Tem "coisas" que lembram meu intestino:
Prende, solta e só faz ....
domingo, 29 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Do baú - 1961
quarta-feira, 25 de março de 2009
Do baú - Natal, 1983 (?) em Campinas
segunda-feira, 23 de março de 2009
Luto
Faleceu ontem (Domingo, 22 de Março) meu cunhado Bolívar Lopes Junior, o Boli como sempre foi conhecido
Eu o conheci em 1966, logo depois que minha irmã começou o namoro.
Era muito popular em Campinas nos anos 60 e 70, cidade grande (apesar de dizerem que as pessoas não se cumprimentavam na rua para mostrar isso), e se quisesse teria seguido a carreira política, pois votos não lhe faltariam.
Ele me levou ao estádio para ver um jogo de futebol pela primeira vez, e depois outras tantas para assistir qualquer jogo que acontecia no Domingo.
Jogava muito futebol(futsal), um jogador completo, hoje seria profissional.
Naquela época foi bi-campeão Paulista de futebol de salão com o Tênis Clube de Campinas. Depois começou a jogar pelo Ipiranga, em São Paulo, onde até recebia para atuar. Teve a carreira encurtada depois de uma fratura de fêmur que aconteceu durante um jogo na Capital.
Uma vez me contou que foi jogar em Santos, contra o Santos e depois do jogo, “Seu” Bolívar, seu pai, já estava entrando em detalhes para assinar um contrato com Athiê Jorge Cury para ele jogar futebol de campo no time que tinha um ataque pouco conhecido; Dorval, Pelé Coutinho e Pepe!
Ele não quis, naquela época ser profissional não era tão promissor.
Lembro também que ele me levou no oculista, quando num jogo do Santos perguntei quem era o Pelé (o Santos tinham três ou quatro parecidos!). Ele me disse: “É o Dez!”, “eu sei” , e completei, “Mas dá prá ver daqui o número?”
No dia seguinte eu estava na cadeira do consultório do Dr. Aluisio Afonso Ferreira e comecei a usar óculos.
Dono de um senso de humor incrível. Me lembro que eu morria de rir quando alguém estava ensinando um caminho, com ele na direção do carro, e quando a pessoa dizia:
“Desce aqui”. Ele parava, puxava o freio de mão e descia do carro!
Essa era uma das suas diversas “pegadinhas”!
Aliás, seus filhos herdaram essa veia cômica.
Meus pêsames à minha irmã, aos filhos, irmãos e à Dona Cacilda.
Eu o conheci em 1966, logo depois que minha irmã começou o namoro.
Era muito popular em Campinas nos anos 60 e 70, cidade grande (apesar de dizerem que as pessoas não se cumprimentavam na rua para mostrar isso), e se quisesse teria seguido a carreira política, pois votos não lhe faltariam.
Ele me levou ao estádio para ver um jogo de futebol pela primeira vez, e depois outras tantas para assistir qualquer jogo que acontecia no Domingo.
Jogava muito futebol(futsal), um jogador completo, hoje seria profissional.
Naquela época foi bi-campeão Paulista de futebol de salão com o Tênis Clube de Campinas. Depois começou a jogar pelo Ipiranga, em São Paulo, onde até recebia para atuar. Teve a carreira encurtada depois de uma fratura de fêmur que aconteceu durante um jogo na Capital.
Uma vez me contou que foi jogar em Santos, contra o Santos e depois do jogo, “Seu” Bolívar, seu pai, já estava entrando em detalhes para assinar um contrato com Athiê Jorge Cury para ele jogar futebol de campo no time que tinha um ataque pouco conhecido; Dorval, Pelé Coutinho e Pepe!
Ele não quis, naquela época ser profissional não era tão promissor.
Lembro também que ele me levou no oculista, quando num jogo do Santos perguntei quem era o Pelé (o Santos tinham três ou quatro parecidos!). Ele me disse: “É o Dez!”, “eu sei” , e completei, “Mas dá prá ver daqui o número?”
No dia seguinte eu estava na cadeira do consultório do Dr. Aluisio Afonso Ferreira e comecei a usar óculos.
