segunda-feira, 9 de março de 2009

Estória ou história - O primeiro porre agente nunca esquece!

No inicio dos anos setenta quando eu e os protagonistas desta história tínhamos uns 16 ou 17 anos, a maioria dos adolescentes teve seu dia de porre. Menos eu, que nunca bebi!
Dois amigos meus saíram para uma festa daquelas com luz negra, na casa de algum outro amigo com Billy Paul cantando Your Song, e onde dançávamos coladinhos ao som de Stylistics (não com os amigos, e sim com amigas, claro!).
Quando voltavam para a casa de “A” (de agora em diante serão chamados de “A” e “B”), este insistia para o “B” que quando chegassem, deveriam entrar, cumprimentar o pai dele (que certamente estaria vendo a sessão coruja) com poucas palavras e subir logo para o quarto.
Ele não queria que “A sênior” percebesse que os dois estavam... como diria... “mamados”!
“Diga boa noite e sobe direto!”.
Vale aqui um parêntese:
A casa de “A” tinha um sofá perto da entrada, onde assistíamos TV, e onde “A sênior” provavelmente estaria sentado ou deitado!
A escada era “vazada” e no patamar no meio tinha somente uns ferros na vertical (não parece, mas isso vai ser muito importante no final da historia).
Quando o táxi os deixou, mais uma vez “A” alertou:
“Direto pro quarto!”.
Os dois entraram. “A” na frente como estivesse puxando “B” por uma corda.
Quando entram, como combinado dizem:
Boa noite Senhor “A”, disse “B”. Boa noite pai, disse “A”.
Rapidamente vão para a escada. Quando chegam no patamar do meio e devem fazer uma curva de 180 graus, talvez muito fechada pelo estado em que estava “B”, ele passa pelo meio das hastes verticais, já que era magro na época, e cai no sofá onde “A sênior” assistia a um filminho.
Senhor “A” levanta e diz:

“Vocês beberam!” .... Desce o pano!


Meus amigos da adolescencia (Marcos Stella, Gilberto Polízio, Edmundo Latães e Murilo Macedo), já pós adolescentes (somente na idade!) em 1977.
PS.: Coloquei este post em letras grandes, pois meus amigos "adolescenters" já estão naquela idade em que o braço fica curto para ler o jornal e o monitor do computador parece longe prá caramba!

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