria: pegar um ônibus até o centro e de lá, pegando informações, ir até a Casa Verde.
Saio do prédio e tomo o rumo Norte (Casa Verde não fica na zona Norte?). Minha idéia era ir até a Avenida Europa para pegar o “suspensório” com destino ao centro.
Para falar verdade, posso dizer que estava completamente perdido, já achando que o meu CECEA ia “pras cucuias”.
Porém, sempre temos aquele dia especial, acho que o meu foi naquele domingo.
Quando atravesso a Avenida Cidade Jardim, quase como um “Zumbi” sem destino, um anjo apareceu...
Era a Dona Mara, mãe da minha amiga Elaine Rocha, que estaciona o seu famoso Galaxie azul e pergunta:
“Prá onde você vai?”
“Putz... meu local de exame é na Casa Verde!”
“Então sobe, que o da Elaine também é”
Salvo pelo gongo, digo, pelo Galaxie Azul, ou melhor, pela Dona Mara.
Ah, vocês querem saber se eu entrei na USP?
Se eu não estava preparado nem para chegar ao local do vestibular, imaginem para entrar na FAU?
“Necas de pitibiribas...”
Em 1975, quando fiz meu primeiro vestibular, nem eu, e acho que nem meu pai tínhamos a idéia da dimensão que é um vestibular.
Mesmo sendo um Educador, dono de escola, meu pai não me levou até a porta da escola onde ia fazer a prova, nem providenciou alguém para me levar. Tinha que ir sozinho.
Fiz o antigo CECEA e o primeiro dia de exame era no domingo.
Eu não tinha idéia de como era um vestibular, muito menos de como chegar até o bairro da Casa Verde onde ficava a escola em que fui colocado.
Como disse, não tinha noção da importância daquele dia.
Só sabia que era no bairro exatamente do lado oposto da cidade em relação ao meu.
Naquela época os ônibus que eu pegava eram os elétricos (“suspensórios”) para ir ao centro, à Rua Augusta ou ao Frevo, bar que eu já era freguês; um “freguês - Junior” ainda, eu diria.
Às vezes pegava o Sacomã para ir ao Ibirapuera ver algum evento esportivo no Ginásio, ou ao Play Center com os amigos (nessa fui longe, hein?).
Lembrem-se, mais jovens, nessa época não existia celular, GPS e nem Google Maps.
É claro, que como dizia meu amigo Luís: “Isso não vai dar certo...” (ou não iria).
Acordo muito cedo, tomo um café da manhã e saio de casa quase como um “easy Rider”.
Quando desci do elevador do prédio é que comecei a pensar o que faria.
Minha estratégia seria: pegar um ônibus até o centro e de lá, pegando informações, ir até a Casa Verde.
Saio do prédio e tomo o rumo Norte (Casa Verde não fica na zona Norte?). Minha idéia era ir até a Avenida Europa para pegar o “suspensório” com destino ao centro.
Para falar verdade, posso dizer que estava completamente perdido, já achando que o meu CECEA ia “pras cucuias”.
Porém, sempre temos aquele dia especial, acho que o meu foi naquele domingo.
Quando atravesso a Avenida Cidade Jardim, quase como um “Zumbi” sem destino, um anjo apareceu...
Era a Dona Mara, mãe da minha amiga Elaine Rocha, que estaciona o seu famoso Galaxie azul e pergunta:
“Prá onde você vai?”
“Putz... meu local de exame é na Casa Verde!”
“Então sobe, que o da Elaine também é”
Salvo pelo gongo, digo, pelo Galaxie Azul, ou melhor, pela Dona Mara.
Ah, vocês querem saber se eu entrei na USP?
Se eu não estava preparado nem para chegar ao local do vestibular, imaginem para entrar na FAU?
“Necas de pitibiribas...”
Na foto: 1974, foto para o
Vestibular e alistamento militar, fui "dispensado" nos dois...
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