Dono de um senso de humor incrível. Me lembro que eu morria de rir quando alguém estava ensinando um caminho, com ele na direção do carro, e quando a pessoa dizia:
“Desce aqui”. Ele parava, puxava o freio de mão e descia do carro!
Essa era uma das suas diversas “pegadinhas”!
Aliás, seus filhos herdaram essa veia cômica.
Meus pêsames à minha irmã, aos filhos, irmãos e à Dona Cacilda.
quinta-feira, 19 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
Musicas e lembranças - Joni Mitchel
Sábado é dia de música aqui no blog.
Você deve estar pensando:
Lá vem ele com “Beatles again”!
Errou, vou falar e mostrar de tudo, menos Beatles.
São músicas e cantores que deixaram alguma marca na minha vida
ou músicas que lembram algum amigo, amiga ou lugar.
Joni Mitchel, falando de ecologia em 1970.
Aliás, tenho um "long-play" dela de 1972.
Você deve estar pensando:
Lá vem ele com “Beatles again”!
Errou, vou falar e mostrar de tudo, menos Beatles.
São músicas e cantores que deixaram alguma marca na minha vida
ou músicas que lembram algum amigo, amiga ou lugar.
Joni Mitchel, falando de ecologia em 1970.
Aliás, tenho um "long-play" dela de 1972.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Comediantes - Mussun, Pai-de-Santo
Minhas filhas tinham um Vídeo do filme "Uma escola atrapalhada", com os Trapalhões, Angelica, Supla, Polegar, Selton Mello, entre outros.
Assistimos esse filme muitas vezes (muitas mesmo!), até decoramos as falas.
Elegi como a melhor cena do filme, e uma das melhores dos Trapalhões, o Mussun como Pai de Santo.
Acho que ele era o mais engraçado!
Veja e divirta-se!
Assistimos esse filme muitas vezes (muitas mesmo!), até decoramos as falas.
Elegi como a melhor cena do filme, e uma das melhores dos Trapalhões, o Mussun como Pai de Santo.
Acho que ele era o mais engraçado!
Veja e divirta-se!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Do baú - 1957 e 59
quarta-feira, 11 de março de 2009
Do baú - 1986
Dia do jogo Brasil e França na Copa do México (aquele dos penaltis).
Eu iria casar em Outubro (prá falar verdade, em Junho eu ainda não sabia!).
Muita coisa mudou.
A casa que estava no inicio da construção, na qual morei por quase 20 anos, foi vendida e derrubada.
Os sobrinhos cresceram, alguns casaram e já tem filhos (meus sobrinhos netos).
Alguns moram fora do Brasil.
Eu tinha cabelos pretos!
A unica coisa que não mudou é que continuo casado com a mesma senhora da foto.
Beto, que vai casar em Abril, com a bandeira; Maria Raquel; Ricardo que mora em Atlanta; eu; Fernando; Daniela, mãe da Manuela; Grazi, mãe do Olavo; Adriana, que tambem mora em Atlanta.
Mai abaixo: Guilherme, pai do Gabriel; Sérgio; Renata, mãe do Pedro.
.
Eu iria casar em Outubro (prá falar verdade, em Junho eu ainda não sabia!).
Muita coisa mudou.
A casa que estava no inicio da construção, na qual morei por quase 20 anos, foi vendida e derrubada.
Os sobrinhos cresceram, alguns casaram e já tem filhos (meus sobrinhos netos).
Alguns moram fora do Brasil.
Eu tinha cabelos pretos!
A unica coisa que não mudou é que continuo casado com a mesma senhora da foto.
Beto, que vai casar em Abril, com a bandeira; Maria Raquel; Ricardo que mora em Atlanta; eu; Fernando; Daniela, mãe da Manuela; Grazi, mãe do Olavo; Adriana, que tambem mora em Atlanta.
Mai abaixo: Guilherme, pai do Gabriel; Sérgio; Renata, mãe do Pedro.
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segunda-feira, 9 de março de 2009
Estória ou história - O primeiro porre agente nunca esquece!
