sábado, 14 de junho de 2014

“Mentira ou mentirinha...”

Todo mundo mente.
Claro, nem todos são “mentirosos” de verdade, alguns poucos mentem descaradamente, constantemente ou enormemente.
Eu falo daquela mentirinha básica:
“Fala que eu saí...”
“Eu ia mesmo te ligar hoje!”
E a mais famosa:
“Hoje não,... estou com dor de cabeça...”
Algumas vezes a mentirinha pode te deixar em maus lençóis.
Por exemplo: o cara liga para o chefe e diz:
“Hoje não posso trabalhar por que estou muito doente”.
Mais tarde o chefe o encontra a pleno vapor num “Happy hour”.
Tem também aqueles que conseguem ter mais de quatro avós, porque já usou a desculpa de que ia ao enterro de “um” avô muito mais do que os quatro possíveis...
O mentiroso acaba perdendo a mão, e no fim se enrola todo.
Um quadro hipotético, baseado em texto de Luis Fernando Veríssimo:
O individuo diz para a mulher que está com preguiça de sair com o casal amigo, e pede para a mulher ligar e avisar que vão ficar em casa.
A mulher pergunta:
“E o que eu digo?”
“Ah... diz que eu estou passando mal”.
A mulher liga, e explica a situação para o casal amigo.
Inesperadamente, esse amigo se propõe a ajudar.
“O que ele tem? Precisa de médico?”
E insiste:
“Quer que eu o leve ao ponto-socorro?”
“Não, nada demais...”, disse a esposa do “enfermo”.
Mas o amigo continua, e preocupado, pega o carro e vai até o apartamento ver o “doente”.
E aí, a coisa vai se desenrolando, ou se enrolando cada vez mais, pois quando o amigo chega ao apartamento, a mulher diz que ele ... já foi até a farmácia, sim... foi até a farmácia!
O amigo pede para entrar e esperar.
O “doente” se esconde no quarto.
O amigo começa a ficar preocupado, pois ele não volta da farmácia, e resolve ir procurá-lo...
Que rolo!
Era melhor ter dito que não queria sair, pois estava cansado!
Agora, um quadro não hipotético:
Uma boa história de uma “mentirinha” que aconteceu com um amigo meu (uma duas em uma...).
Ele foi até a loja de uma grande marca de barcos comprar umas pecinhas para sua lancha.
Pouca coisa: uns ganchos e frisos.
Como estava lá, e era amigo de adolescência de um dos sócios da grande empresa, perguntou se ele estava.
A secretária pegou o telefone, falou algumas palavras inaudíveis, e disse que ele estava numa reunião.
Meu amigo então falou:
”Tudo bem, nada importante, só queria saber sobre os preços de um barco 38 ou 42 pés... mas volto outro dia”.
Quando estava entrando no carro, aparece o executivo, correndo atrás dele.
“Ô Fulano, tudo bem? Estava numa reunião, mas já terminou...”
Meu amigo virou e disse:
“Bobão, só queria te dar um abraço!”

Na foto: seja sincero... faça como a moça, não minta! rsrsrs

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