terça-feira, 26 de maio de 2009

Deu na net

O problema é que ela sempre vai esquecer onde deixou o bebê!!!!!!!
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sábado, 23 de maio de 2009

Músicas e lembranças - Paul Simon

Sábado é dia de música aqui no blog.
Você deve estar pensando:
Lá vem ele com “Beatles again”!
Errou, vou falar e mostrar de tudo, menos Beatles.
São músicas e cantores que deixaram alguma marca na minha vida ou músicas que lembram algum amigo, amiga ou lugar.

Paul Simon Unplugged, 1992

Graceland

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Os sinos do relógio do Liceu

Texto que meu pai escreveu no seu semanário sobre os sinos do relógio do Liceu, que hoje estão na casa dele.

Os sinos ostentados no jardim de minha casa desde 1988, caíram
em razão do temporal de Novembro do ano passado.
Eles representam fase importante de minha vida; - a construção em 1954 dos prédios que abrigavam os cursos do Liceu Eduardo Prado em São Paulo.
Fundidos em bronze, especialmente para sinalizar sonoramente as horas, marcadas no relógio instalado no topo do prédio principal do Liceu.
O relógio de três faces, em forma de pirâmide invertida era visível a grande distancia, qualquer posição estivesse o observador.
Afinal, qual a importância de mais um relógio na cidade de São Paulo?
Pretendia eu, mostrar a todos que olhassem para o topo daquele edifício, na época o mais alto de todo o Jardim Europa, o símbolo de uma das muitas entre outras, lições de vida que procurávamos transmitir aos nossos alunos: PONTUALIDADE.
O culto à Pontualidade por mim praticado, exigido dos alunos, dos professores, dos pais nas costumeiras reuniões, e até mesmo nas solenidades de formatura, quando os alunos cumpriam suas ultimas obrigações junto à Escola.
Assim foi de 1954 até minha saída como diretor, em 1971.
Trazidos, para Duas Marias, foram os dois instalados, em
armação de madeira no jardim de minha casa.
Não resistindo à ação do tempo, ruiu por força de um vendaval.
Sem a estrutura de madeira. Qual seria a melhor solução para conservá-los visíveis sem jogá-los em qualquer deposito?
Daí a construção de nova base, agora em alvenaria, projeto arquitetônico do meu filho Eduardo.
Espero enquanto viver, não ter preocupação quanto à possíveis problemas da nova obra.
Os velhos sinos do Liceu, lá estarão por muitos anos, relembrando aos filhos, netos e bisnetos quão importante representa na vida o respeito à tradição e pontualidade.
Meus bisnetos curiosos, por certo perguntarão daqui a alguns anos a seus pais o significado da inscrição em relevo encontrada nos sinos (LICEU EDUARDO PRADO - 1954)
Respondam:
“LICEU EDUARDO PRADO - Orgulho do seu bisavô, por durante anos ter contribuído na educação e formação de milhares de crianças, adolescentes e jovens. 1954 - Feliz e representativo ano da sua existência, quando completou 29 anos de idade”

Alberto Macedo Junior.
O prédio do Liceu com o relógio.
Os sinos na casa do meu pai.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Travessuras de criança

Quando criança, todos tem uma idade em que aprendem a assobiar (ou assoviar).
Quando fazem essa grande descoberta, ficam assobiando (ou assoviando) o dia todo.
Eu tive essa fase quando tinha seis anos. Logo depois aprendi algumas variações, entre elas, uma que eu imitava, igualzinho, os guardas de transito de Sampa.
Esse “modelo” rendeu muita diversão para mim.
Até o fim da minha adolescência (que foi bem além dos 18 anos!), eu ainda assustava os incautos que transgrediam as leis de trânsito (essa foi bonita!).
Era só um cara entrar contra- mão numa rua totalmente deserta, onde ele certificou-se que nenhum agente da lei estava a menos de um quilometro e de repente... ouvia o guarda apitar (eu!!!).
Isso se repetia em várias situações.
Porém, a maior travessura e irresponsabilidade realizei no metrô de Buenos Aires. Lá, em 1964, quando eu tinha sete anos, descobri que o apito dos fiscais que avisavam quando a porta dos trens ia fechar, era idêntico ao meu número 3!
Prá que?!
A correria que eu provocava nos usuários quando apitava era muito engraçado. Todos corriam imaginando que as portas iam se fechar.
Claro, isso tudo incentivado pelos “anjinhos” mais velhos de casa!

1964, eu ( o baixinho no centro), em frente a Casa Rosada, entre uma assobiada e outra no metrô de Buenos Aires.
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Praia das Cigarras

O sol nascendo na Praia das Cigarras, São Sebastião (SP).
Foto do meu amigo da praia Ciro Araújo

domingo, 17 de maio de 2009

Aniversário da Dona Zélia

Na hora do parabéns a você!
Com os filhos
Com o marido. Amanhã completam 63 anos de casamento.

sábado, 16 de maio de 2009

Aniversário da Dona Zélia - Parabéns!