No inicio dos anos setenta quando eu e os protagonistas desta história tínhamos uns 16 ou 17 anos, a maioria dos adolescentes teve seu dia de porre. Menos eu, que nunca bebi!
Dois amigos meus saíram para uma festa daquelas com luz negra, na casa de algum outro amigo com Billy Paul cantando Your Song, e onde dançávamos coladinhos ao som de Stylistics (não com os amigos, e sim com amigas, claro!).
Quando voltavam para a casa de “A” (de agora em diante serão chamados de “A” e “B”), este insistia para o “B” que quando chegassem, deveriam entrar, cumprimentar o pai dele (que certamente estaria vendo a sessão coruja) com poucas palavras e subir logo para o quarto.
Ele não queria que “A sênior” percebesse que os dois estavam... como diria... “mamados”!
“Diga boa noite e sobe direto!”.
Vale aqui um parêntese:
A casa de “A” tinha um sofá perto da entrada, onde assistíamos TV, e onde “A sênior” provavelmente estaria sentado ou deitado!
A escada era “vazada” e no patamar no meio tinha somente uns ferros na vertical (não parece, mas isso vai ser muito importante no final da historia).
Quando o táxi os deixou, mais uma vez “A” alertou:
“Direto pro quarto!”.
Os dois entraram. “A” na frente como estivesse puxando “B” por uma corda.
Quando entram, como combinado dizem:
Boa noite Senhor “A”, disse “B”. Boa noite pai, disse “A”.
Rapidamente vão para a escada. Quando chegam no patamar do meio e devem fazer uma curva de 180 graus, talvez muito fechada pelo estado em que estava “B”, ele passa pelo meio das hastes verticais, já que era magro na época, e cai no sofá onde “A sênior” assistia a um filminho.
Senhor “A” levanta e diz:
“Vocês beberam!” .... Desce o pano!
Meus amigos da adolescencia (Marcos Stella, Gilberto Polízio, Edmundo Latães e Murilo Macedo), já pós adolescentes (somente na idade!) em 1977.
PS.: Coloquei este post em letras grandes, pois meus amigos "adolescenters" já estão naquela idade em que o braço fica curto para ler o jornal e o monitor do computador parece longe prá caramba!
Dois amigos meus saíram para uma festa daquelas com luz negra, na casa de algum outro amigo com Billy Paul cantando Your Song, e onde dançávamos coladinhos ao som de Stylistics (não com os amigos, e sim com amigas, claro!).
Quando voltavam para a casa de “A” (de agora em diante serão chamados de “A” e “B”), este insistia para o “B” que quando chegassem, deveriam entrar, cumprimentar o pai dele (que certamente estaria vendo a sessão coruja) com poucas palavras e subir logo para o quarto.
Ele não queria que “A sênior” percebesse que os dois estavam... como diria... “mamados”!
“Diga boa noite e sobe direto!”.
Vale aqui um parêntese:
A casa de “A” tinha um sofá perto da entrada, onde assistíamos TV, e onde “A sênior” provavelmente estaria sentado ou deitado!
A escada era “vazada” e no patamar no meio tinha somente uns ferros na vertical (não parece, mas isso vai ser muito importante no final da historia).
Quando o táxi os deixou, mais uma vez “A” alertou:
“Direto pro quarto!”.
Os dois entraram. “A” na frente como estivesse puxando “B” por uma corda.
Quando entram, como combinado dizem:
Boa noite Senhor “A”, disse “B”. Boa noite pai, disse “A”.
Rapidamente vão para a escada. Quando chegam no patamar do meio e devem fazer uma curva de 180 graus, talvez muito fechada pelo estado em que estava “B”, ele passa pelo meio das hastes verticais, já que era magro na época, e cai no sofá onde “A sênior” assistia a um filminho.
Senhor “A” levanta e diz:
“Vocês beberam!” .... Desce o pano!
Meus amigos da adolescencia (Marcos Stella, Gilberto Polízio, Edmundo Latães e Murilo Macedo), já pós adolescentes (somente na idade!) em 1977.
