Alberto Macedo Junior, meu Pai, o Macedão, nasceu em Casa Branca, estado de São Paulo em 22 de Fevereiro de 1925.
Como hoje, era um Domingo de carnaval.
Ainda criança foi morar em Campinas, mais precisamente no Descampado, sítio nos arredores de Viracopos.
Lá estudava, e começou a trabalhar aos 11 anos. Por isso sempre fala que é contra essas leis modernas que proíbem aos adolescentes de trabalhar.
“Nunca fiquei traumatizado por isso!” diz ele sempre que o assunto vem à baila.
Depois estudou e morou em Campinas onde cursou a Escola Normal e se formou Professor.
Antes de fazer sua maior empreitada, a construção do Liceu Eduardo Prado, lá no brejo da Rua Jacurici (pelo menos era lá pelos anos 50), teve várias atividades, entre elas a de entregador de jornais quando virou jornalista. Também teve uma fábrica de louças em Pedreira, em 1944.
Homem de visão, previu o crescimento da Capital em direção ao rio Pinheiros e lá construio o prédio do Liceu, em 1954. No fim dos anos 70 criou um Condomínio, modo de morar que seria a procura de muitos nos anos 90.
Imaginem a experiência de quem viu a criação do rádio, o Zepelim voando em São Paulo, a primeira transmissão de TV, também no centro da Capital, a televisão com transmissão a cores, a descida do homem na lua, a invasão dos computadores em nossas casas, inclusive na dele que aos 84 anos, todo dia responde e-mails e elabora um jornal do Condomínio!
Quando deixou a escola, em 1971, continuou com o CEL-LEP, tendo o Professor Walter Toledo Silva como sócio.
Em 1978 saiu da sociedade da escola de línguas para se dedicar à sua segunda grande empreitada: O ”Condomínio Duas Marias”, na área em que ficava sua fazenda com o mesmo nome. Dentro do Condomínio, onde ficava a sede da fazenda, instalou o Hotel Fazenda Duas Marias, mais uma novidade na época.
Em 1978, a preocupação de fazer um Condomínio fechado, por incrível que pareça não era a segurança! Ele queria apenas mais gente morando perto dele, talvez para ter companhia para a cerveja e o Uísque!
Casou em 16 de Maio de 1946 com Zélia Fonseca de Barros, que virou Macedo e mãe de cinco filhos. Entre eles este que voz escreve, que foi o último.
Aqui foi uma pequena, mas muito pequena e rápida história da vida do meu Pai. Talvez eu precisasse de muitos “posts” para contar sua vida que, aliás, ele já contou num livro, mas sob o seu ângulo. Espero dentro de alguns meses escrever essa história sob outro ângulo: o meu, dos familiares e amigos.
Bom, tudo isso foi uma introdução para dizer que agradeço a tudo que ele proporcionou e proporciona a mim, meus irmãos, sobrinhos, netos e agora bisnetos (represa, Cigarras, Praia Grande, viagens, etc.).
Porém, o mais importante, uma coisa que abre todas as portas e ajuda em qualquer situação: EDUCAÇÃO.
Também devo dizer que dou “a mão à palmatória” (isso é do tempo de Casa Branca!) e concordo que ele estava certo em tudo que me diz e me disse. Os caminhos a seguir, as atitudes, as decisões a tomar.
Mais uma vez obrigado e...
Parabéns!
Obs.: Para os que ficam sem jeito de perguntar: o Macedão está firme e forte, morando em Jaguariúna, tomando sua cerveja e seu uísque!
Meu Pai e minha Mãe no aniversário dele no ano passado.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
quero deixar meu abraço a este homem maravilhoso...o professor Macedo do lep...o macedão do nosso coração...
parabéns!!!!!!!!
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