quarta-feira, 20 de maio de 2009

Travessuras de criança

Quando criança, todos tem uma idade em que aprendem a assobiar (ou assoviar).
Quando fazem essa grande descoberta, ficam assobiando (ou assoviando) o dia todo.
Eu tive essa fase quando tinha seis anos. Logo depois aprendi algumas variações, entre elas, uma que eu imitava, igualzinho, os guardas de transito de Sampa.
Esse “modelo” rendeu muita diversão para mim.
Até o fim da minha adolescência (que foi bem além dos 18 anos!), eu ainda assustava os incautos que transgrediam as leis de trânsito (essa foi bonita!).
Era só um cara entrar contra- mão numa rua totalmente deserta, onde ele certificou-se que nenhum agente da lei estava a menos de um quilometro e de repente... ouvia o guarda apitar (eu!!!).
Isso se repetia em várias situações.
Porém, a maior travessura e irresponsabilidade realizei no metrô de Buenos Aires. Lá, em 1964, quando eu tinha sete anos, descobri que o apito dos fiscais que avisavam quando a porta dos trens ia fechar, era idêntico ao meu número 3!
Prá que?!
A correria que eu provocava nos usuários quando apitava era muito engraçado. Todos corriam imaginando que as portas iam se fechar.
Claro, isso tudo incentivado pelos “anjinhos” mais velhos de casa!

1964, eu ( o baixinho no centro), em frente a Casa Rosada, entre uma assobiada e outra no metrô de Buenos Aires.
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