Tenho um amigo de infância e adolescência que hoje é “bam-bam-bam” numa multinacional.
Depois de anos sem vê-lo, apareceu aqui em Jaguariúna com a namorada e uma bela Mercedes, com pose de Presidente mesmo, ou vice.
Batemos papo, lembramos das nossas aventuras e quando foi embora, me deu um cartão dizendo para quando eu fosse a São Paulo, que o procurasse.
Achei legal, ele numa posição de destaque, e eu um simples Professor de tênis e pedindo para que eu ligasse (eu achando que ele ia parar tudo e me atender).
Não fui a Sampa, mas como tinha umas fotos de quando tínhamos 10 ou 11 anos, quis enviar por e-mail.
Como fazia algum tempo que ele tinha me dado o cartão, minha mensagem com as fotos voltou. Então, liguei para o telefone do cartão (da empresa) para falar com ele.
Aí começou aquela coisa que a gente ouve falar, mas não acredita.
Quem atendeu foi uma telefonista. Falei o nome do amigo e ela me passou para a secretária dele.
Até aí, tudo bem, normal.
Ela atendeu; eu disse com quem queria falar e começou:
“De onde?”
“Sou amigo dele”, disse eu.
“Poderia adiantar o assunto”.
“Quero enviar umas fotos para ele”, completei.
Não me lembro se a desculpa era que ele estava numa reunião ou num telefonema.
“O senhor pode mandar para o meu email, que eu encaminho”.
Muito gentil, mas até hoje não sei ela “deletou”, não passou para ele ou passou, e ele não deu bola!
Às vezes acho que esses amigos que subiram muito na vida (só monetariamente falando), acham que os amigos “duros”, só ligam para vender algo ou pedir dinheiro emprestado, nunca para apenas mandar umas fotos em P&B, que certamente ele ia gostar!
Ah! O cartão?
Depois de alguns meses na minha mesa, “deletei!”.
domingo, 19 de julho de 2009
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