Quando ganhei
minha primeira maquina fotográfica, uma Kodak Rio-400, só tive uma recomendação
do meu pai:
“Não fique tirando fotos à toa, revelar é muito caro!”
Então, cada foto era estudada e planejada, não poderia haver desperdício.
Não sei de onde saiu a idéia desse auto-retrato. Estava na casa do meu amigo Marcello Artacho e bati.
Além de caro para revelar, demorava para as fotos ficarem prontas. Dependendo do filme, uma semana. Existia um tipo de filme que era relevado no Panamá!
Mas no fundo, aquela espera e ansiedade em vê-las prontas era algo gostoso que não existe mais.
Primeiro, porque queríamos ver as fotos e também se teriam saído boas.
E quando batíamos uma foto daquela menina da qual éramos apaixonados, mas nunca tivemos coragem de dizer então! Nem se fala.
Corria para a “Fotoptica”, pegava o envelope, abria e via uma a uma rapidamente para achar a dela.
Até hoje tenho fotos do colégio e até da turma da faculdade onde “elas” aparecem.
Hoje não, você bate a foto, vê se ficou boa, caso contrário bate outra, e outra, e outra...
Vejam as diferenças: a denominação das fotos, a primeira era “auto-retrato” a segunda é “selfie”, reflexo da globalização.
A foto de 1965 ou 66 eu bati de primeira e bingo!
Lembrem-se da recomendação do “Macedão”! Nada de desperdício!
Para ter a foto de 2014 eu bati ao menos quinze chapas, digo fotos. Depois escolhi a que saiu melhor... ou “menos pior”, no meu caso.
A foto antiga era em preto e branco. Hoje, só foto artística é em preto e branco, aliás, em “b&w”, é mais charmoso!
Agora, a maior diferença das duas fotos é que na antiga o moleque queria ser adulto e na de 2014 o velho ainda quer ser uma criança...
“Não fique tirando fotos à toa, revelar é muito caro!”
Então, cada foto era estudada e planejada, não poderia haver desperdício.
Não sei de onde saiu a idéia desse auto-retrato. Estava na casa do meu amigo Marcello Artacho e bati.
Além de caro para revelar, demorava para as fotos ficarem prontas. Dependendo do filme, uma semana. Existia um tipo de filme que era relevado no Panamá!
Mas no fundo, aquela espera e ansiedade em vê-las prontas era algo gostoso que não existe mais.
Primeiro, porque queríamos ver as fotos e também se teriam saído boas.
E quando batíamos uma foto daquela menina da qual éramos apaixonados, mas nunca tivemos coragem de dizer então! Nem se fala.
Corria para a “Fotoptica”, pegava o envelope, abria e via uma a uma rapidamente para achar a dela.
Até hoje tenho fotos do colégio e até da turma da faculdade onde “elas” aparecem.
Hoje não, você bate a foto, vê se ficou boa, caso contrário bate outra, e outra, e outra...
Vejam as diferenças: a denominação das fotos, a primeira era “auto-retrato” a segunda é “selfie”, reflexo da globalização.
A foto de 1965 ou 66 eu bati de primeira e bingo!
Lembrem-se da recomendação do “Macedão”! Nada de desperdício!
Para ter a foto de 2014 eu bati ao menos quinze chapas, digo fotos. Depois escolhi a que saiu melhor... ou “menos pior”, no meu caso.
A foto antiga era em preto e branco. Hoje, só foto artística é em preto e branco, aliás, em “b&w”, é mais charmoso!
Agora, a maior diferença das duas fotos é que na antiga o moleque queria ser adulto e na de 2014 o velho ainda quer ser uma criança...