PS.: Coloquei este post em letras grandes, pois meus amigos "adolescenters" já estão naquela idade em que o braço fica curto para ler o jornal e o monitor do computador parece longe prá caramba!
Do baú - Rua Augusta... e o Frevo
A Rua Augusta em dois momentos:
No inicio dos anos 60, aparecendo o tradicional "suspensório"; onibus elétrico em que andei muito!
Na outra, no inicio dos anos 70, quando no Natal colocaram carpete colorido. Tentativa interessante, mas que não deu certo pois os quadrados desprendiam com o tempo.
No inicio dos anos 60, aparecendo o tradicional "suspensório"; onibus elétrico em que andei muito!
Na outra, no inicio dos anos 70, quando no Natal colocaram carpete colorido. Tentativa interessante, mas que não deu certo pois os quadrados desprendiam com o tempo.
Fui muito na Rua Augusta principalmente para ir no Frevo que fica na Oscar Freire quase esquina com a famosa rua.
Na verdade somos quase gemeos: ambos "nascemos em 1956!"
Primeiro, criança, ia com meu Pai e ficava encantado com as miniaturas na parede da cozinha.
Depois adolescente, ficava encantado com as mulheres na Augusta e Oscar Freire!
Nessa época ia algumas vezes com meu irmão, outras de "suspensório" ou a pé com os amigos.
Quando tirei carta, em 1976, e fiquei de carro, era todo dia!
Sem exagero; meu talão de cheques era só Frevo e gasolina!
Até hoje, se vou lá sinto o clima dos anos 60 e 70. Lembro de encontrar meus amigos no fim da noite depois de cada um fazer seu dever (faculdade, namoro, trabalho), das amigas, dos "casos", das paqueras...
Fiz grandes amigos lá: Zelão, Pereira, Bento, "Seu"Eurico (esse tem uma história para outro por do sol!), Clóvis, Oliveira, Tião e o meu amigo Zagalo. Quando eu estava sem dinheiro e ia com uma "mina", ele segurava minha conta para eu pagar depois e quando ia sair e estava sem grana (naquela época caixa eletrônico era ficção!), passava lá e ele emprestava uns "barões" para uma saida (cinema, passeio e uns estabelecimentos na Raposo Tavares).
Grande Frevo! Até hoje se vou lá o Oliveira e o Bento ainda lembram:
"Parmegiana com fritas recortadas pro Silvinho!".
.
domingo, 8 de março de 2009
Do baú - Quinteto Violado, 1977.
1977, programa de estudante de Arquitetura.
Quinteto Violado Domingo de manhã no Parque do Morumbi.
Eu, provavelmente de bata indiana e com a barba por fazer (de dez dias?), máquina fotografica no pescoço, bolsa, tele-objetiva, tirando fotos que eu mesmo revelava e ampliava (por que não segui na fotografia como meu colega Klaus?!).
Quinteto Violado Domingo de manhã no Parque do Morumbi.
Eu, provavelmente de bata indiana e com a barba por fazer (de dez dias?), máquina fotografica no pescoço, bolsa, tele-objetiva, tirando fotos que eu mesmo revelava e ampliava (por que não segui na fotografia como meu colega Klaus?!).
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sexta-feira, 6 de março de 2009
Do baú - 1967, tentando ser Roberto Carlos!
Uns "posts" atrás contei uma história (amigo salvador) e coloquei na legenda do vídeo do Roberto Carlos:
"Roberto Carlos, na época em que eu queria ser ele".
Pois aqui está a foto, mais ou menos do mesmo ano daquele vídeo.
Eu cantando (ou tentando) "Quero que vá tudo para o inferno" acompanhado por Carlos Ignácio ao violáo e meus colegas de 4º ano Primário dançando (Liceu Eduardo Prado).
Com voces vêem, desde aquela época eu tentava cantar!
E voces perguntam:
"Por que não desistiu!?"
Dançando: Laís Bertoche (1ª), Orlando (4º), Míriam (6ª), Regina (7ª) e Míriam (última).
"Roberto Carlos, na época em que eu queria ser ele".
Pois aqui está a foto, mais ou menos do mesmo ano daquele vídeo.
