Na maioria, eram plantas de prefeitura. Lembro bem, que uma executar uma planta era igual (em grana) há uma semana ou mais de gasolina, praia e Frevo!
Era uma graninha que vinha a calhar.
Hoje imagino que essa foi uma das causas de eu não ter seguido na profissão, me faltou um bom estágio em escritório e obra. Talvez por render menos que as minhas plantas de nanquim em vegetal, optei por ser um “desenhista”.
Mas, voltando ao inicio, no fim da década, o professor Walter Toledo Silva, sócio do meu pai no CEL-LEP me chamou ao seu escritório e pediu que eu, a partir de uma foto de uma cabine telefônica Londrina com uma pessoa ao lado, fizesse um projeto para que construíssem algumas cabines, para colocar uma em cada escola (na época eram sete ou oito).
Meu procedimento foi deduzir que a pessoa que aparecia na foto ao lado da cabine media entre 170 e 180 centímetros e a partir daí, usando proporções, fazer planta, vista, corte, etc.
É bom lembrar para os mais “novinhos” que: computador, Auto-Cad, plotter e pipoca para micro-ondas ainda não existiam!
Fiz o projeto e as cabines foram construídas.
Nunca imaginei que depois de quase quarenta anos iria cruzar com meus “filhotes” (talvez netos ou bisnetos) por toda Capital, interior e outros estados (na verdade, eu só vejo na capital mesmo).
Hoje o CEL-LEP mudou de rumo, mas as cabines estão lá, firmes e fortes.
Posso dizer que essa é a herança que me restou da escola...
Ah... quanto recebi pelo projeto?
Uns dias na praia, gasolina na “Margarida Paula Regina”, um bom pamegiana no Frevo e talvez uma noite “no” Bariloche...
Nas fotos: a "Margarida Paula Regina", eu na minha "prancheta" e em 2014 na frente do CEL-LEP.
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