Em 1965, mais precisamente no dia
16 de Dezembro, dia do meu aniversário, ganhei de
presente minha primeira raquete e uniforme
completo de tênis: calçado, meia, calção e camiseta.
Tudo branco como mandava o tênis na época.
Eu e meus pais fomos ao recém inaugurado Shopping Iguatemi, na loja
Procópio onde compraram todo equipamento. Saímos de lá e meu pai nos
deixou no clube Pinheiros, para a estréia dos apetrechos.
Fui até o paredão perto da quadra um e dois e fiquei batendo paredão por algum tempo.
A introdução foi para mostrar num pequeno detalhe: a paciência da minha mãe, esperando-me sem apressar.
Hoje é o seu aniversário, e esta é uma homenagem a toda paciência dela (é claro, que agora é menor!), com os bisnetos, netos, filhos e principalmente com o Marido!

Domingo passado, Dia das Mães, com meu pai, quatro filhos (o Eduardo não estava), noras e genro.
Em 1961, com os cinco
Em 1961, comigo, no aniversário da Raquel (ao lado).
Em 1962 com a mãe Emilia, irmãs e cunhadas
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Pssssiiiiu!!!! Silêncio!

Como dizia meu Tio Beto:
"Criança dormindo é uma graça!"
Acima, o Lucca, nocauteado depois da piscina e o Pedro no colo da Vó Rachel.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fim de semana em Sampa (3) - Encontro de ex-alunos

Sábado encontrei os ex-alunos do Liceu Eduardo Prado em mais um almoço organizado por mim e Célia Cunha.
Como sempre um encontro agradabilíssimo que foi até o fim da tarde.
Lembramos de fatos engraçados, coisas de adolescentes e contamos como estamos vivendo depois de mais de 35 anos.
Alguns nunca tinham comparecido (espero que tenham gostado!) e muitos são velhos freqüentadores.
Posso dizer que todos estão muito bem e alguns eu reconheceria na rua, mesmo sem vê-los por todos estes anos.
Todo ano digo que vou fazer o último almoço, pois não tenho como fazer algo diferente. Para muitos, uma tarde batendo papo e se deliciando com a comida do “La Pasta” não parece muito interessante. Mas não tem problema, posso dizer que a mim, e a alguns amigos, isso faz muito bem!
Para ter uma idéia, envio quase quinhentos emails. Uns quarenta voltam. Cinqüenta dão um retorno e dos quarenta que confirmam, apenas vinte e poucos vão. Também existem os que não confirmam e aparecem (prefiro estes).
É claro que logo, logo, já recebo e-mails perguntando quando é o próximo. E é claro também que vou fazer outro, do mesmo jeito. Talvez na nova casa do “La Pasta” na Mário Ferraz.
Mais uma vez obrigado a todos e até o próximo!

Acima: Rita, Célia, Roberto, Luis Fernando, Teca e eu. (foto de Célia)
Elaine Rocha Fanucci e eu. (foto de Luiza)
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terça-feira, 12 de maio de 2009

Fim de semana em Sampa (2) - Shopping Iguatemi

Existem Shoppings e Shoppings.
O primeiro do Brasil foi o Iguatemi de São Paulo.
Durante anos, o freqüentei quase que diariamente. Conhecia todos os cantos e atalhos.
Depois mudei para o interior e o Iguatemi começou a crescer. Hoje ainda reconheço e lembro-me das lojas que lá existiam.
Acho que, naquela época, se me vendassem os olhos eu andaria e iria a alguns lugares lá dentro. A maioria não existe mais:
Hi-fi, Tobs, Piato D’oro, Rosa Amarela, entre outras.
(ver post “meu quintal” )

Hoje virou o Shopping “chique”, “vip” ou algo assim.
À medida que o Shopping cresceu, o tamanho e número de banheiros diminuíram.
A única coisa que cresceu na proporção foram os preços dos artigos lá vendidos.
Parei na frente de uma loja e vi uma oferta: Terno de R$ 4.650,00 por R$ 4.1999,00!!!
Em outra, uma bolsa e 2.330,00, por R$ 1999,00!
No meu tempo de Iguatemi, a coisa era mais democrática e a distancia entre a classe média e a alta (ou altíssima) não era tanta.
Foi muito legal lembrar das idas lá, na época do ginásio, com os amigos Polízio, Murilo, Edmundo, Márcio, Walterson, entre outros. Dos passeios com a Fátima, a Bel Azevedo e um encontro especial em 1977 (ver no “post” citado acima)
Uma última observação: num shopping de milionários, é quase impossível achar um telefone público!