Eu cantando (ou tentando) "Quero que vá tudo para o inferno" acompanhado por Carlos Ignácio ao violáo e meus colegas de 4º ano Primário dançando (Liceu Eduardo Prado).
Com voces vêem, desde aquela época eu tentava cantar!
E voces perguntam:
"Por que não desistiu!?"
Dançando: Laís Bertoche (1ª), Orlando (4º), Míriam (6ª), Regina (7ª) e Míriam (última).
quinta-feira, 5 de março de 2009
Aniversário
quarta-feira, 4 de março de 2009
Do baú - Viagens - 1963
terça-feira, 3 de março de 2009
"Prá que serve o Objeto Direto ?!?!"
--- “Pai, hoje o Professor ensinou um jeito de decorar a tabela!
”Nem imaginava que tabela era. Perguntei, e ela disse:“Tabela periódica”!
Meu espanto foi grande, pois ela estava na 1ª serie Ginasial (ainda chamo assim!).
Na hora me lembrei das aulas de Química com o temível, mas eficiente, Professor Lazzuri. Mas isso foi lá no 1º científico (olha a nomenclatura antiga novamente!).
Também me lembrei das aulas de Ciências, sim, Ciências, na 1ª série do curso Vocacional. Nem imaginávamos o que era uma “tabela periódica”! Lembrei também que o Professor saiu por alguns minutos do programa para comentar o primeiro transplante efetuado no Brasil, manchete em todos os jornais daqueles dias. Explicou como se fazia o transplante, falou do Doutor Bernard (o pioneiro), fez alguns desenhos na lousa e pronto. Nunca mais me esqueci daquilo.
É aí que quero chegar. Conversando com o Diretor da escola da Mariana, alguns anos atrás, reclamei da “pasteurização” o ensino. Toda escola (a maioria) tem uma bandeira (Objetivo, coc, etapa, etc.). As apostilas viraram um meio de “faturar’, e os alunos desde o “Ginásio” se preparam para o Vestibular!
“É, Silvio, é a concorrência!”
Não entendi! Era a concorrência de alunos para vagas no Vestibular ou concorrência das escolas, que hoje se preocupam em colocar as fotos dos alunos aprovados no final do ano nos jornais (aliás, acho que eles deveriam cobrar cachê!) .
Para dar uma pequena mostra do ensino dos meus sonhos, alem do exemplo do Professor Silvio com o transplante, lembrei de um dia, ainda no Primário (Olha aí, de novo!) os Professores pediram para os alunos trazerem filmes queimados, pois no dia seguinte aconteceria um eclipse solar (Hoje com a poluição acho que dá para olhar o sol sem negativo em Sampa!).
Na hora, todos os alunos desceram ao pátio para acompanhar aquele acontecimento. Depois voltaram para a sala de aula, onde os Professores deram uma explicação do que era um eclipse.Simples.
Nunca mais esqueci.
Acho que as escolas deveriam deixar uma hora por semana (ou duas), para que os professores analisassem algum fato importante acontecido naqueles dias.
Por exemplo:
Quando aquele avião pousou no Riu Hudson... prato cheio!
Física: como o avião boiou!
Geografia: onde fica Nova Iorque, Rio Hudson, Estados Unidos.
Ciências: temperatura da água, hipotermia (assunto comentado nos noticiários)
Pronto. Muitas crianças iam ouvir as explicações super atentas, pois a notícia é fresca e apareceu em todos meios de comunicação. Mais tarde, quando o assunto entrasse no currículo, eles já estariam familiarizados.
Assim poderia ser em ano de Mundial de Futebol, Olimpíadas. Estudar os países, costumes, fuso horário, etc., etc.
Bem, eu sou um sonhador, mas vou passar este “post” para alguns Diretores de escola.
Finalmente, conto a história que o meu amigo Luis (diretor de escola!), me contou:
Depois da cerimonia de formatura em Direito, seu filho Gabriel, o chamou, e sério, perguntou se podia tirar uma dúvida. O Luis disse que sim, “Claro!”, imaginando alguma dúvida existencial, ou que não era aquilo que ele queria fazer, etc.
