Meu pai tinha algumas frases que ficaram para sempre.
Essa era uma delas. Fazia quando estava no hotel (Duas Marias), ou num bar com amigos e alguma pessoa estava tomando uma cerveja sozinho em alguma mesa ao lado.
Se a resposta fosse negativa (geralmente era), ele convidava o individuo para sentar à sua mesa.
Fez muito isso.
Porém, em duas ocasiões, essa brincadeira mudou a vida dos forasteiros.
Certa vez, no inicio do período de férias escolares no "Duas Marias", o hotel ainda estava vazio aguardando a chegada dos hóspedes.
Na época, final dos anos 70, meu pai estava abrindo ruas no condomínio e chegava ao final da tarde, depois de horas trabalhando nos tratores “seco” por uma cerveja gelada; normalmente acompanhado do Eduardo e do tio Beto.
Naquela tarde, lá pelas 16:30 um dos primeiros hospedes já havia chegado e estava tomando uma cerveja, solitário ao lado da piscina.
Como sempre, meu pai fez a tradicional pergunta e ele se juntou aos anfitriões. Como sempre o papo durou muitas cervejas (já que o tempo era medido assim).
Em outra ocasião (acho que no meio dos anos 70), estava num conhecido bar em Jaguariúna onde gostava de ir com meu tio Beto e ficavam horas tomando cerveja e jogando conversa fora.
Depois de algum tempo sentou perto deles um jovem solitário.
Meu pai fez a tradicional pergunta, e ele sentou à mesa do Macedão.
Contou que era médico recém-formado e estava tentando começar a vida em Pedreira (cidade vizinha). Como não se acostumou na cidade, estava voltando para São Paulo, para a casa dos pais para tentar algo lá.
O papo durou horas (ou muitas cervejas) e o rapaz interessou-se em conhecer melhor a cidade.
O resumo da ópera: O Doutor resolveu ficar em Jaguariúna.
Fez carreira, família, um bom pé de meia (muito bom, aliás...) e está até hoje na cidade.
O hospede do hotel? Comprou uma das primeiras casas que meu pai fez para vender nas “Duas Marias”, instalou-se por aqui e está hoje em Holambra.
Ficou tão amigo e companheiro do meu pai, que o velho dizia que era seu filho adotivo... o “Filhinho”.
Mas essa é outra história, para outro pôr de sol...
Essa era uma delas. Fazia quando estava no hotel (Duas Marias), ou num bar com amigos e alguma pessoa estava tomando uma cerveja sozinho em alguma mesa ao lado.
Se a resposta fosse negativa (geralmente era), ele convidava o individuo para sentar à sua mesa.
Fez muito isso.
Porém, em duas ocasiões, essa brincadeira mudou a vida dos forasteiros.
Certa vez, no inicio do período de férias escolares no "Duas Marias", o hotel ainda estava vazio aguardando a chegada dos hóspedes.
Na época, final dos anos 70, meu pai estava abrindo ruas no condomínio e chegava ao final da tarde, depois de horas trabalhando nos tratores “seco” por uma cerveja gelada; normalmente acompanhado do Eduardo e do tio Beto.
Naquela tarde, lá pelas 16:30 um dos primeiros hospedes já havia chegado e estava tomando uma cerveja, solitário ao lado da piscina.
Como sempre, meu pai fez a tradicional pergunta e ele se juntou aos anfitriões. Como sempre o papo durou muitas cervejas (já que o tempo era medido assim).
Em outra ocasião (acho que no meio dos anos 70), estava num conhecido bar em Jaguariúna onde gostava de ir com meu tio Beto e ficavam horas tomando cerveja e jogando conversa fora.
Depois de algum tempo sentou perto deles um jovem solitário.
Meu pai fez a tradicional pergunta, e ele sentou à mesa do Macedão.
Contou que era médico recém-formado e estava tentando começar a vida em Pedreira (cidade vizinha). Como não se acostumou na cidade, estava voltando para São Paulo, para a casa dos pais para tentar algo lá.
O papo durou horas (ou muitas cervejas) e o rapaz interessou-se em conhecer melhor a cidade.
O resumo da ópera: O Doutor resolveu ficar em Jaguariúna.
Fez carreira, família, um bom pé de meia (muito bom, aliás...) e está até hoje na cidade.
O hospede do hotel? Comprou uma das primeiras casas que meu pai fez para vender nas “Duas Marias”, instalou-se por aqui e está hoje em Holambra.
Ficou tão amigo e companheiro do meu pai, que o velho dizia que era seu filho adotivo... o “Filhinho”.
Mas essa é outra história, para outro pôr de sol...
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