1967

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Fim de semana em Sampa (1) - Clube Pinheiros

Fim de semana passado fui a São Paulo passear.
É mesmo! Enquanto os Paulistanos vão para o interior curtir a natureza e estranhar como nós, do interior vivemos sem Shopping Centerers, lojas 24 horas, McDonald’s, etc. O caipira aqui vai matar saudades da “capitár”.
Toda vez que chego lá pelos lados do Itaim, fico espantado, lembrando do tempo que eu ia de bicicleta até perto do Rio Pinheiros e via o inicio da construção da Marginal.
Onde eram os campos de futebol (Marítimo, Flor do Itaim, Marechal, Itororó, Canto do Rio, entre outros), existe hoje o Parque do povo. Não pude ir lá, mas me disseram que está muito bom.
Isso é conversa e sinal e de que estou ficando velho!
Passei pela Nova Faria Lima, vi o túnel que fizeram na Cidade Jardim e o prédio construído onde ficava o Liceu Eduardo Prado.
É claro que muita coisa mudou, mas muitas continuam do mesmo jeito:
No Frevo do Shopping Iguatemi, O Tião, garçom que me atendia na Oscar Freira há mais de 35 anos, continua firme e forte.
O Cabeleireiro Ringo, está lá.
Fui ao Clube Pinheiros e ali sim, apesar das modernas instalações construídas nos anos 80 e 90, continua com a cara e o clima de quando eu era criança.

O laguinho perto do tênis continua lá, o bar da piscina, mesmo reformado, me levou ao inicio dos 60, quando meu irmão Albertinho, na época do horário de verão, me levava no clube a tarde depois da escola com direito a um lanche com o novo refrigerante recém lançado: Pepsi - cola!
Almocei com minha cunhada Stella e encontrei vários sócios e funcionários da época em que freqüentava o clube.
Realmente foi uma volta deliciosa ao passado, num lugar que apesar de se modernizar e se adaptar ao progresso, ainda tem recantos bucólicos e jardins super bem cuidados.
Voltei tanto no tempo que até senti aquele clima de quando freqüentava o clube (desde que nasci até 1982), e a ansiedade que tinha quando chegava ao clube entre 77 e 79, corria para as quadras de tenis para jogar e principalmente encontrar uma amiga especial: a Vera!


1971, Quadra construída para a Davis nas quadras 13 e 14. Nastase jogando e ao fundo o Shopping Iguatemi
1967, Piscina do Pinheiros, vista do bar reformado no último ano.
Essas árvores hoje estão enormes!
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terça-feira, 5 de maio de 2009

Do baú - Aviões na minha cabeça

De 1960 a 1971 morei no quinto andar do prédio do Liceu Eduardo Prado (meu pai era diretor/proprietário), na Rua Jacurici, Itaim, em São Paulo.
O referido edifício, que apesar de ter seis andares, correspondia a um prédio de oito ou nove (os pés direitos eram mais altos que o normal), ficava bem embaixo da rota dos aviões que desciam em Congonhas pela cabeceira Norte.
A foto, batida no final dos anos 60 ilustra bem isso.
No 5º andar do prédio existia um letreiro vermelho que era visto de longe e os pilotos usavam como referencia na hora do pouso. Parece piada; certa vez, chegaram a telefonar do Aeroporto quando o luminoso estava em manutenção e desligado!
No inicio da minha adolescência, não sei se por ver aviões todos os dias, comecei a gostar da aviação comercial.
Numa época, quando criança, e tinha um “walk-talkie”, ficava num ponto alto tentando ouvir os pilotos conversando com a torre! Vê se pode!
Conhecia os aviões, sua capacidade de passageiros, velocidade e companhias aéreas. Até colecionava logos destas. DC-3, Avros, Electras, Viscounts, Caraveles, Boiengs 727 (foto acima) e depois o moderno 737, entre outros.
Lá por 1969 ou 70 eu distinguia os aviões pelo som dos motores.
Lembro-me bem que o mais balhurento era o Caravele, principalmente quando o vento estava invertido e eles faziam a decolagem no sentido da minha casa.
Agora o mais impressionante!
Alguns anos depois da minha mudança daquele apartamento, em 1971 e durante alguns anos, eu tinha um sonho que sempre se repetia e de forma parecida.
Eu estava no apartamento do Liceu e um avião passava com o motor falhando ou com alguma coisa esquisita. Em seguida, caía em algum ponto entre o prédio e a cabeceira de Congonhas.
Realmente eu tinha aviões na minha cabeça, até na hora que dormia.
Será que eu precisava de um psicólogo?
Meu pai e minha mãe, em 1961, com os amigos Gilberto e Beatriz Ratto a bordo de um balhurento (por fora) Caravele.
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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Do baú - Bairro do Morumbi,1967

Tirei essa foto das escadas de entrada do Palácio dos Bandeirantes, em 1967.
Hoje existe uma praça na primeira área acima da rua, e casas em todos os lotes.
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sábado, 2 de maio de 2009

Músicas e lembranças - Elvis

Sábado é dia de música aqui no blog.Você deve estar pensando: Lá vem ele com “Beatles again”!
Errou. Vou falar e mostrar de tudo, menos Beatles.
São músicas e cantores que deixaram alguma marca na minha vida ou músicas que lembram algum amigo, amiga ou lugar.

Em 1974 meu irmão Mário em viagem a Las Vegas com nossos pais, teve o privilégio de assistir ao show do Rei do Rock.
Ele bateu algumas fotos, entre elas essas duas. A qualidade não é boa, pois era um Máquina Instamatic (lembram?).
Infelizmente nessa eu não estava!

"Suspicius Minds", no Hawai, em 73

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Do baú - Eu

Este sou eu, com um ano.
Provando que quando eu nasci já existia máquina fotográfica!