Foi quando disse, com seu senso de humor herdado do tio Valter, depois de tudo que ele estudou, aprendeu desde o Maternal, Ginásio, Colegial, Faculdade:
“Prá que serve o objeto direto?!?!”
O Liceu Eduardo Prado, em 1968, quando os alunos eram ensinados a pensar (não só no vestibular!).
”Nem imaginava que tabela era. Perguntei, e ela disse:“Tabela periódica”!
Meu espanto foi grande, pois ela estava na 1ª serie Ginasial (ainda chamo assim!).
Na hora me lembrei das aulas de Química com o temível, mas eficiente, Professor Lazzuri. Mas isso foi lá no 1º científico (olha a nomenclatura antiga novamente!).
Também me lembrei das aulas de Ciências, sim, Ciências, na 1ª série do curso Vocacional. Nem imaginávamos o que era uma “tabela periódica”! Lembrei também que o Professor saiu por alguns minutos do programa para comentar o primeiro transplante efetuado no Brasil, manchete em todos os jornais daqueles dias. Explicou como se fazia o transplante, falou do Doutor Bernard (o pioneiro), fez alguns desenhos na lousa e pronto. Nunca mais me esqueci daquilo.
É aí que quero chegar. Conversando com o Diretor da escola da Mariana, alguns anos atrás, reclamei da “pasteurização” o ensino. Toda escola (a maioria) tem uma bandeira (Objetivo, coc, etapa, etc.). As apostilas viraram um meio de “faturar’, e os alunos desde o “Ginásio” se preparam para o Vestibular!
“É, Silvio, é a concorrência!”
Não entendi! Era a concorrência de alunos para vagas no Vestibular ou concorrência das escolas, que hoje se preocupam em colocar as fotos dos alunos aprovados no final do ano nos jornais (aliás, acho que eles deveriam cobrar cachê!) .
Para dar uma pequena mostra do ensino dos meus sonhos, alem do exemplo do Professor Silvio com o transplante, lembrei de um dia, ainda no Primário (Olha aí, de novo!) os Professores pediram para os alunos trazerem filmes queimados, pois no dia seguinte aconteceria um eclipse solar (Hoje com a poluição acho que dá para olhar o sol sem negativo em Sampa!).
Na hora, todos os alunos desceram ao pátio para acompanhar aquele acontecimento. Depois voltaram para a sala de aula, onde os Professores deram uma explicação do que era um eclipse.Simples.
Nunca mais esqueci.
Acho que as escolas deveriam deixar uma hora por semana (ou duas), para que os professores analisassem algum fato importante acontecido naqueles dias.
Por exemplo:
Quando aquele avião pousou no Riu Hudson... prato cheio!
Física: como o avião boiou!
Geografia: onde fica Nova Iorque, Rio Hudson, Estados Unidos.
Ciências: temperatura da água, hipotermia (assunto comentado nos noticiários)
Pronto. Muitas crianças iam ouvir as explicações super atentas, pois a notícia é fresca e apareceu em todos meios de comunicação. Mais tarde, quando o assunto entrasse no currículo, eles já estariam familiarizados.
Assim poderia ser em ano de Mundial de Futebol, Olimpíadas. Estudar os países, costumes, fuso horário, etc., etc.
Bem, eu sou um sonhador, mas vou passar este “post” para alguns Diretores de escola.
Finalmente, conto a história que o meu amigo Luis (diretor de escola!), me contou:
Depois da cerimonia de formatura em Direito, seu filho Gabriel, o chamou, e sério, perguntou se podia tirar uma dúvida. O Luis disse que sim, “Claro!”, imaginando alguma dúvida existencial, ou que não era aquilo que ele queria fazer, etc.
Foi quando disse, com seu senso de humor herdado do tio Valter, depois de tudo que ele estudou, aprendeu desde o Maternal, Ginásio, Colegial, Faculdade:
“Prá que serve o objeto direto?!?!”
O Liceu Eduardo Prado, em 1968, quando os alunos eram ensinados a pensar (não só no vestibular!).
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